24 de dezembro de 2007

A tradição familiar da Árvore de Natal


A foto no alto é da pintura de Franz Streussenberger (1806 – 1879). Representa a primeira Árvore de Natal na cidade austríaca de Ried, concebida e ornada, em 1840, no lar da família Rapolter.

Depois do Presépio, a Árvore de Natal é o símbolo mais expressivo da época natalina — sobretudo em tempos passados, nos quais o aspecto comercial do Natal não era tão protuberante e agressivo.

No século XIX, a Árvore de Natal — também conhecida em alguns países europeus como a “Árvore de Cristo” (leia abaixo uma comovente narrativa a respeito) — espalhou-se pelo mundo inteiro como símbolo da alegria própria ao Natal para se festejar o nascimento do Divino Infante. Mas muitos séculos antes, consta que no período medieval, corria uma história muito bonita narrando que, na noite bendita do nascimento do Menino Jesus, muitas árvores floriam em pleno inverno em paisagens cobertas pela neve...

Desde meados do século XVII, temos notícias que na Alsácia (França) famílias enfeitavam pinheirinhos por ocasião do Natal, geralmente cobertos de neve. Nos séculos seguintes espalhou-se o encantador costume de montar a Árvore de Natal com anjinhos e estrelas nos galhos; depois com chocolates e balas. Mais tarde, as famílias foram acrescentando outros ornatos como frutas douradas, bolinhas pintadas com as mais belas cores; por vezes com guirlandas, fitas coloridas e velinhas, e, no alto do pinheiro, uma agulha com todas as cores do arco-íris — assemelhava-se a um lustre do Céu ou de um mundo maravilhoso próximo do Paraíso.
Deus se comprouve com a humildade do pinheiro

Uma antiga lenda está na origem do pinheirinho de Natal:

“Conta-se que, quando os pastores foram adorar o Divino Infante, decidiram levar-Lhe frutos e flores produzidos pelas árvores de modo prodigioso. Depois dessa colheita, houve uma conversa entre as plantas, num bosque. Regozijavam-se elas de ter podido oferecer algo a seu Criador recém-nascido: uma, suas tâmaras; outra, cerejeira e a laranjeira, que haviam ofertado tanto flores quanto frutos. Do pinheiro, porém, ninguém colheu nada. Pontudas folhas, ásperas pinhas, não eram dons apresentáveis...

O pinheiro reconheceu sua nulidade. E não se sentindo à altura da conversa, rezou em silêncio: “Meu Deus recém-nascido, o que Vos oferecerei? Minha pobre e nula existência. Esta, alegremente Vo-la dedico, com grande agradecimento por me terdes criado na vossa sabedoria e bondade”.

Deus se comprouve com a humildade do pinheiro. E, em recompensa, fez descer do céu e se afixarem nele uma multidão de estrelinhas. Eram de todos os matizes que existem no firmamento: douradas, prateadas, vermelhas, azuis...



Quando outro grupo de pastores passou, levou não apenas os frutos das demais árvores, mas também o pinheiro inteirinho, a árvore de tal forma maravilhosa, da qual nunca se ouvira falar!

E lá foi o pinheiro ornar a gruta de Belém, sendo colocado bem junto do Menino Jesus, de Nossa Senhora e de São José”.
Diletos Amigos, humildemente peçamos à Santíssima Mãe do Menino Jesus que, assim como na fábula do pinheirinho, nos coloque também bem próximos de seu Divino Filho e nunca nos distanciemos dele. E que, ao longo dos 366 dias de 2008, o Menino Jesus esteja sempre próximo de nós. Que Ele esteja sempre presente em todos os lares católicos e particularmente naqueles dos Amigos que “visitam” este Blog da Família e que incentivaram-me a esta iniciativa. Uma iniciativa com o objetivo de fornecer aos pais e mães de família subsídios para se manter a fidelidade à moral católica e, assim, podermos juntos resistir às forças revolucionárias que procuram desagregar e extinguir a instituição familiar.


A todos um Santo e Feliz Natal e um Novo Ano repleto de graças e dons muito especiais!
Uma bela história contada por Rosegger, autor do livro “A vida popular na Estíria”, narra como surgiu, no seio de uma família católica da Áustria do século XIX, o costume de montar a Árvore de Cristo por ocasião do Natal.

“Era um anseio que decidira pôr em prática naquela noite, antes que minha mãe chegasse à cozinha para preparar a refeição matutina. Eu ouvira falar muito a respeito da celebração do Natal nas cidades: devia-se colocar sobre a mesa um pinheirinho, verdadeira arvorezinha do bosque; afixar velazinhas em seus ramos e acendê-las; e depositar embaixo dele presentes para as crianças, esclarecendo que havia sido o Menino Jesus que os tinha trazido.



