28 de março de 2014

O despótico “Plano Nacional de Educação” sumamente pernicioso à Família

Na audiência no Congresso Nacional, Protesto contra a “Ideologia de Gênero” e o “Plano Nacional de Educação”

Hermes Rodrigues Nery

Os esforços do governo do PT em incluir a ideologia de gênero no Plano Nacional de Educação (PNE), comprova, mais uma vez, a inteira disposição de aplicar todas as diretrizes e metas contidas no Plano Nacional de Direitos Humanos 3, visando utilizar todos os meios e recursos para disseminar a agenda do feminismo radical, assumida pela ONU, para intensificar o processo de desmonte civilizacional, de modo especial os princípios e valores da cultura ocidental, de tradição judaico-cristã.

O governo do PT está comprometido com este processo de corrosão, executando o que ideólogos dos países desenvolvidos gestaram enquanto experimentos de reengenharia social, a partir de muitas formas de manipulação, de modo especial o da linguagem. A revolução em curso, de premissas anarcofeministas, posta em movimento pelas mulheres empoderadas por Dilma Roussef em seu governo, principalmente na Secretaria de Políticas para as Mulheres, sabem que precisam instrumentalizar toda a rede de ensino para seus fins de perversão, fazendo dos professores escravos de uma ideologia, obrigados a ensinar e doutrinar as crianças, desde a mais tenra idade, de que a identidade sexual não pode estar condicionada a um determinismo biológico, pois que é uma construção sócio-cultural, e não pode haver diferenças também nesta dimensão relacional, pois — para elas — as diferenças acentuam lógicas de dominação e poder. 

E os professores serão obrigados a concordar com uma ideologia eivada de equívocos, e de efeitos sociais danosos, mas terão de repetir a cartilha igualitária do MEC se quiserem sobreviver. E as escolas particulares que questionarem o conteúdo ideológico imposto, sofrerão sanções. E a forma de fechar o cerco e acuar todos na redoma, será criar e consolidar o Sistema Único de Educação, para garantir a uniformização do pensamento na rede de ensino. Não se admitirá quem destoe do discurso oficial. E o governo do PT continuará dizendo que tudo isso é democracia. 
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Nota do Blog da Família: Insistimos com aqueles que ainda não manifestaram sua posição face à tão perniciosa “Ideologia de Gênero”, que o faça até o dia 2 de abril próximo, pois neste dia será a votação no Congresso Nacional do “Plano Nacional de Educação” (Projeto de Lei 8035/2010). Como manifestar seu protesto a esse execrável “Plano”? Click aqui.

26 de março de 2014

DIGA NÃO À IMPOSIÇÃO DA “IDEOLOGIA DE GÊNERO” NAS ESCOLAS

Neste dia 26 de março seria votado na Câmara dos Deputados o “Plano Nacional de Educação” (tratado no post abaixo), que tem como objetivo a implantação da absurda “Ideologia de Gênero” nas escolas. A votação não se realizou hoje, mas foi adiada para o dia 2 de abril próximo.

Assim sendo, ainda temos tempo para mais protestos contra tal aberração que mentes doentias pretendem inculcar em nossas crianças, como, por exemplo, que não há apenas dois sexos (homem e mulher), mas vários "gêneros" e que a criança poderá então escolher algum outro tipo, como o "gênero" homossexual... 

Aqueles que ainda não firmaram o abaixo-assinado sobre a questão, fariam um bem pela estabilidade da instituição familiar em nosso País participando também. Ele já conta com mais de 35 MIL assinaturas, mas precisamos chegar a 50 MIL. Assim, favor acessar o seguinte site para assinar: 

Outro modo para manifestar seu protesto é o "Disque Câmara": 0800 619 619. A ligação é gratuita e funciona de 2ª a 6ª feira, das 8:00 h às 20:00 h. Diga que é contra o "Plano Nacional de Educação" e que deseja que os deputados votem NÃO a este absurdo projeto. Peça também que sua mensagem seja encaminhada para TODOS os deputados.

A respeito, aproveito a ocasião para transcrever abaixo uma declaração do Cardeal Angelo Bagnasco (Arcebispo de Genova), proferida no Conselho Episcopal Permanente da Conferência Episcopal Italiana, e publicada hoje no site http://fratresinunum.com/ (Tradução de Gercione Lima). 


A “ditadura do gênero” imposta em escala global. 


