17 de abril de 2023

Decadência gastronômica em viagens aéreas

Numa das antigas propagandas da Varig (acima) lemos: … e assim se sucedem os deliciosos pratos que Você saboreia a bordo de um Boeing 707 da Varig. Escolha, no variado menu do "dîner à la carte", as iguarias que mais lhe agradam, beba o seu vinho preferido, peça o licor, o whisky ou o cocktail de sua predileção.


A decadência das refeições nos voos é assustadora. Alimentos massificados ou um snack agravam a debacle no nível de vida. 

Há poucas décadas, elas eram servidas com talheres de prata, copos de vidro e louças de porcelana. 

O cardápio à la carte podia incluir ostras, coquetel de caranguejo, lagosta, presunto serrano, champanhe e outros requintes. 

A Pan Am introduziu pratos quentes, anotando os pedidos e servindo-os num local especial da aeronave. 


A Air France optou pela gastronomia francesa, com caviar Beluga, vinhos exclusivos e champanhe. 

A Lufthansa oferecia cerveja de barril. Com a classe econômica, o nível abaixou. 

Surgiram talheres descartáveis e comidas digeríveis às pressas. A Ryanair desceu mais rumo ao miserabilismo; em lugar de refeições oferece lanches.

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