Mostrando postagens com marcador Santos Inocentes. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Santos Inocentes. Mostrar todas as postagens

17 de abril de 2025

Pompas reais de Jesus Cristo reveladas pelo Santo Sudário

 

 Museu do Santo Sudário, em Turim

Ficou cientificamente expresso no Santo Sudário de Turim que Nosso Senhor foi sepultado com símbolos e honras exclusivas dos reis de Israel

 

·         Luis Dufaur

 

A exposição itinerante “The Mystery Man” — da qual tratamos na edição de junho/2023 desta revista — continua percorrendo a Espanha e, enquanto escrevemos, é exibida nas catedrais de Caravaca de la Cruz, em Múrcia, e de Elche, no Alicante. Seu giro suscita um interesse sempre renovado pelo Santo Sudário que envolveu o Corpo Santíssimo de Jesus, tendo sido publicados depoimentos de especialistas com novas descobertas, entre eles os do Dr. Jorge Manuel Rodríguez Almenar, professor de Direito na Universidade de Valencia e presidente do Centro Espanhol de Sindonologia. Este centro é formado por especialistas que estudam o Santo Sudário cientificamente, respeitando as Sagradas Escrituras.

O Prof. Rodríguez Almenar mostrou que Nosso Senhor Jesus Cristo recebeu em seu sepultamento o mesmo tratamento reservado aos reis de Israel. Tanto pelo lado paterno, São José, como pelo materno, a Santíssima Virgem, Ele foi príncipe da casa real fundada pelo rei David. Se se respeitasse o direito, Jesus herdaria a coroa. Mas ela estava nas mãos de usurpadores, porque o direito dinástico não era mais respeitado pelas autoridades do tempo.

 

Cristo Rei – Basílica de Cristo Rei, Paola (Arquidiocese de Malta).

Genealogicamente Nosso Senhor era o herdeiro legítimo


A genealogia de Maria descrita por São Lucas (3, 23-38) mostra a linhagem real de seu Divino Filho, sendo Ela descendente de Abraão, patriarca fundador do povo eleito, e de David, fundador da estirpe dos reis de Israel.

Os evangelhos de São Mateus (1, 1-17) e de São Lucas (3, 23-38) descrevem a linhagem real de “Jesus Cristo, filho de David, filho de Abraão” (Mt 1, 17). Por sua vez, São José era sucessor por via masculina do rei David, também da tribo de Judá. Em consequência, Jesus Cristo era o primogênito, herdeiro dos direitos da casa de David. 

A série de usurpadores — iniciada por Herodes I Magno, descendente de Esaú, e continuada por seus filhos, entre os quais, Herodes III Antipas, do tempo da Paixão — ocupava o trono por intrigas com Roma, sendo odiada pelo povo. 

Israel era um protetorado romano controlado por uma legião militar sob o comando do cônsul Pôncio Pilatos, a quem não interessava esse problema dinástico. Ele só queria garantir o domínio dos Césares na região e ser promovido na administração do Império. Entretanto, a questão da monarquia de Jesus — e não só a sua superioridade como Sumo Sacerdote porque Filho de Deus — está no centro dos iníquos processos que levaram à sua crucifixão. 


 

Jesus entrou em Jerusalém como entrara outrora Salomão


O rei Salomão entra em Jerusalém
montado em uma mula.
Até os Reis Magos, vindos de outros países, sabiam da estirpe régia de Jesus Cristo. Por isso, quando chegaram a Jerusalém, perguntaram “onde está o rei dos judeus que acaba de nascer?” (Mt 2,2). Herodes, sempre ignaro da legitimidade, apelou aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas do povo. E estes responderam que o profeta Miqueas (Miq 5,2) anunciara onde nasceria o rei prometido, o Emanuel: “Belém, terra de Judá, [...] de ti sairá o chefe que governará Israel, meu povo” (Mt 2, 4-6). Os Apóstolos também, antes de Pentecostes, viam nele um futuro rei e até especularam sobre o posto que teriam na sua corte: “pelo caminho haviam discutido entre si qual deles seria o maior” (Mc 9, 31). 