Então pensei em montar uma árvore de Cristo para meu pequeno irmão, Nickerl. Mas tudo em segredo...

Depois de já ter clareado o dia, saí em meio ao nevoeiro gelado. Este protegeu-me do olhar das pessoas que trabalhavam em torno da casa, no momento em que voltei do bosque com um pequeno cimo de pinheiro e corri para o galpão das carroças.

Logo se fez noite. A criadagem estava ainda ocupada nos estábulos ou nos quartos da casa, onde, segundo o costume da Noite Santa, lavavam a cabeça e se vestiam com os trajes de festa. Na cozinha, minha mãe fazia os sonhos doces para o dia de Natal. E meu pai, com o pequeno Nickerl, percorria a propriedade para abençoá-la, levando para isso num recipiente carvões incandescentes; sobre eles espalhava incenso, percorrendo todas as dependências da herdade, a fim de incensá-las, enquanto rezava em silêncio. Era preciso expulsar os maus espíritos e atrair as bênçãos angélicas para a casa.

Enquanto o pessoal se ocupava em suas tarefas lá fora, eu preparava na sala grande a Árvore de Cristo. Tirei a arvorezinha do meio da lenha e coloquei-a sobre a mesa. Depois cortei de um maço de cera dez ou doze velazinhas e coloquei-as sobre os pequenos galhos. Embaixo, aos pés da arvorezinha, depositei um pão doce.

Ouvi então passos lentos e suaves na parte de cima da casa. Eram meu pai e meu irmãozinho que já estavam lá e abençoavam o sótão. Logo chegariam ao salão. Acendi as velazinhas e me escondi atrás do forno. A porta se abriu e eles entraram com seu recipiente de incenso. E ficaram parados.

— O que é isto? Perguntou meu pai com voz baixa mas prolongada.

O pequeno Nickerl fitava emudecido. Nos seus olhos grandes, redondos, espelhavam-se corno estrelinhas as luzes da Árvore de Cristo.



Meu pai avançou devagar para a porta da cozinha e chamou baixinho:

— Mulher, mulher! Venha ver um pouco.

E quando ela apareceu:

— Mulher, foste tu que fizeste

— Maria e José! exclamou minha mãe. O que deixastes sobre a mesa?

Logo chegaram também os criados e criadas, vivamente impressionados com a inédita
visão. Então um rapaz que viera do vale fez a suposição:

— Poderia ser uma Árvore de Cristo!

Seria realmente verdade que os anjos trazem do Céu tal arvorezinha? Eles a contemplavam e se admiravam. E a fumaça do incenso enchia a sala inteira, de modo que era corno um delicado véu que pousava sobre a arvorezinha iluminada.

Minha mãe procurou-me na sala com o olhar:

— Onde está o Pedro?

Julguei então ser o momento de sair do canto do forno. Tomei pelas frias mãozinhas o pequeno Nickerl, que continuava emudecido e imóvel, e levei-o para junto da mesa. Ele quase resistiu. Mas eu lhe disse, em tom profundamente solene:

— Não temas, irmãozinho! Olha: o querido Menino Jesus te trouxe uma árvore de Cristo.

Ela é tua!
O menino estava contentíssimo. E juntou as mãos como fazia na igreja para rezar”.





23 de dezembro de 2007

Mais material “didático” contaminado de doutrinação marxista

Recebi de um Amigo o artigo abaixo (em itálico), sugerindo-me publicá-lo neste Blog da Família, pois muito vinculado com o que aqui temos tratado a respeito de “livros didáticos”, contaminados de doutrinação marxista.

É o caso de uma mãe (Da. Mirian Macedo, 53 anos) que retira sua filha (Luísa, 15 anos) de um colégio devido ao assustador material escolar posto à disposição da adolescente.

Além do mais, o referido artigo servirá aos pais de família como um exemplo a mais do estado — calamitoso — em que se encontram os materiais “didáticos” que circulam em inúmeros colégios — pobres estudantes... Estes, muitas vezes, para acertarem a uma questão, são obrigados a optar pelo erro. Até lá chegamos: as respostas corretas poderão ser consideradas erradas e vice-versa.

