27 de junho de 2009

“FAMILIAFOBIA": Miss Califórnia perde a coroa por não ser favorável ao “casamento” homossexual

Na semana passada, conversando com meu amigo Roger Luís Vargas sobre o horror que representa para a cidade de São Paulo sediar na Avenida Paulista a tal “Parada homossexual” (vide post abaixo), ele contou-me um fato recente que me deixou assombrado. Trata-se do caso de uma candidata a Miss Estados Unidos 2009. Embora fosse a que tinha mais chances de vencer, perdeu. Perdeu a coroa, simplesmente por dizer que o casamento deve ser entre um homem e uma mulher.

Essa atitude, óbvia para nós que consideramos o homossexualismo um gravíssimo pecado que viola as Leis de Deus e a própria natureza, é odiada por defensores do pseudo-casamento homossexual, que pretendem impor uma verdadeira ditadura na qual devem ser varridos do mapa quem não pensar como eles. Fanática discriminação de quem tanto fala contra a “discriminação”!
Fanática intolerância de quem tanto fala em “tolerância”!

Tais defensores do vício anti-natural são radicalmente intolerantes e querem obrigar a todos a achar normal o que é aberrante. Exigem a aprovação da “lei da homofobia” — para punir quem tiver aversão ao homossexualismo —, entretanto estão carregados de fobia (aversão) à família. Instigam uma repugnância à família (familiafobia).

Portanto, poderíamos dizer que são “familiafóbicos”, têm repulsa à família bem constituída, ou seja, entre um homem e uma mulher, conforme estabelecido por Deus, que criou Adão e Eva, e não Adão e Evo.

Em vista do caso da jovem que sequer teve a liberdade de expressar sua opinião, pedi ao Roger Luís que escrevesse um artigo a respeito para ser publicado no “Blog da Família”. Ele prontamente atendeu ao meu pedido, e aqui o transcrevo.
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Ainda que o preço seja a “coroa”...

Roger Luís Vargas

Não tenho como meta analisar aqui o fato da realização de um concurso de beleza, que sabemos constituir um incentivo, como é natural, ao vício da sensualidade.

Feita essa ressalva, pareceu-me interessante apresentar aos leitores dois episódios acontecidos em concursos de beleza nos Estados Unidos. Eles revelam que, apesar do acentuado permissivismo e relativismo morais reinantes hoje em dia, mesmo em candidatas à “coroa” da beleza ainda podem residir resíduos da moralidade cristã.


Após ter vencido o concurso de Miss América de 1951, Yolande Betbeze (foto) recusou-se a posar de biquíni (quão diferente era a modéstia naquele tempo...). Como conseqüência, a companhia Catalina Swinwear retirou seu patrocínio de dita competição, e no ano seguinte deu-se início ao concurso de Miss Universo.

O tempo passou e 58 anos mais tarde, precisamente em 2009, ninguém imaginaria que o concurso de Miss Universo seria alvo de tanta controvérsia. Deu-se ela na pré-seleção de âmbito nacional, na escolha da Miss Estados Unidos.

Entre as candidatas escolhidas dos vários estados figurava Carrie Prejean, Miss Califórnia, considerada a principal favorita. Sua situação, entretanto, mudou em face da contundente pergunta do jurado Perez Hilton, homossexual declarado,: “Recentemente Vermont tornou-se o quarto estado a legalizar o ‘casamento homossexual’. Você acha que todos os estados deveriam imitá-lo? Por que sim ou por que não?”

Ela respondeu: “No meu estado, na minha família, creio que o casamento deve ser entre um homem e uma mulher. Sem ofender a ninguém, mas eu fui assim criada e esta é a maneira que eu penso que deve ser: entre homem e mulher.”

Carrie Prejean não venceu o concurso, tendo sido derrotada pela Miss Carolina do Sul, Kristen Dalton.