Todos os Evangelhos (Mt 21, 1-11; Mc 11, 1-11; Lc 19, 28-40; Jo 12, 12-15) descrevem Nosso Senhor Jesus Cristo ingressando em Jerusalém montado num jumento, sob aclamações populares que só podiam ser feitas a um rei messiânico anunciado pelos profetas como um rei sacrossanto, inviolável e ideal, sobre quem repousa o espírito divino, que governará com sabedoria e justiça, prudência e coragem, ciência e temor de Deus.

Essa entrada em Jerusalém no Domingo de Ramos (Mc 11, 2; Lc 19, 30) só tinha um precedente: o ingresso histórico de Salomão montado numa mula que lhe foi dada por David: “fazei montar na minha mula o meu filho Salomão” para ser ungido rei (1Rs 1, 32-40). O povo estendeu suas vestes no caminho como fazia a seus monarcas (Lc 19, 35-37).

Nosso Senhor não impediu que O aclamassem rei com as palavras “Hosana ao Filho de David! Bendito o que vem em nome do Senhor!” (Lc 19, 38-40; Mt 21, 9,15). Porém, Ele nunca reivindicou o reinado temporal sobre Israel, mas sim uma monarquia completa e divina sobre toda a ordem da Criação, no sentido contido na devoção a Cristo-Rei. Entretanto, o Sinédrio, conhecedor do que estava escrito e vendo a reação do povo, reiterou sua vontade de matá-Lo.

O Sinédrio acusou Nosso Senhor diante Pilatos de se dizer rei dos judeus, única acusação que impressionaria o cônsul romano. Este então O interrogou: “És o rei dos judeus? Sim, respondeu-lhe Jesus” (Mt 27, 11), esclarecendo que era sobretudo Rei de um reino mais alto: o dos Céus e de toda a Terra. Para Pilatos foi suficiente para encerrar o caso e declarar que não via culpa alguma em Jesus.

Porém, o populacho, instigado pelo Sinédrio, bradava: “Não temos outro rei senão César”. Agindo assim, eles recusavam o Redentor prometido pelos Patriarcas e pelos Profetas, bem como seu rei legítimo, sucessor de David. Interessado somente nos efeitos do processo em Roma, Pilatos indagou aos sacerdotes: “Hei de crucificar o vosso rei?”. E os sumos sacerdotes confirmaram: “Não temos outro rei senão César!” (Jo 19, 15) e acrescentaram que se não O matasse, eles o denunciariam ao imperador. O argumento de perder os favores de César levaram o venal Pilatos a cometer o pior crime da História, lavando as mãos para demonstrar que não era responsável pela acusação.

Por fim, Pilatos mandou fixar no alto da Cruz uma tábua com a inscrição, em grego, hebraico e latim: “Jesus Nazareno Rei dos Judeus” (Iesus Nazarenus Rex Iudaeorum). É o I.N.R.I. que vemos habitualmente nos crucifixos. Era esse o “crime” alegado pelo Sinédrio, porém “os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos: Não escrevas: Rei dos judeus, mas sim: Este homem disse ser o rei dos judeus”. Agastado, Pilatos os repeliu dizendo: “O que escrevi, escrevi.” (Jo 19, 19-22) 

 

À semelhança de Salomão, Nosso Senhor Jesus Cristo, sendo igualmente rei, entra em Jerusalém no lombo de uma mula (Pietro Lorenzetti (1280-1348). Basílica Inferior de São Francisco, Assis)


Santo Sudário aponta “rito funerário próprio de um rei”


Prof. Rodríguez Almenar
O Prof. Rodríguez Almenar [foto ao lado] focaliza os símbolos no enterro de Nosso Senhor. Tendo sido crucificado como um malfeitor, seu Corpo deveria ser jogado numa fossa comum. Porém, foi envolvido com o Santo Sudário — um tecido de 4,42m x 1,13m destinado para fazer as vestimentas alvíssimas com as quais o Sumo Sacerdote do Templo ingressava no Sancta Sanctorum onde estava a Arca da Aliança com as Tábuas da Lei, na cerimônia mais santa e mais solene do ano, o Yom Kippur ou “Dia da Expiação”, ou “Dia do Perdão”. Essa máxima solenidade havia sido ordenada por Deus a Moisés (Lev 23-27). Contudo, a Arca da Aliança contendo as tábuas dos Dez Mandamentos estava desaparecida desde o século VI a.C., quando Jerusalém foi invadida por Nabucodonosor II, o rei da Babilônia que escravizou os judeus e os levou para a Caldeia. 