No referido artigo, a mãe, ex-jornalista, Da. Mírian Macedo aponta inclusive para conotações pornográficas de certos textos, ademais de idéias tendenciosas, falsificações históricas e erros crassos. Um dos erros grosseiros: numa apostila trata-se da destruição das cidades de Sodoma e Gomorra relacionando-as... com o dilúvio e a arca de Noé!!! Aquelas cidades pecadoras — e por isso destruídas num castigo fulminante — estão relacionadas com Abraão, o Patriarca. O que tem a ver Noé e o dilúvio com Sodoma e Gomorra? Nada, absolutamente nada!

Da. Mírian comenta que, vendo uma das apostilas em mãos de sua filha, correu os olhos no texto e viu que se tratava de uma “panfletagem grosseira” e de “porno-marxismo”.

Da. Mírian Macedo e sua filha Luísa

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Acabei de tirar minha filha do Colégio

Por Mírian Macedo


Acabei de tirar minha filha, de 15 anos, do Colégio Pentágono/COC (unidade Morumbi - São Paulo) em protesto contra o método pedagógico "porno-marxista" adotado pela escola no ensino médio este ano. O sistema COC, que começou como cursinho pré-vestibular há cerca de 40 anos em Ribeirão Preto-SP, está implantado hoje em mais de 150 escolas em todo Brasil, atingindo cerca de 200 mil alunos. O Pentágono - que, além do Morumbi, tem colégios em Alphaville e Perdizes - é uma das escolas-parceiras.

As provas de desvio moral-ideológico são incontáveis. Numa apostila de redação, a escola ensina "como se conjuga um empresário" e, para tanto, fornece uma seqüência de verbos retratando a rotina diária deste profissional:

"Acordou, barbeou-se... beijou, saiu, entrou... despachou... vendeu, ganhou, lucrou, lesou, explorou, burlou... convocou, elogiou, bolinou, estimulou, beijou, convidou... despiu-se... deitou-se, mexeu, gemeu, fungou, babou, antecipou, frustrou... saiu... chegou, beijou, negou, etc., etc.".

A página 4 da apostila de Gramática ostenta a letra de uma música de Charlie Brown Jr, intitulada Papo Reto (Prazer É Sexo O Resto É Negócio) – assim mesmo, tudo em maiúscula, sem vírgula. Está escrito: "Otário, eu vou te avisar:/ o teu intelecto é de mosca de bar/ (...) Então já era,/ Eu vou fazer de um jeito que ela não vai esquecer".

Noutro exemplo, uma letra de Vitor Martins, da música Vitoriosa:
"Quero sua alegria escandalosa/ vitoriosa por não ter vergonha/ de aprender como se goza".

As apostilas de História e Geografia, pontilhadas de frases-epígrafes de Karl Marx e escritas em 'português ruim', contêm gravíssimos erros de informação e falsificação de dados históricos. Não passam, na verdade, de escancarados panfletos esquerdejosos que as frases abaixo, copiadas literalmente, exemplificam bem:
"Sabemos que a história é escrita pelo vencedor; daí o derrotado sempre ser apresentado como culpado ou condições de inferioridade (sic). Podemos tomar como exemplo a escravidão no Brasil, justificada pela condição de inferioridade do negro, colocado (sic) como animal, pois era ‘desprovido de alma’. Como catequizar um animal? Além da Igreja, que legitimou tal sandice, a quem mais interessava tamanha besteira? Aos comerciantes do tráfico de escravos e aos proprietários rurais. Assim, o negro dava lucro ao comerciante, como mercadoria, e ao latifundiário, como trabalhador. A história pode, dessa forma, ser manipulada para justificar e legitimar os interesses das camadas dominantes em uma determinada época".

Sandice é dizer que a Igreja legitimou a escravidão. Em 1537, o Papa Paulo III publicou a Bula Veritas Ipsa (também chamada Sublimis Deus), condenando a escravidão dos 'índios e as mais gentes'. Dizia o documento, aqui transcrito em português da época que "com authoridade Apostolica, pello teor das presentes, determinamos, & declaramos, que os ditos Indios, & todas as mais gentes que daqui em diante vierem á noticia dos Christãos, ainda que estejão fóra da Fé de Christo, não estão privados, nem devem sello, de sua liberdade, nem do dominio de seus bens, & que não devem ser reduzidos a servidão".

Outra pérola do samba do crioulo doido, extraída da apostila de História:
"O progresso técnico aplicado à agricultura (...) levou o homem a estabelecer seu domínio sobre a produção agrícola em detrimento da mulher".