Cardeal Angelo Bagnasco
“Em preparação para o Sínodo sobre a Família que será realizado em duas fases: em 2014 e 2015 , bem como o recente consistório sobre o mesmo assunto, providencialmente se chamou a atenção para esta realidade tão ‘desprezada e maltratada’, como disse o Papa. E eu diria, desprezada tanto no plano cultural como maltratada no plano politico. É surpreendente que a família é muitas vezes representada como um bode expiatório, como a fonte dos males do nosso tempo, ao invés da fonte universal de uma humanidade melhor e a garantia universal de continuidade social. Não são boas leis que garantem a boa convivência — elas são necessárias , mas é a família que é o viveiro de uma humanidade boa e de uma sociedade justa.

Nesta lógica distorcida e ideológica se impõe a recente iniciativa  diversamente atribuída  em três volumes intitulado ‘Educar para a diversidade na escola’, que distribuíram nas escolas italianas destinados às escolas primárias e do primeiro e segundo grau. Em teoria, os três guias são projetados para combater o bullying e a discriminação  o que é justo  mas na realidade a verdadeira intenção é ‘incutir’ (este é o termo apropriado) nas crianças preconceitos contra a família, contra os pais, contra a religião, contra a diferença entre o pai e mãe. 

Palavras doces que agora parecem não só fora de moda, mas também constrangedoras, tanto que a tendência é e eliminá-las até dos documentos. É a leitura ideológica de “gênero” uma verdadeira ditadura  que quer decretar a diversidade, tratar a identidade do homem e da mulher como puras abstrações. É de se perguntar com amargura se querem transformar as escolas em ‘campos de reeducação e doutrinação’. Mas será que os pais ainda têm o direito de educar os seus filhos ou foram desautorizados ? Alguém lhes pediu o parecer ou a permissão explícita? Os filhos não são matéria de experimentação nas mãos de ninguém, nem mesmo de técnicos considerados especialistas. Os pais não devem permitir que sejam intimidados, eles têm o direito de responder com determinação e clareza : não há autoridade que os supere.” 

23 de março de 2014

“Ideologia de Gênero” conduz a aberrações morais

Mentes doentias pretendem perverter nossas crianças com o ensinamento da “Ideologia de Gênero”, impondo-a na marra e desde os bancos escolares 
A absurda “Ideologia de Gênero” surgiu nos Estados Unidos dos anos 70, mas atualmente seus “ideólogos” tentam impô-la na marra no Brasil, incluindo-a no “Plano Nacional de Educação”, que está em pauta no Congresso Nacional (Projeto de Lei 8035/2010). 

Vejo nos ditos "ideólogos de gênero" conspiradores de uma Revolução igualitária que visa subverter a sacral Ordem estabelecida por Deus na Criação. Na pregação da bizarra "ideologia de gênero" — como a defesa de práticas sexuais contrárias à natureza humana — nota-se o ódio diabólico contra o Criador, a inocência das crianças, o sacramento do matrimônio, a instituição da família, as sapienciais desigualdades naturais entre os sexos, enfim contra a moral católica. 

Neste sentido, julguei muito oportuna uma recente matéria de autoria do Revmo. Padre Lodi que abaixo transcrevo para conhecimento de nossos leitores. 

O perigo do “gênero” em educação 

(Plano Nacional de Educação deseja incluir a ideologia de gênero)

Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz

A ideologia de “gênero” prega, em matéria sexual, a “liberdade” e a “igualdade”. A “liberdade”, porém, é entendida como o direito de praticar os atos mais abomináveis. E a “igualdade” é vista como a massificação do ser humano, de modo a nivelar todas as diferenças naturais que existem entre o homem e a mulher.

A origem da ideologia de gênero é marxista. Para Marx, o motor da história é a luta de classes. E a primeira luta ocorre no seio da família. Em seu livro A origem da família, da propriedade privada e do Estado (1884), Engels escreveu:
Em um velho manuscrito não publicado, escrito por Marx e por mim em 1846, encontro as palavras: ‘A primeira divisão de trabalho é aquela entre homem e mulher para a propagação dos filhos’. E hoje posso acrescentar: A primeira oposição de classe que aparece na história coincide com o desenvolvimento do antagonismo entre homem e mulher unidos em matrimônio monogâmico, e a primeira opressão de classe coincide com a do sexo feminino pelo sexo masculino[1]. 
Dentro da família, há uma segunda opressão — a dos filhos pelos pais — que Marx e Engels, no Manifesto Comunista (1848), pretendem abolir: “Censurai-nos por querer abolir a exploração das crianças por seus próprios pais? Confessamos esse crime”[2].