O Sumo Sacerdote devia se apresentar revestido com uma sarja de linho puro em “espinha de peixe”, ao que tudo indica vinda da Índia, desconhecida no Oriente Médio e que só se usaria na Europa a partir do século XV. Esse tecido requintadíssimo, o mais caro que se podia achar em Jerusalém, teria sido obtido no próprio Templo por José de Arimateia — homem riquíssimo, “discípulo oculto” e membro do Sinédrio — e entregue por ele, porque considerava que Jesus merecia um enterro digno de um rei e Sumo Sacerdote. Também providenciou o túmulo que tinha mandado fazer para si, exclusivo de pessoas muito ricas.

Nosso Senhor, pelo valor infinito de sua Redenção, agiu como o divino Sumo Sacerdote que com seu sacrifício redimiu a humanidade do pecado original. Era coerente que fosse envolvido nesse tecido simbólico da expiação. 

 

A Dedicação do Templo de Jerusalém construído pelo Rei Salomão - Bíblia de William Brassey Hole. O Sumo Sacerdote se apresentava com uma roupagem alvíssima, feita com o mesmo tipo de pano usado séculos depois no Santo Sudário.

Outros símbolos monárquicos no Sudário


No Santo Sudário também foram encontrados vestígios de unguentos usados no enterro dos reis, como os menciona o historiador Plinio o Velho (23-79 d.C.). A Dra. Marzia Boi [foto], professora da Universidade das Ilhas Baleares, aprofundou o estudo dos ritos dos sepultamentos reais no Mediterrâneo no século I e apontou os óleos, bálsamos e unguentos — entre os quais se destacava em alta proporção o pólen de Helichrysum, ou Sempreviva amarela, além de Crisântemo e Amaranto, símbolos da imortalidade, que eram aplicados na preparação do corpo dos reis ou personagens de alta estirpe. Ela mostrou que o sepultamento de Nosso Senhor foi realizado com honras próprias aos reis, e implicava a “preparação do cadáver com bálsamos e óleos” do modo como foi feito. 


Também o microscópio revelou tipos de flores que, “conforme está documentado desde remotos tempos”, eram usualmente utilizadas nos enterros reais. Destacou os pólens de Helichrysum, láudano, terebinto, gálbano aromático ou lentisco. Esse uso estava de acordo com a estirpe régia de Jesus Cristo. E coube a Nossa Senhora, sua Mãe com o auxílio das santas mulheres, preparar o Santíssimo Corpo de seu Filho para a sepultura de acordo com os costumes da família real. 

 

Embalsamaram e envolveram o Divino Corpo no Santo Sudário sobre a Pedra da Unção hoje venerada na igreja do Santo Sepulcro

Sepultamento único, próprio a um rei


Tudo pesado e medido, o Prof. Rodríguez Almenar conclui que no caso do Homem do Santo Sudário “não se tratou de um sepultamento qualquer, mas se praticou um rito funerário próprio de um rei”. Foram Nossa Senhora, princesa da casa de David, e as santas mulheres também de extração aristocrática, observantes da Lei de Moisés, que sabendo como agir com gente de alta extração, embalsamaram e envolveram o Divino Corpo no Santo Sudário sobre a Pedra da Unção hoje venerada na igreja do Santo Sepulcro.

O presidente do Centro Espanhol de Sindonologia conclui que todos os dados do Santo Sudário apontam que Jesus Cristo foi enterrado como um monarca. O contrário implica em achar que todos os dados cientificamente compulsados não fazem sentido.