Porém o caso teve maior repercussão do que o esperado e, dentre os milhares de comentários e publicações, destaco a entrevista à rede de televisão americana NBC, na qual o apresentador Matt Lauer (foto) entrevistou Perez Hilton e Carrie Prejean. (foto)

Em tom irado, Perez — que já havia comentado em entrevista, após o término do concurso, que “se ela houvesse obtido o título eu subiria no palco e tiraria pessoalmente a sua coroa...” — lançou novamente imprecações contra a Miss Califórnia: “Ela deu a pior das respostas em toda a história da competição [...] e ela é uma estúpida! Uma #%&%!#&$%#!” [censurado].

Logo após, contrastando com a atitude de Perez, Carrie respondeu ao apresentador Matt Lauer: “Depois que respondi àquela pergunta, sabia que eu não venceria o concurso por causa da minha resposta. Porque falei seguindo meu coração, em favor daquilo que, creio, é de meu Deus!”
Matt Lauer: “Se eu perguntasse – eu não o farei – imaginando que você tivesse uma segunda chance, e pela intensidade do desejo de obter o título, você responderia de modo diferente?”

Carrie: “Não! Eu não responderia de maneira diferente”. E acrescentou: “Como disse Cláudia Jordan, [uma das juradas do concurso] que eu deveria estar mais no meio, eu não deveria ter dado uma resposta tão específica; entretanto, essa atitude contraria aquilo que defendo. Quando me perguntam uma questão específica, darei uma resposta específica. Não vou ficar no meio. Vou tomar um lado ou outro.”

Matt Lauer: “Carrie, você chegou muito perto...”

Carrie: “Sim, eu cheguei. E estou muito orgulhosa quanto à minha posição, e sei que há muita gente que também está orgulhosa em relação à minha atitude. Vencer não era o que Deus queria para mim naquela noite. [...] Não mudaria em nada. [...] Se fosse eleita Miss Estados Unidos, provavelmente não estaria aqui. [...] Não retiro o que disse. [...] Fui sincera comigo mesma, e agora eu compreendo que posso sair e dizer a pessoas jovens que se mantenham firmes naquilo que elas acreditam, e nunca façam concessões, para ninguém e para nada, mesmo que isso represente a perda da coroa de Miss USA”.

Diante de tais fatos, haveria muito que comentar. Atenho-me apenas a uma consideração, que considero fundamental: diante da intransigência absurda daqueles que propagam a agenda homossexual, a única atitude certa deve ser nossa inabalável rejeição à prática do homossexualismo, condenado pela Lei divina e pela Lei natural.
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(fonte: http://blogdafamiliacatolica.blogspot.com/

19 de junho de 2009

Parada do vício impuro e antinatural em São Paulo

Na repugnante “Parada Homossexual de São Paulo”, realizada no último domingo, 14-6-09, além da exibição do vício e de aberrações contrárias à natureza, o que mais chamou a atenção foram as ocorrências policiais: agressões, atropelamentos, garrafadas, facadas, 68 pessoas feridas, bêbados caídos pelas calçadas, gente se drogando ostensivamente, prática pública de atos libidinosos, mais de 100 casos de roubo e furto (principalmente de celulares, câmaras fotográficas e carteiras. “Apenas em três locais, 120 carteiras foram encontradas”, “O Estado de S. Paulo, 15-6-09), 412 atendimentos médicos, muita sujeira e mau cheiro. Emporcalharam a Avenida Paulista e as ruas por onde desfilaram suas depravações. Houve até uma morte, por traumatismo craniano, decorrente de uma briga entre os próprios homossexuais.


Saldo final: faltaram macas, devido a tanto tumulto, e sobraram destroços, devido tanto vandalismo.

A estudante paulistana Marinna Gonzalves, 25 anos, foi uma das vítimas de assalto. “Neste ano a violência está pior do que nos outros. Levaram meu celular a minha máquina fotográfica. Havia dois policiais ao lado que nem chegaram a ver o furto. Acho que não volto mais”. (Cfr. “Folha Online”).