Fiel à sua raiz marxista, a ideologia de gênero pretende que, em educação, os pais não tenham nenhum controle sobre os filhos. Nas escolas, as crianças aprenderão que não há uma identidade masculina nem uma feminina, que homem e mulher não são complementares, que não há uma vocação própria para cada um dos sexos e, finalmente, que tudo é permitido em termos de prática sexual.

Note-se que a doutrina marxista não se contenta com melhorias para a classe proletária. Ela considera injusta a simples existência de classes. Após a revolução proletária não haverá mais o “proletário” nem o “burguês”. A felicidade virá em uma sociedade sem classes — o comunismo — onde tudo será de todos.

De modo análogo, a feminista radical Shulamith Firestone (1945-2012), em seu livro A dialética do sexo (1970), não se contenta em acabar com os privilégios dos homens em relação às mulheres, mas com a própria distinção entre os sexos. O fato de haver “homens” e “mulheres” é, por si só, inadmissível.
Como a meta da revolução socialista foi não somente a eliminação do privilégio da classe econômica, mas a eliminação da própria classe econômica, assim a meta da revolução feminista deve ser não apenas a eliminação do privilégio masculino, mas a eliminação da própria distinção de sexo; as diferenças genitais entre seres humanos não importariam mais culturalmente[3]. 
Se os sexos estão destinados a desaparecer, deverão desaparecer também todas as proibições sexuais, como a do incesto e a da pedofilia. Diz Firestone:
O tabu do incesto é necessário agora apenas para preservar a família; então, se nós acabarmos com a família, na verdade acabaremos com as repressões que moldam a sexualidade em formas específicas[4]. 
Os tabus do sexo entre adulto/criança e do sexo homossexual desapareceriam, assim como as amizades não sexuais [...] Todos os relacionamentos estreitos incluiriam o físico[5]. 
Por motivos estratégicos, por enquanto os ideólogos de gênero não falam em defender o incesto e a pedofilia, que Firestone defende com tanta crueza. Concentram-se em exaltar o homossexualismo.

Ora, não é preciso uma inteligência extraordinária para perceber que os atos de homossexualismo são antinaturais. Nas diversas espécies, o sexo se caracteriza por três notas: a dualidade, a complementaridade e a fecundidade.
• Dualidade: há animais assexuados, como a ameba, que não têm sexo. Os animais sexuados, porém, têm necessariamente dois sexos. Não há uma espécie em que esteja presente apenas o sexo masculino ou apenas o feminino.
• Complementaridade: os dois sexos são complementares entre si. E isso não se refere apenas aos órgãos de acasalamento e às células germinativas (gametas) de cada sexo. A fisiologia e a psicologia masculinas encontram na fisiologia e psicologia femininas seu complemento natural e vice-versa.
• Fecundidade: a união de dois indivíduos de sexo oposto é apta a produzir um novo indivíduo da mesma espécie. 
Percebe-se que nada disso está presente na conjunção carnal entre dois homens ou entre duas mulheres. Falta a dualidade, a complementaridade e a fecundidade próprias do verdadeiro ato sexual. Os atos de homossexualismo são uma grosseiríssima caricatura da união conjugal, tal como foi querida por Deus e inscrita na natureza.

A ideologia de gênero pretende, porém, obrigar as crianças a aceitar com naturalidade aquilo que é antinatural. Tal ideologia distingue o sexo, que é um dado biológico, do gênero, que é uma mera construção social. Gêneros, segundo essa doutrina, são papéis atribuídos pela sociedade a cada sexo. Se as meninas brincam de boneca, não é porque tenham vocação natural à maternidade, mas por simples convenção social. Embora só as mulheres possam ficar grávidas e amamentar as crianças e embora o choro do recém-nascido estimule a produção do leite materno, a ideologia de gênero insiste em dizer que a função de cuidar de bebês foi arbitrariamente atribuída às mulheres. E mais: se as mulheres só se casam com homens e os homens só se casam com mulheres, isso não se deve a uma lei da natureza, mas a uma imposição da sociedade (a “heteronormatividade”). O papel (gênero) de mãe e esposa que a sociedade impôs à mulher pode ser “desconstruído” quando ela decide, por exemplo, fazer um aborto ou “casar-se” com outra mulher.