A ciência sublinha assim, com suas descobertas, o valor infinito da Redenção obtida para a nossa salvação por um monarca supremo do povo eleito e o Sumo Sacerdote que foi Deus feito homem. As descobertas científicas no Santo Sudário inspiram reflexões próprias para a Semana Santa. Sendo Rei de todas as almas e implicitamente de cada pessoa, Jesus Cristo governa cada uma com a solicitude, o afeto e a atenção como se ela fosse a única alma sobre a qual Ele exercesse o seu império. Ele é o modelo de todos os reis ou chefes de Estado; é Rei de misericórdia e de amor, de um reinado que “não é deste mundo” (Jo 18, 36) com o intuito de levar cada alma a seu Reino verdadeiro que não terá fim. 

O Santo Sudário como que reservou estas comprovações da Majestade suprema de Cristo-Rei para nossa época a fim de reavivar a lembrança da soberania universal de Jesus Cristo sobre as pessoas e os povos. Precisamente para nossa época, cada vez mais seduzida por opções falsas ou iníquas — sejam elas liberal-democráticas, libertárias ou socialo-comunistas ou, no campo religioso, falsos ecumenismos e relativismos concessivos às piores abominações morais, teológicas ou litúrgicas.


23 de dezembro de 2018

CONVITE: Em Curitiba, no Dia dos Santos Inocentes, manifestação contra o aborto

“O Massacre dos Santos Inocentes” (detalhe do quadro de Hans Memling, 1480)

Recebi o e-mail abaixo, proveniente de um incansável combatente na luta contra o aborto em Curitiba. Na data do evento em epígrafe, estou impossibilitado viajar até à simpática e acolhedora capital paranaense, mas estendo o convite a todos nossos leitores que possam participar desse importante evento em defesa da vida inocente. 

Caro Paulo Roberto
Que a Paz da Sagrada Família JESUS, Maria e José, esteja com você, com seus familiares e no seu apostolado! 

Eu estou lhe enviando este e-mail para saber se você poderia vir à Curitiba, para a Missa e Manifestação Pró-Vida do Dia dos Santos Inocentes (28/12/19)? Esta Missa ocorrerá na Catedral Basílica de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, situada na Praça Tiradentes, ao Meio-Dia e será celebrada pelo nosso Arcebispo D. José Antonio Peruzzo. Todo ano aqui em Curitiba no dia 28/12, data em que a Igreja Católica celebra os Santos Inocentes, nós da Sociedade Protetora dos Nascituros Imaculada Conceição de Maria, que é o movimento Pró-Vida mais antigo da Arquidiocese de Curitiba, celebramos a Missa e Manifestação Pró-Vida do Dia dos Santos Inocentes, sendo que a manifestação é sempre depois da Missa. 

Este ano esta Missa e Manifestação Pró-Vida terá uma importância muito maior que nos anos anteriores, pois iremos nos manifestar contra a “Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental” — ADPF 442 —, que visa legalizar o aborto até o terceiro mês de gestação, que irá ser julgada no Supremo Tribunal Federal, ainda sem data marcada!!! O STF não tem competência para legalizar o aborto, pois estaria legislando, o que seria inconstitucional!!! Esta atribuição pertence apenas ao Congresso Nacional!!! Por esta razão, precisamos colocar de 5000 a 10000 pessoas na Praça Tiradentes, aqui em Curitiba nesta data, que eu sei que é bem “indigesta”, pois está entre o Natal e o Ano Novo e nesta data a maioria das pessoas aqui no Brasil está viajando!!! Mas, como é do conhecimento geral, Curitiba é tida como “Cidade Formadora da Opinião Pública Nacional”, as manifestações públicas nacionais de grande importância começaram aqui em Curitiba, a saber, as manifestações pelas Diretas Já, as manifestações pedindo o impeachment do Collor e da Dilma, etc. A Operação Lava-jato começou aqui em Curitiba, que continua como sede desta operação!!! A primeira manifestação pública contra a ADPF 442 foi realizada aqui em Curitiba no dia 15 de Setembro passado!!! 

Por isso, além de vir à Curitiba, eu gostaria de lhe pedir, se não lhe for incômodo, que você fizesse um post no seu blog (Blog da Família) convidando a todos os seus seguidores a virem a Curitiba no dia 28/12 (os que forem de fora de Curitiba), ou adiarem as suas viagens para o dia 29/12 (os que forem de Curitiba) para poderem participar desta Manifestação Pró-Vida!!! 