Até mesmo um movimento homossexual (o denominado “MixBrasil”) teve que reconhecer: “neste ano, marcado pela violência entre os participantes da parada, as famílias desapareceram”. Ufa! Ainda bem!

É incompreensível como ainda há famílias que, mesmo sem serem adeptas de tais aberrações, vão à Paulista “assistir o desfile”. Desfile de pessoas que, além de afrontarem a Deus, desonram seus próprios corpos com o pecado da homossexualidade.

Incompreensível também como as autoridades não proíbem essa “Parada” que mancha de tal modo a cidade de São Paulo e a imagem do Brasil no Exterior.

Pior. Incompreensível como o Poder público apóia esses eventos. Sem falar do patrocínio de órgãos públicos — como a Petrobrás e a Caixa Econômica Federal —, só a Prefeitura de São Paulo gastou 550 mil reais nesta “parada” de ignomínias. (Cfr. “O Estado de S. Paulo, 15-6-09).

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A propósito do problema da perversão sexual, recomendo vivamente a leitura de uma entrevista com o Cardeal Janis Pujats (Arcebispo de Riga, capital da Letônia, reproduzida abaixo). Ela foi publicada na revista “Catolicismo” de março deste ano. O Cardeal, baluarte na luta contra a difusão do homossexualismo, é conhecido por sua eficaz atuação pela proibição de tais “paradas homossexuais”.

Perversões sexuais não são direitos humanos



O Cardeal Janis Pujats (foto), em 1984, quando ainda simples sacerdote, foi declarado pela KGB persona non grata e transferido para uma paróquia do interior de sua pátria, a Letônia, então dominada pelo regime comunista. Basta este fato para nos revelar o quanto ele é sumamente persona grata para os católicos.
Nascido em Navireni, no ano de 1930, foi ordenado sacerdote em 1951. Lecionou História da Arte e Liturgia no seminário da capital da Letônia. De 1979 a 1984 foi vigário-geral da arquidiocese de Riga. Em 1988 recebeu o título de prelado honorário do Papa, tendo sido nomeado arcebispo em 1991. Sete anos depois foi designado por João Paulo II Cardeal de Riga –– primeiramente “in pectore”, e três anos mais tarde tal nomeação foi dada a público.




Catolicismo — O que favorece a expansão do homossexualismo?
Cardeal Pujats
— De um lado, o homossexualismo é favorecido pelo enorme culto do sexo, que se propaga através dos meios modernos de comunicação de massa, e também pelo fato de que esse vício tem sido até oficialmente promovido em alguns países, em nome dos mal-entendidos “direitos do homem”. De outro lado, o caminho para o homossexualismo é aberto pela falta de fé e pelo enpedernimento moral de grande parte da sociedade.


Catolicismo — Por que tantas pessoas são indiferentes diante da expansão do homossexualismo?
Cardeal Pujats — Sobretudo são indiferentes a esse problema os que não crêem em Deus, como também os cristãos que não consideram a sua fé como algo importante.
Por que procedem assim? Exemplico com a situação em meu país. No governo, todo um grupo de pessoas depende financeira ou administrativamente de um só indivíduo. Sentindo-se elas pressionadas, ou ficam do lado do superior ou — no melhor dos casos — calam-se e manifestam indiferença, embora no fundo da alma não concordem com esse indivíduo. No aparelho estatal, mesmo um pequeno grupo de funcionários homossexuais pode facilmente obter o objetivo desejado. Essa questão apresenta-se de modo pior no âmbito judiciário. O regime de opressão da União Soviética era mantido pela recíproca dependência dos funcionários.
Entretanto, aos que crêem em Deus de todo o coração, mas não exercem uma real influência na sociedade, só resta organizar-se e corajosamente dar testemunho de Cristo pelo exemplo de suas vidas, baseadas no cumprimento dos mandamentos divinos. Os diversos sistemas mudam e caem, mas “a verdade divina permanece pelos séculos”, como diz o Livro dos Salmos (Sl. 116,2).