Ok, feministas. Agora, tratem de explicar a importância e o poder das inúmeras deusas na mitologia dos povos mesopotâmicos, especialmente Inana/Ishtar, chamada de Rainha do Céu e da Terra, Alta Sacerdotisa dos Céus, Estrela Matutina e Vespertina e que integrava, com igual poder, a Assembléia dos Deuses, ao lado de Anu, Enlil, Enki, Ninhursag, Nana e Shamash. Na Suméria,"tanto deuses quanto deusas eram patronos da cultura; forças tanto femininas quanto masculinas estavam envolvidas com a criação da civilização. A realidade dos papéis das mulheres dentro de casa estava em perfeito acordo com a projeção destes papéis no mundo divino". (Tikva Frymer-Kensky em seu livro de 1992, In the Wake of Goddesses: Women, Culture and Transformation of Pagan Myth. Fawcet-Columbine, New York.

Mais delírio marxista de viés esquerdológico:
"Estas transformações provocaram a dissolução das comunidades neolíticas, como também da propriedade coletiva, dando lugar à propriedade privada e à formação das classes sociais, isto é, a propriedade privada deu origem às desigualdades sociais - daí as classes sociais - e a um poder teoricamente colocado acima delas, como árbitro dos antagonismos e contradições, mas que, no final de tudo, é o legitimador e sustentáculo disso: o Estado". (Definição de propriedade privada, classes sociais e de Estado, em sentido marxista, no neolítico, nem Marx!).

Calma, não acabou: No capítulo sobre a Mesopotâmia, a apostila informa que o deus Marduk (grafado Manduque) ordenou a 'Gilgamés' que construísse uma arca para escapar do dilúvio. (Gilgamesh é, na verdade, descendente do Noé caldeu/sumério, chamado Utnapishtin/Ziusudra. É Utnapishtin que conta a Gilgamesh a história da arca e do dilúvio. Há versões em que Ubaretut, filho de Enki, é que é o verdadeiro Noé; Utnapishtin apenas revela a história do dilúvio a Gilgamesh).

Outro trecho informa que o "dilúvio seria enviado por Deus, como castigo às cidades de Sodoma e Gomorra". (Em Genesis (19,24), lê-se: "O Senhor fez então chover do céu enxofre e fogo sobre Sodoma e Gomorra". Além disto, a destruição de Sodoma e Gomorra nada tem a ver com Noé e sim, com o patriarca Abraão e seu sobrinho Ló).

Outros achados:
"Diz a tradição que Sargão era filho de um jardineiro, o que nos faz pensar que, nesta época, como era possível alguém das chamadas camadas baixas da sociedade, ter acesso ao poder?". (Que reflexão revolucionária! E que estilo!).

No capítulo "Geografia das contradições" lê-se: "Uma das graves contradições relaciona-se à economia: na sociedade capitalista quase todos trabalham para gerar riquezas, mas apenas uma minoria burguesa se apropria dela (sic) (...) Por outro lado, é necessário compreender que a sociedade foi e é organizada por meio das relações sociais de produção. Entre nós, e na maioria dos países, temos o modo de produção capitalista, em que a relação básica é representada pelo trabalho. Nele encontram-se os proprietários dos meios de produção e os trabalhadores que, não possuindo os meios de produção, vendem sua força de trabalho". (Marxismo puro, simples assim).

O mais grave é que estas apostilas, de viés ideológico explícito, vêm sendo adotadas por um número cada vez maior de escolas no País. Além das escolas próprias, o COC faz parcerias com quem queira adotar o sistema, como aconteceu este ano com o Colégio Pentágono, onde minha filha estuda desde o primário. Estas apostilas têm de ser proibidas e as escolas-parceiras e o COC têm de ser responsabilizados. É a escuridão reinante.

4 de dezembro de 2007

Coleção “Besteirol Marxista” -- Livros didáticos ou de ficção?

Volto à carga a respeito de livros ("didáticos") da coleção “Besteirol Marxista...” Sem dúvida esta aumentando as escolas onde ensinam imbecilidades, onde há cursos de bestialogia. E não me refiro aos educandários do MST — nos quais os “santos”, apresentados aos meninos e meninas para serem cultuados, são tiranos da laia de um sanguinário Mao Tsé-Tung, por exemplo. Refiro-me a escolas do sistema público de ensino e mesmo de colégios particulares. Nos educandários do MST estaria na lógica do currículo, pois pretendem transformar aqueles pobres meninos em terroristas-invasores da propriedade alheia. Aliás, um amigo enviou-me um documento mostrando que o MST já conta com aproximadamente 2000 escolas, (de)formando cerca de 160 mil alunos. Que futuro terão esses alunos?! Que futuro terá a propriedade particular?! De onde vem a dinheirama para tais escolas?!