Alexandre Luiz Antonio da Luz 
Ex-Presidente da Sociedade Protetora dos Nascituros Imaculada Conceição de Maria Movimento Pró-Vida da Arquidiocese de Curitiba
 http://alal007.blogspot.com/2018/11/missa-e-manifestacao-pro-vida-do-dia.html

29 de julho de 2015

PLANNED PARENTHOOD — uma macabra indústria que comercializa órgãos de bebês abortados!


Essa organização internacional transformou a prática do aborto em larga escala num lucrativo “negócio”. Gravações revelaram um verdadeiro genocídio!






Paulo Roberto Campos

O que muitos já desconfiavam agora ficou comprovado: a Planned Parenthood Federation of America trafica órgãos de bebês.

Como é público e notório, essa multinacional aborteira, que detém a maior cadeia de clínicas de aborto dos Estados Unidos, é financiada pelo governo americano — do qual recebe 528 milhões de dólares/anuais de impostos dos contribuintes. Também recebe doações de grandes instituições, como a Fundação Ford e a Fundação Bill Gates & Melinda. Com esses financiamentos — concedidos à sombra do subterfúgio de ajuda para o “planejamento familiar” e a “paternidade responsável” — os agentes da Planned Parenthood, além de praticarem aborto em larga escala nas cidades americanas, promovem essa prática assassina nos cinco continentes. Consta que essa organização internacional é responsável por aproximadamente 300 mil abortos por ano!

Representantes da empresa de biotecnologia Center for Medical Progress – CMP (Centro para o Progresso Médico), simulando interesse pela compra de órgãos de bebês abortados em clínicas da Planned Parenthood, marcaram entrevistas com dirigentes da multinacional em restaurantes, e com câmaras escondidas, gravaram o negócio macabro. Seis vídeos, divulgados recentemente e que documentam a comercialização de tecidos fetais, causaram horror nos Estados Unidos e em incontáveis pessoas do mundo inteiro.

Verdadeira “fábrica de abortos” para venda de órgãos


No primeiro vídeo, divulgado pelo CMP em 14 de julho, a Dra. Deborah Nucatola [foto ao lado], diretora de Pesquisa Médica da Planned Parenthood, durante um almoço, enquanto come algo e toma uma taça de vinho, negocia o preço “razoável” para a venda de órgãos de bebês abortados, e assegura: “Nós somos muito competentes em obter corações, pulmões e fígados”... Com aparente naturalidade, ela conta como os médicos, durante o aborto, trabalham para preservar intactos órgãos vitais e membros inteiros dos corpos dos nascituros. Entre outros horrores, essa diretora afirma friamente: “Muita gente quer o fígado. Então, por isso alguns profissionais usam o ultrassom, para se guiarem e saberem exatamente onde estão colocando seus instrumentos cirúrgicos”.


Em matéria divulgada em 22-7-15, a “ACI/EWTN Noticias” explica que tal prática (denominada partial-birth – “nascimentos parciais”) constitui delito federal nos Estados Unidos, com penas que podem chegar a “10 anos de prisão ou uma multa de até meio milhão de dólares”. Mas a Dra. Nucatola disse na gravação que “leis são sujeitas a interpretações”...

Pode-se deduzir das gravações — e o Center for Medical Progress o afirma — que os nascituros estão perfeitamente formados, portanto em estágios finais da gestação, uma vez que os “abutres” precisam abortar preservando os órgãos intactos.

Em outro vídeo, este difundido no dia 21 de julho, a presidente do Conselho de Diretores Médicos da Planned Parenthood, Dra. Mary Gatter [foto], durante outra lucrativa e macabra negociação de pedaços de bebês, tratando dos valores, pergunta inicialmente: “Por que não começam me dizendo quanto estão acostumados a pagar?”... E acrescenta: “Nas negociações, o primeiro a lançar um preço fica em desvantagem?”. Em tom de piada, a Dra. Gatter acrescenta que precisa cobrar, pois “quero comprar um Lamborghini”. E sugerindo o preço de 75 dólares para cada órgão, propõe o valor de 100 dólares “por órgãos que estejam em condições ótimas”. Ela conclui que “a compra tem que ser suficientemente grande para que valha a pena para mim”... 