Catolicismo — Muitos autores conceituados, apoiando-se nas Sagradas Escrituras e no Magistério eclesiástico, em seus escritos sobre o homossexualismo condenam categoricamente essa prática pecaminosa. São eles entretanto raramente citados, e como conseqüência muitos católicos assumem posição de tolerância em relação ao problema. De que modo se pode proteger os fiéis em face desse perigo?
Cardeal Pujats
— O clero tem a obrigação de, citando a Bíblia, lembrar aos fiéis que a Sagrada Escritura condena toda sorte de impurezas. Apoiando-se na Bíblia, podem-se tirar conclusões preliminares para que os fiéis se orientem melhor sobre o que pode e o que não pode ser tolerado.
Devemos pregar que o Direito divino e a Lei natural são estáveis e imutáveis. O que muda é a posição das pessoas e dos parlamentos e o direito que eles criam. Por isso, nenhum legislativo pode eliminar o Decálogo, porque ele se apóia no Direito natural, garantindo a existência da sociedade. Devemos falar que não é permitido extirpar o limite entre o bem e o mal, entre o que é permitido e o que é proibido, claramente estabelecido pela Lei divina. Finalmente, devemos asseverar que o homossexualismo é um vício que se contrai, podendo ser comparado com a dependência de drogas, o alcoolismo, o fumo, etc., razão pela qual os que o praticam não podem pretender serem tratados como uma “minoria”. Devemos dizer que a perversão sexual não pode ser tolerada na esfera pública, para que tal desordem não se transforme em um mau exemplo para toda a sociedade. Se alguém tem inclinações para o vício, este deve ser disciplinado e tratado. Não se pode legalizá-lo ou protegê-lo, invocando a noção erroneamente aplicada de direitos humanos. O homossexualismo não é uma orientação sexual, mas uma perversão sexual.

Catolicismo — Cada vez que a Igreja protesta contra leis que favorecem o homossexualismo, surge a objeção de que ela se imiscui em política. O que V. Emcia. diria sobre tal acusação?
Cardeal Pujats
— A Igreja tem o direito de protestar, se o Estado impõe o homossexualismo. A Religião e a moral constituem uma específica esfera de sua competência. Condenando o homossexualismo, a Igreja não ultrapassa pois o limite de sua competência. Ao contrário, são os governos e parlamentos que extrapolam suas competências, tentando alterar os mandamentos divinos e o conceito de virtude e de vício.
Além disso, os acordos realizados pela Santa Sé com os governos de muitos países garantem à Igreja a liberdade de expressão. E também concedem aos fiéis “a possibilidade de livre criação e divulgação de iniciativas sociais, culturais e educacionais, que têm origem nos princípios da fé cristã” (Concordata da Santa Sé com a Letônia, item 9).
O princípio da separação entre o Estado e a Igreja indica unicamente as competências de ambas as partes. Em alguns países, os membros da Igreja católica constituem a maioria dos cidadãos. Poderá o Estado existir, se tais cidadãos forem separados dele de modo artificial? Tanto os fiéis em geral como os bispos são cidadãos de seu respectivo país, com todos os direitos que disso derivam. E também desfrutam o direito de protestar contra leis imorais.

Manifestações contra o “casamento” homosexual em Massachussets – EUA


Catolicismo — Como reação contra pressões do lobby homossexual do exterior, na Letônia foi votada uma lei estabelecendo que o casamento é a união exclusiva entre um homem e uma mulher. De que modo os letões protestam contra a pressão da União Européia a favor da propagação do homossexualismo?