Em 2010, o Ministério da Saúde publicou a cartilha Diversidades sexuais[6] com o objetivo único de inculcar nos adolescentes e jovens a ideologia de gênero. A eles é ensinado que o homossexualismo é não uma desorientação, mas uma “orientação sexual”. E mais: que tal “orientação” é natural e espontânea, e não depende da escolha da pessoa!
Hoje já se sabe que ser gay ou lésbica não é uma opção, porque não implica uma escolha. O (a) homossexual não opta por ser homossexual, assim como o (a) heterossexual não escolhe ser heterossexual, o mesmo acontecendo com os (as) bissexuais. É uma característica natural e espontânea[7]. 
Essa afirmação, apresentada como certeza (“hoje já se sabe...”) é duramente atacada pelo psicólogo holandês Gerard Aardweg, especialista em comportamento homossexual:
O infantilismo do complexo homossexual tem geralmente sua origem na adolescência, e em grau menor na primeira infância. [...]. Não é, porém, durante a primeira infância que o destino do homossexual é selado, como muitas vezes defendem os homossexuais emancipistas, entre outros. Essa teoria ajuda a justificar uma doutrinação das crianças na educação sexual tal como: ‘Alguns de vocês são assim e devem viver de acordo com sua natureza’[8]. 
Ora, não há uma “natureza homossexual”, pois o homossexualismo é, em sua essência, um vício contra a natureza. Isso, porém, os ideólogos de gênero proíbem que se diga. Para eles, somente os preconceituosos se opõem às práticas homossexuais. Tal “preconceito”, que eles desejam que se torne um crime a ser punido[9], recebe o nome pejorativo de “homofobia”.

O Projeto de Lei 8035/2010, que aprova o Plano Nacional de Educação (PNE) para o decênio 2011-2020, trazia termos próprios da ideologia de gênero: “igualdade de gênero e de orientação sexual”, “preconceito e discriminação por orientação sexual ou identidade de gênero”. O Senado Federal, porém, em dezembro de 2013, aprovou um substitutivo (PLC 103/2012) que eliminou toda essa linguagem ideológica e ainda acrescentou como diretriz do Plano a “formação para o trabalho e a cidadania, com ênfase nos valores morais e éticos em que se fundamenta a sociedade” (art. 2º, V). De volta à Câmara, o projeto agora enfrenta a fúria dos deputados do PT e seus aliados, que pretendem retirar os “valores éticos e morais” e reintroduzir o “gênero” no PNE, a fim de dar uma base legal à ideologia que o governo já vem ensinando nas escolas.

Nem todos compreendem a importância e a extensão do problema. A vitória da ideologia de gênero significaria a permissão de toda perversão sexual (incluindo o incesto e a pedofilia), a incriminação de qualquer oposição ao homossexualismo (crime de “homofobia”), a perda do controle dos pais sobre a educação dos filhos, a extinção da família e a transformação da sociedade em uma massa informe, apta a ser dominada por regimes totalitários.

É a própria família brasileira que está em jogo.


Anápolis, 11 de março de 2014
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz 
Presidente do Pró-Vida de Anápolis 
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[1] Friedrich ENGELS. The origin of the family, private property and the State. New York: International Publishers, 1942, p. 58. 
2] Karl MARX; Friedrich ENGELS. Manifesto do Partido Comunista, São Paulo: Martin Claret, 2002, Parte II, p. 63. 
[3] Shulamith FIRESTONE. The dialect of sex. New York: Bartam Books, 1972, p. 10-11. 
[4] Shulamith FIRESTONE. The dialect of sex, p. 59. 
[5] Shulamith FIRESTONE. The dialect of sex, p. 240. 
[6] Cf. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Diversidades sexuais. Brasília (DF): Ministério da Saúde, 2010. Disponível em:http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diversidades_sexuais.pdf 
[7] BRASIL. Ministério da Saúde. Diversidades sexuais, p. 54. 
[8] Gerard AARDWEG. A batalha pela normalidade sexual e homossexualismo. Aparecida: Santuário, 2000, p. 29. 
[9] O PLC 122/2006, que criminaliza a “homofobia”, foi apensado ao PLS 236/2012 (projeto de reforma do Código Penal) em 17/12/2013.