Outras gravações registram tráfico de órgãos de nascituros 

Em comunicado divulgado em 16 de julho, a mencionada agência de notícias ACI informa que Eric Ferrero, vice-presidente de comunicações da Planned Parenthood, assegurou que essa organização não recebe “benefício econômico pela doação de tecidos fetais’”.




Entretanto,as entrevistas gravadas não deixam dúvidas de que o tráfico de inocentes seres humanos é habitual nas clínicas de abortamento da Planned Parenthood, inclusive para utilização de fetos em cosméticos! Por isso diversos movimentos anti-aborto dos EUA estão se manifestando, exigindo o cancelamento de todo financiamento para a organização, a abertura de uma investigação criminal e o fechamento de suas clínicas infanticidas. [Ao lado, foto de uma das manifestações]



                                Num terceiro vídeo, divulgado em 28-7-15, a gravação corrobora a mesma denúncia de tráfico de órgãos por parte da Planned Parenthood. Nele aparece a chefe de Planejamento Familiar da organização internacional pró-aborto discutindo valores para órgãos de bebês abortados. Há também uma conversa da Dra. Savita Ginde — vice-presidente e diretora médica da Planned Parenthood das Montanhas Rochosas [foto acima] — com um representante do CMP que simula ser comprador de tecidos para experiências, na qual são avaliados os valores de pedaços de um feto filmados numa bandeja.

Além disso, o vídeo contém depoimento de uma ex-funcionária da Planned Parenthood, Holly O'Donnell [foto abaixo], que confirma o tráfico de órgãos de inocentes abortados e conta que, na primeira vez que ela teve de separar os elementos fetais, chegou a desmaiar. 
As imagens são, no mínimo, chocantes e indignantes, aparecendo inclusive funcionários com pinças separando partes de um bebê retalhado para venda! Essas gravações de “negócios” macabros, que comprovam as denúncias do CMP, encontram- se disponíveis no final deste post.


Sangue inocente não pode correr em vão

Apesar de tal escândalo envolvendo a Planned Parenthood, o Partido Democrata, ao qual pertence o presidente Obama, em vez de exigir uma investigação dessa organização, pediu que se investigue o CMP, por fazer gravações clandestinas... Não sabem os membros desse partido de esquerda que as leis americanas garantem esse tipo de gravação nos trabalhos de jornalismo investigativo?

“‘O Congresso [americano] deve – e vai – investigar e colocar um fim nessas práticas bárbaras’, afirmou o deputado Chris Smith, no que foi seguido por vários colegas, incluindo o presidente da Casa, John Boehner. Os governadores do Texas e da Louisiana anunciaram ações semelhantes”, informa matéria publicada na “Gazeta do Povo” (20-7-15), de Curitiba.

Evidentemente, trata-se de um delito perante as leis humanas. E perante as leis divinas? Sem dúvida, essa monstruosidade constitui um pecado que “clama aos Céus e brada a Deus por vingança”.

Desse “comércio” pode-se concluir que tamanha infâmia é resultado da mentalidade abortista largamente propagada por governos esquerdistas e movimentos feministas que, abusando de eufemismos, defendem o “direito reprodutivo da mulher”, ou o “direito da mulher sobre seu corpo”... Mas, pergunto: é “direito da mulher” executar o próprio filho? E o que pensar de uma “civilização” na qual, enquanto os animais são contemplados com direitos próprios a seres racionais, os bebês podem ser abortados, esquartejados e vendidos em pedaços para experiências laboratoriais ou como ingredientes para cremes faciais?