Cardeal Pujats — Diante da crescente pressão da propaganda homossexual, o parlamento da Letônia estatuiu em 2005 uma emenda à lei, que estabelece: o Estado “protege o casamento — união entre um homem e uma mulher”, excluindo assim o reconhecimento legal da coabitação homossexual. Um fator importante na luta contra essa perversão sexual na Letônia é a voz comum de todos nessas questões morais. Justamente por isso, no dia 13 de fevereiro de 2007 o primeiro-ministro abrogou o projeto de lei apresentado ao parlamento pelos homossexuais.
Praticamente desapareceram as iniciativas de organizar em Riga “paradas homossexuais”. Em seu lugar, os cristãos organizam no verão a Festa da Família, através de uma solene marcha pelas ruas da capital. Há também um concerto e entrega de prêmios às famílias que se destacam. Os cristãos utilizam-se também da televisão, rádio e imprensa leiga, que é simpática à Igreja.
Quando os homossexuais prepararam e apresentaram ao parlamento seu projeto, os professores de 200 escolas encaminharam ao primeiro-ministro uma carta de protesto. Durante um mês os fiéis das paróquias recolheram mais de 17.000 assinaturas pedindo que o parlamento rejeitasse os projetos de lei que favorecem os homossexuais.

Catolicismo — Nos meios de informação apareceram artigos favoráveis aos homossexuais, mas nada se escreveu sobre esta parte da sociedade que decididamente se opõe ao homossexualismo. V. Emcia. pode explicar isso?
Cardeal Pujats
— A afirmação de que a maioria absoluta da sociedade se manifesta pela família normal não é nenhuma novidade. Donde também a posição da maioria não despertar o interesse da imprensa. Como o homossexualismo se liga a escândalo, é pretexto para, de tempos em tempos, aparecer no centro das atenções dos meios de informação.
Nesse assunto, é curioso o seguinte: analisando essa questão, não se procura a essência, mas a priori se anuncia que os homossexuais constituem uma “minoria” discriminada. Neste caso, a condição de “minoria”, com leis especiais, justificaria automaticamente serem recebidas em todos os ambientes pessoas que praticam algum vício, tais como o uso de drogas e o alcoolismo.

Catolicismo — Há alguns meses a imprensa liberal polonesa criticou V. Emcia. pelo modo de combater o homossexualismo. Aparecem também opiniões no sentido de que é melhor silenciar, pois com o silêncio evita-se popularidade para os meios homossexuais. Como V. Emcia. julga isso?
Cardeal Pujats
— Em cada país a situação é diferente. O fato é que o silêncio foi um erro nos países onde o homossexualismo já obtivera direitos. Igualmente na Letônia, a tática do silêncio não foi apropriada. O homossexualismo não teve aqui sucesso porque encontrou resistência, como já mencionei anteriormente. É claro, a Igreja condena a violência, mas não é responsável pelo que se passa nas ruas, quando os organizadores de paradas se encontram com opositores. Garantir a ordem nas ruas é competência da polícia.

Catolicismo — Nos Estados Unidos surgiu um movimento que, como resposta à expansão de doenças como a AIDS, promove a castidade, sobretudo entre os jovens. Nas universidades atuam grupos que propagam a abstenção de relações antes do casamento. Infelizmente, por diretrizes da UE, a Europa é “forçada” à promoção da imoralidade. Como lutar contra isso?
Cardeal Pujats
— Para debelar as trevas, é necessário a luz. Sobretudo é preciso seguir este ideal: “Bem-aventurados os puros de coração, pois eles verão a Deus” (S. Mateus 5,8). É necessário viver de acordo com os ditames da fé, praticando-a pelo menos um dia. Então a luz se acende. Depois um segundo dia..., um terceiro, e assim por diante. O maior bem que se pode oferecer aos cônjuges é a guarda da castidade. Muito importante é também que na sociedade seja dominante a convicção de que as relações antes do casamento são um mal, da mesma forma como não é preciso hoje convencer ninguém de que o roubo é um ato a ser repudiado.
Deus reservou o prazer sexual aos cônjuges para que criem seus filhos e fortaleçam sua família. As pessoas que coabitam antes de se casarem são simples ladrões do prazer sexual. Aproveitam daquilo que Deus destinou exclusivamente aos cônjuges. Com isso, prejudicam a si mesmos e à sua família, pois nenhum pecado fica sem conseqüências negativas. Este pecado traz prejuízos também para a sociedade. Se alguém o comete antes do casamento, revela que depois poderá transgredir a lei do matrimônio. É preciso lutar pela pureza antes do casamento, em cada país, pois isso é do interesse da sociedade inteira.

