Paulo Roberto Campos
No Natal de 1914 — portanto, durante a Primeira Guerra Mundial —, exércitos inimigos digladiavam-se ferozmente. Mas, no entardecer daquele magno dia da Cristandade, afundados em suas trincheiras, os soldados alemães começaram a cantar o “Stille Nacht, Heilige Nacht” (Noite Feliz).
Ao ouvirem aquela tão doce melodia — uma canção vinda do Céu —, os inimigos encostaram suas armas. Os sons dos fuzis e as explosões das bombas foram substituídos pelos cânticos natalinos, pelas gaitas-de-fole dos ingleses e pelos sinos de uma Igreja a repicar alegremente celebrando o Nascimento do Menino Jesus. Era a “Trégua de Natal”! As tropas passaram aquela evocativa noite, iluminada pelas estrelas e pelas velas acesas, em serena e santa paz...
Analogamente nosso blog — cujas matérias em 2011, pela ajuda e graça de Deus, talvez algumas tenham tido o efeito de “bombas” contra os adversários da instituição familiar na Terra de Santa Cruz — também fará a sua “Trégua de Natal”. Contudo, o nosso “cessar-fogo” terá uma condição: se ocorrer alguma traição, cessa o “cessar-fogo” e voltaremos ao campo de batalha da polêmica em defesa dos valores da família!
Celebraremos o Santo Natal, mas estaremos vigilantes, pois nossos adversários são velhacos em aproveitar a “calada da noite” para fazer espúrios “acordos” e investidas contra a instituição familiar e “apunhalar” assim a moral católica. Como aconteceu recentemente, aliás, com a tentativa de aprovação da perversa “Lei da homofobia” (persecutória à família) e com a aprovação da “Lei da palmada”, a qual equivaleu a um tapa na cara dos pais de família. “Aprovação” velhaca, diga-se de passagem, pois não se deu no Plenário da Câmara dos Deputados, mas numa simples comissão, praticamente no “apagar das luzes” de 2011.
Revivamos então, diletos Amigos, na “Santa Trégua de Deus”, o verdadeiro espírito e as alegrias de Natal. Faz-se para isso muito conveniente uma adequada decoração natalina que destaque o Presépio junto à árvore de Natal e não “divinize” a figura — caricata e comercial — do “Papai Noel” que, em muitos lares, tem “sequestrado” o Divino Menino Jesus... ou ocupado o Seu lugar!
De todo coração, agradecendo o apoio aos nossos embates, assim como as críticas construtivas que ao longo desse caótico 2011 recebemos, desejo a todos os seguidores e leitores do Blog da Família um Santo e Feliz Natal e um Ano Novo especialmente abençoado e de grandes realizações.
Que a Sagrada Família, Jesus, Maria e José, reinem sempre em vossos lares.