O que pensar de uma época que se deixa influenciar por certa mídia que procura inocentar o crime do aborto e promover — como o fez recentemente — espalhafatoso estrondo publicitário tendente a provocar uma revolta mundial devido ao abate de um leão no Zimbábue? Resultado dessa ação midiática: num clima de histeria, muitos chegaram a usar luto pela morte do leão africano! Mas certamente não se indignaram contra os açougueiros de bebês. Estamos assistindo, assim, à mais completa inversão de valores. Contudo, para Deus o sangue inocente dessas crianças não pode correr em vão!


Os vídeos acima mencionados:

7 de janeiro de 2013

CURITIBA: Manifestação contra o aborto no dia do “Massacre dos Inocentes”


De um colega da capital paranaense, Gabriel Zeymer, recebi um vídeo e o e-mail abaixo, datado de 28-12-12, e o transcrevo para conhecimento de nossos leitores. Como se sabe, na mencionada data é celebrada a festa dos Santos Inocentes — os pequeninos inocentes assassinados por ordem do rei Herodes. Este tinha a esperança de, mandando matar todas as crianças com idade inferior a 2 anos na cidade de Belém, matar também o Menino Jesus, pois, segundo as revelações, um Menino nascido em Belém seria Rei dos Judeus. 

Devido a tal crueldade, Herodes pode ser considerado o patrono de todos os abortistas. E, também por isso, na foto acima (representação do “Massacre dos Inocentes”, que se encontra exposta no interior da Catedral de Notre Dame de Paris) nas costas de Herodes (à esq. sentado num trono) nota-se o demônio, quem inspirou aquele ímpio rei a ordenar a matança dos inocentes. O mesmo demônio que, na época atual, inspira a prática do aborto — inspira todos aqueles que colaboram com a execução de inocentes indefesos no ventre materno.

E-mail de Gabriel M. Zeymer (28-12-12):
Houve hoje em Curitiba uma manifestação contra o aborto, por ocasião da festa dos Santos Inocentes. Esta manifestação vem se repetindo há alguns anos. 
Ela consta de uma missa, celebrada ao meio dia na Catedral, e uma apresentação pública com faixas e cartazes. Nesta manifestação se rezou o terço e foram coletadas assinaturas contra o aborto. Tal manifestação é promovida por um grupo Pro-Vida da Diocese. 
A respeito, fiz um vídeo com fotos e filmagem do evento, se achar conveniente sugiro publicar no blog
.

4 de janeiro de 2012

Santos Inocentes — Padroeiros das Famílias

"O Massacre dos Inocentes" (detalhe). Hans Memling (1480)
Plinio Corrêa de Oliveira 

Santo Estêvão quis ser mártir e foi. São João quis ser mártir e não foi. Os bem-aventurados Inocentes — as crianças mortas por Herodes, em sua tentativa de, junto com elas, matar também o Messias que há poucos dias nascera — não quiseram ser mártires e foram. Porque elas não tinham vontade e entendimento, mas foram mártires sem querer. A respeito, D. Guéranger escreve o seguinte: 


“Mas quem duvidará da coroa obtida por estas crianças? Perguntareis: onde estão os méritos para esta coroa? A bondade de Cristo seria vencida pela crueldade de Herodes? Este rei ímpio pode mandar matar crianças inocentes, e Cristo não poderia coroar aqueles que morreram por sua causa?”. 


Assim sendo, temos uma legião de inocentes que estão no Céu e que rezam continuamente por nós. Compreendemos melhor de que maneira o mundo realiza o plano salvador de Deus. Quando se pensa profundamente no enorme número de crianças que morreram batizadas — sem culpa nenhuma, que vão, portanto, diretamente para o Céu —, compreende-se que são também santos inocentes. 


Se tivéssemos um santo canonizado em nossas famílias, nós seríamos muito devotos dele. Ora, certamente, na família de todos existem como que santos canonizados. Isto porque nas famílias de todos, ou de quase todos — se não entre os irmãos, pelo menos entre primos ou parentes mais afastados —, existem crianças que morreram batizadas. Logo, estão no Céu, onde elas têm toda a lucidez de uma alma que está convivendo com Deus face-a-face. Podemos então rezar, recomendando-nos às orações delas, que são padroeiras naturais da família. 
_______ 
Excertos da conferência proferida pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em 28 de dezembro de 1965. Sem revisão do autor.