“Bem-aventurados os puros de coração, pois eles verão a Deus” (S. Mateus 5,8)

Catolicismo — Na maioria dos casos a prática do homossexualismo tende para uma escalada cada vez maior do desregramento e de uma obsessiva procura de novas sensações, o que constitui a negação das relações existentes no casamento normal. Por que então os homossexuais desejam que suas uniões obtenham o status de casamento, uma vez que elas estão em oposição à essência do mesmo?
Cardeal Pujats
— Nessa tendência para a legalização do homossexualismo, na verdade tem-se em vista exclusivamente o reconhecimento da libertinagem pela lei. Quanto às relações homossexuais, é difícil imaginar uma vida feliz onde esse pecado é praticado. Por que então os homossexuais fazem tanta questão de legalizar o pseudo-casamento? Pode-se dizer que o inferno é o lugar de um sofrimento sem limites, mas infelizmente não faltam candidatos que queiram ir para lá.


12 de junho de 2009

FAMÍLIA EXEMPLAR



Dom Pedro Luiz de Orleans e Bragança
(1983 — 2009)
Desaparecido no trágico vôo da Air France.
O nome completo do jovem Príncipe:
Dom Pedro Luiz Maria José Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orleans e Bragança e Ligne


"Deus sabe o que faz e confiamos nele. Ele nos deu esse filho maravilhoso e nós o devolvemos. Ele era um rapaz bom e religioso. Temos certeza de que ele está muito melhor com Deus do que aqui conosco. Quando recebi a notícia, senti ciúmes de Deus, que está com meu filho querido. A dor é muito forte, mas mantenho a fé”.
Afirmou o pai do jovem Príncipe Dom Pedro Luiz de Orleans e Bragança, desaparecido no trágico vôo 447 da Air France — que caiu no Oceano Atlântico, quando fazia a rota Rio-Paris, no dia 31 de maio p.p., com 228 passageiros.

Uma afirmação difícil para um pai que perde seu dileto filho, mas de um pai conformado com a vontade de Deus. Um admirável exemplo para todos os pais de família.

Missa de 7º Dia em memória de Dom Pedro Luiz
A missa solene celebrada na Igreja Nossa Senhora do Brasil (capital paulista), no dia 8 p.p., foi encomendada pelos tios de Dom Pedro Luiz, Dom Luiz de Orleans e Bragança (Chefe da Casa Imperial do Brasil) e por Dom Bertrand (Príncipe Imperial do Brasil).

Os pais do jovem Príncipe vitimado na recente tragédia, Dom Antonio e Dona Christine (princesa de Ligne), e o irmão Dom Rafael, vieram a São Paulo especialmente para assistir a Missa de 7º Dia pelo filho. Mais de 200 amigos e simpatizantes da Família Imperial Brasileira compareceram à cerimônia litúrgica, rezada no estilo tradicional e em latim.(fotos abaixo)
Na primeira fileira na Igreja Na. Sra. do Brasil: Dom Luiz de Orleans e Bragança, Dom Antonio, Dona Christine e Dom Rafael




As irmãs de Dom Pedro Luiz, as Princesas Dona Amélia e Dona Maria Gabriela, na Igreja do Carmo (no centro do Rio de Janeiro) rezam pela alma de seu querido irmão


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Aproveito a ocasião para transcrever a nota de pesar que Dom Luiz de Orleans e Bragança, como Chefe da Casa Imperial do Brasil, mandou distribuir após a missa de 7º Dia celebrada pelo descanso eterno de Dom Pedro Luiz. Ao mesmo tempo que manifesta sua dor pela perda de seu sobrinho, o Príncipe Dom Luiz uni-se ao luto que cobre tantos lares brasileiros e do exterior.