15 de março de 2014

ATO DE PROTESTO CONTRA A PEÇA BLASFEMA “JESUS CRISTO SUPERSTAR”

Em frente do teatro “Tomie Ohtake”, ato público contra a peça blasfema “Jesus Cristo Superstar”

Paulo Roberto Campos 

Nesta Sexta-Feira (14-3-14) começou a ser apresentada em São Paulo a peça blasfema “JESUS CRISTO SUPERSTAR”, que de modo sumamente infamante denigre e escarnece de Nosso Senhor Jesus Cristo e da Fé Católica. Ele é apresentado como um revolucionário amante de Santa Maria Magdalena, os Apóstolos como bêbados etc. Para maiores informações, aconselho o site www.ipco.com.br


A respeito, e também neste mesmo dia, teve início uma campanha de rua promovida pelo INSTITUTO PLINIO CORRÊA DE OLIVEIRA. Durante a tarde deste dia, a campanha consistiu em uma distribuição de um manifesto ao público em geral sobre tal peça teatral que afronta a Honra do Divino Redentor e convidando a todos para participarem de um abaixo-assinado, por meio do site do Instituto [foto ao lado e abaixo]. O abaixo-assinado já alcançou a cifra de 35 MIL firmas.




E à noite — pouco antes do início da ignóbil “Ópera-Rock” — houve um ato de protesto, bem em frente ao teatro “Tomie Ohtake” [foto ao lado], que consistiu em brados de slogans contra a peça e em reparação a Nosso Senhor, bem como a recitação de um terço e cânticos em desagravo [fotos mais abaixo]. Atos análogos ocorreram algumas outras capitais. 

Também em reparação pelo ultraje lançado contra a figura sagrada do Salvador, transcrevo aqui palavras de Plinio Corrêa de Oliveira que extrai da "Via Sacra" composta por ele em 1951. Palavras lapidares que explicitam o quanto as dores morais são piores que as corporais. Neste sentido, pode-se afirmar que aqueles que zombam de Nosso Senhor  como ocorre na peça teatral "Jesus Cristo Superstar" — renovam em nossos dias a Crucifixão do Divino Redentor.  


“Vossa dor maior não foi por contemplar os inexprimíveis padecimentos corpóreos de vosso Divino Filho. Que são os males do corpo, em comparação com os da alma? Se Jesus sofresse todos aqueles tormentos, mas ao seu lado houvesse corações compassivos! Se o ódio mais estúpido, mais injusto, mais alvar, não ferisse o Sagrado Coração enormemente mais do que o peso da Cruz e dos maus tratos feriam o Corpo de Nosso Senhor! Mas a manifestação tumultuosa do ódio e da ingratidão daqueles a quem Ele tinha amado... a dois passos, estava um leproso a quem havia curado... mais longe, um cego a quem tinha restituído a vista... pouco além, um sofredor a quem tinha devolvido a paz. E todos pediam a sua morte, todos O odiavam, todos O injuriavam. Tudo isto fazia Jesus sofrer imensamente mais do que as inexprimíveis dores que pesavam sobre seu Corpo”.






















9 de março de 2014

Novelas! Até quando?

Fonte: Revista Catolicismo, Nº 759, Março/2013

Novelas! Até quando? É sabido que, por onde quer chegue sua influência, as novelas de televisão têm sido utilizadas como meio de dissolução dos costumes. 

Recentemente houve numa novela da “Globo” um beijo entre homens, fato muito enaltecido por certa mídia conhecida até há pouco tempo como “imprensa marrom”. Ao que parece, também a “branca” vai se “amarronzando”.

A esse respeito, lemos no Painel do Leitor da “Folha de S. Paulo” (2-2-14) a seguinte carta: “Após a exibição do primeiro beijo entre homens nas telenovelas brasileiras, a TV Globo emitiu uma nota justificando a sequência como ‘uma necessidade dramatúrgica’ que ‘reflete o momento da sociedade’. Foi uma falta de respeito com as crianças e adolescentes que, com os pais, estavam em frente à TV nessa fatídica sexta-feira. Foi o primeiro passo para a exibição de sexo explícito em uma próxima novela, alegando ser uma ‘necessidade dramatúrgica’ que reflete ‘um momento da sociedade’”. — Jatiacy Francisco da Silva, consultor de negócios, Guarulhos, SP”. 

Pouco depois, “a novela ‘Em Família’ tentou mostrar serviço com um menu pós-beijo gay, que incluía um nu dorsal de Oscar Magrini, a sugestão de nudez de Bruna Marquezine e, entre um batizado católico e um casamento budista, um milagre”. Porém, o primeiro capítulo teve a audiência mais baixa de uma estreia de novela das 21h da Globo, informa o mesmo diário (5-2-14). Ou seja, apesar de perder público, a emissora insiste em demolir a moral. 