Mas minha insistência em tratar dos livros “didáticos, que já estão circulando em colégios, é para alertar pais e mães de família para os absurdos que estão ensinando às nossas crianças. Muitas vezes, erros grosseiros encontram-se em livros distribuídos gratuitamente pelo Ministério da Educação "deste (des)governo" para "fazer" as cabecinhas infantis com um ideário comuno-marxista.

Encarregados de preparar tais livros, a maioria composta de petistas, estão revirando nosso glorioso passado pelo avesso, reescrevendo a História. Não podemos aceitar que continuem impunemente fazendo essas deturpações históricas.

Os pais e mães de família precisam ficar de olho no que seus filhos estão (des)aprendendo. Por exemplo, após os pequenos chegarem das escolas, esperar um momento tranqüilo em casa e perguntar-lhes o que de interessante aprenderam naquele dia. Interessar pelo que eles dizem dos estudos e dos professores e, pacientemente, encorajá-los naquilo que for correto e explicar-lhes o que há de equivocado naquilo que lhes foi ensinado erroneamente. Conforme o caso, justifica-se uma reclamação junto ao professor, ou mesmo ao diretor do colégio.

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Abaixo seguem mais dois exemplos dessa panfletagem marxista nos colégios com o objetivo de forçar o doutrinamento dos alunos.


“O Globo”, quinta-feira, 29 de novembro de 2007
Capitalismo em versão polêmica no São Bento
A utilização de ilustrações do livro Capitalismo para principiantes, do escritor Carlos Eduardo Novaes, num teste de geografia para alunos da 7ª série do ensino fundamental do Colégio São Bento, um dos mais tradicionais do Rio, está causando polêmica. Ex-alunos, amigos e admiradores da escola enviaram uma carta e um abaixo-assinado ao reitor da instituição protestando contra a escolha feita pelo professor. Eles qualificam o texto como “impertinente e medíocre no conteúdo, repulsivo na forma”, e, além disso, “subversivo na mensagem moral e pedagógica por fazer apologia do comunismo, ridicularizar o Evangelho e invocar o nome de Deus”.
Ontem, a polêmica chegou ao ex-blog do prefeito Cesar Maia, que anunciou a discussão no colégio com o título Marxismo de quinta categoria e fora de época gera conflito no tradicional colégio católico São Bento.
O trabalho de geografia surpreendeu os pais de alunos logo na primeira página: o quadrinho inicial, retirado da obra de Novaes, usa o prólogo do Evangelho, segundo São João (“No princípio era o Verbo”), para ilustrar uma sociedade perfeita, onde se dizia “eu trabalho, tu trabalhas, ele trabalha”.
No quadrinho seguinte, quando surge o capitalismo, aparece, sob a frase “com a chegada do capitalismo, mudou o verbo do princípio”, a caricatura de um homem falando: “eu lucro, tu trabalhas e ele reclama da inflação”. Na terceira ilustração, o autor diz que num momento em que o Criador estava distraído é criada a propriedade privada dos meios de produção.
O reitor do colégio, dom Tadeu de Albuquerque, disse que só tomou conhecimento do caso ontem à tarde e ainda não tinha tido tempo de analisar a questão.


“O Globo”, quinta-feira, 15 de novembro de 2007
Socialistas nota 10
Carlos Alberto Sardenberg
Por acaso a doutrina marxista é oficial e obrigatória no Brasil? Se não for, é preciso anular as provas feitas pelos alunos de serviço social no último Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes, do Ministério da Educação).
Os testes não deixam outra possibilidade: se o universitário concorda com a idéia de que a história e a sociedade se movem, e se explicam, pelo conflito de classes entre capital e trabalho, então deve ter tirado nota dez.
Se, ao contrário, o universitário pensa que a liberdade individual, o mercado livre e o direito de propriedade constituem os melhores fundamentos das relações sociais e econômicas — esse aluno errou a maior parte das questões.
Se pensa isso e foi esperto, não errou, pois as questões são construídas de tal modo que a “resposta socialista” surge como obviamente correta e a outra, “neoliberal”, parece uma estupidez ou uma ingenuidade.
Para o Enade, ou a mídia é de uma santidade exemplar, impoluta e infalível; ou não existe a menor liberdade de imprensa e de opinião e a mídia dita democrática é sempre um truque para calar os trabalhadores e suas lideranças.
Ou seja, é golpista a mídia que mostra mensalões e aloprados e critica posições do governo Lula. Que o PT diga isso, tudo bem, é parte da democracia. Que o MEC coloque isso como resposta correta no Enade, é lavagem cerebral. E deve ser ilegal.