Príncipe Dom Pedro Luiz de Orleans e Bragança

Transido de pesar, cabe-me o dever de registrar, enquanto Chefe da Casa Imperial do Brasil, o desaparecimento de meu querido e já saudoso sobrinho, D. Pedro Luiz de Orleans e Bragança, no fatídico acidente do vôo da Air France (Rio-Paris), ocorrido no dia 31 de maio, em pleno Oceano.

Diante da pungente dor de seus pais, D. Antonio e D. Christine, de seus irmãos, D. Amélia, D. Rafael e D. Maria Gabriela, e de minha querida Mãe, D. Maria, volto para eles minha especial solicitude e meu particular afeto. Solicitude e afeto que volto igualmente — e, junto comigo, toda a Família Imperial — para aqueles que perderam seus entes queridos no referido acidente aéreo. A todas estas famílias — de modo muito especial às brasileiras — a Família Imperial estende seus sentimentos e roga a Deus pelo descanso eterno de cada vítima.

Nestes dias, de todo o Brasil e até do exterior, chegaram aos pais de D. Pedro Luiz, bem como a mim e a toda a Família Imperial, numerosas e sinceras manifestações de pesar por tão trágico sucesso. Não posso deixar de ver nessas sentidas manifestações a expressão viva e autêntica do sentimento familiar e dos laços de afeto que sempre uniram a Família Imperial e os brasileiros, monarquistas ou não.

D. Pedro Luiz — até então, 4º na linha de sucessão dinástica — era um jovem Príncipe que despontava na sua geração como uma promessa, suscitando o interesse e a atenção de muitos, por seu modo aprazível, por suas inegáveis qualidades e pela tradição que representava.

Como fruto da exímia formação e do senso do dever, incutidos por seus pais, após se ter formado em Administração de Empresas pelo IBMEC do Rio de Janeiro, e se pós-graduado pela FGV, dava ele os passos iniciais de uma promissora carreira profissional, no BNP Paribas, no Luxemburgo, tendo a preocupação e o empenho de fazer ver aos estrangeiros as grandes potencialidades de nosso País.

Mas sua presença era especialmente querida entre aqueles que acreditam ser o regime monárquico uma solução adequada para o Brasil hodierno.

Foi D. Pedro Luiz presidente de honra da Juventude Monárquica e participou de ações e eventos de relevo em prol dos ideais monárquicos — muitas vezes na companhia de seus pais — chegando até a representar a Casa Imperial, em mais de uma ocasião, sendo-me especialmente grato recordar sua presença, em Portugal, em comemorações dos 500 anos do Descobrimento do Brasil.

Se o momento é de apreensão e de tristeza, não pode ele ser desprovido de esperança. Esperança que se volta, de modo particular, para D. Rafael — irmão do desaparecido — a quem auguro ânimo e determinação diante do infortúnio, e exorto a que seja, na sua geração, um exemplo de verdadeiro Príncipe, voltado para o bem do Brasil e exemplo de virtudes cristãs.

Ao encerrar esta dolorosa comunicação, volto meu olhar a Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil, a quem suplico confiante que acolha na eternidade a D. Pedro Luiz. E rogo especiais orações por ele, bem como por seus pais, irmãos e por minha querida Mãe, a todos aqueles que, com espírito de fé, acompanham a Família Imperial neste momento de luto.

São Paulo, 8 de junho de 2009

Dom Luiz de Orleans e Bragança
Chefe da Casa Imperial do Brasil