O efeito deletério dessas novelas é analisado pelo jornalista Nelson de Sá em artigo intitulado “Emissora retoma tradição de forçar limites morais com telenovelas”. Informa ele: “Um centro europeu de pesquisa levantou há cinco anos que ‘as mulheres que vivem em áreas cobertas pelo sinal da Globo apresentaram taxa de natalidade muito menor’. O motivo: por mais de três décadas, em 115 novelas, 72% das personagens femininas não tinham filhos. O Banco Interamericano de Desenvolvimento apontou depois que ‘a parcela de mulheres que se divorciaram aumenta significativamente depois que o sinal da Globo se torna disponível’. A própria Globo acha que Escalada, de 1975, abriu um debate que levou à aprovação do divórcio no país, em 1977” (“Folha de S. Paulo, 1º-2-14).

Como não ver nesse noticiário um empenho das novelas, ou pelo menos parte ponderável delas, em espezinhar a moral? Com que fim? O que está por detrás disso tudo?

Nossa Senhora chora! Até quando? Lembremo-nos que a Ela se aplicam as palavras da Sagrada Escritura: “Bela como a lua, brilhante como o Sol, terrível como um exército em ordem de batalha” (Cant. 6,10).

4 de março de 2014

DIA DE LUTO — Eutanásia infantil na Bélgica



Paulo Roberto Campos 

Tínhamos a esperança, como comentamos no post abaixo, de que o rei Philippe da Bélgica não sancionaria a lei que estende a eutanásia (leia-se “assassinato infantil”) para crianças portadoras de doenças incuráveis.

Sobretudo com o apoio de deputados socialistas, essa lei tinha sido aprovada pelo Parlamento do país em 17 de fevereiro, mas dependia da sanção real. 

Nossa esperança não se realizou e o rei dos belgas nos decepcionou. No dia 2 de março (dia de luto) ele assinou a lei — metaforicamente poder-se-ia dizer que assinou com a mão esquerda, com tinha vermelha do sangue de inocentes crianças que poderão ser executadas em consequência de tal lei. 


Guardas do Palácio Real recebem os volumosos
calhamaços que contêm 210 MIL assinaturas 
O abaixo-assinado com 210 MIL firmas pedindo que o monarca não assinasse a lei da eutanásia infantil foi entregue no palácio real em Bruxelas (foto ao lado e vídeo no link no final deste post), mas ele não levou em consideração tantas e tantas súplicas para salvar crianças portadoras de doenças incuráveis; ele não quis ouvir a voz de inúmeros protestos realizados contra a macabra lei. 

Nossa esperança, frustrada nesta Terra, fica depositada aos pés de Deus Todo Poderoso que julgará os vivos e os mortos. Rezemos pela Bélgica neste momento de luto, mas rezemos também pelo Brasil para que tal perversidade sequer venha a ser proposta pelos parlamentares brasileiros. 
PS: A propósito desta tristíssima questão da eutanásia, recomendo a leitura do texto abaixo. Trata-se de um incrível prognóstico (discernido já nos idos de 1936) do que hoje se passa. É uma publicação do antigo jornal “Legionário” de 4-10-1936, na coluna “7 Dias em Revista” de autoria de Plinio Corrêa de Oliveira.

“[...] Pela primeira vez, desde que o mundo se governa pelos princípios da civilização de Jesus Cristo, um pai mata seu filho por motivos de saúde. 

Trata-se do Sr. Sullivan, de Perth, na Austrália, que levou a passear seu filho de três anos a quem prostrou inesperadamente com um tiro. O próprio infanticida conduziu depois o pequeno cadáver à polícia, e declarou que a razão do crime que praticara era que seu menino sofria de moléstia incurável. 

Não era lícito a esse pai desnaturado, matar o seu filho, qualquer que fosse o pretexto por ele invocado. Mas façamos abstração disto, e consideremos a questão sobre outro aspecto. O Sr. Sullivan é chauffeur, portanto pessoa relativamente desprovida de recursos. Será tão seguro que autorize o infanticídio o diagnóstico do médico de 2ª classe, a quem provavelmente o Sr. Sullivan consultou? Será realmente incurável essa moléstia? Com os progressos que a medicina vem fazendo, não é bem possível que, daqui a alguns anos, o menino pudesse ser curado? 

Em nada disto refletiu o Sr. Sullivan. 

O Sr. Sullivan, em si, não interessa. Sua atitude vale apenas como sintoma de uma civilização. 

A tal ponto o mundo descristianizado está perdendo o senso da caridade, que diversos escritores europeus já sustentam a inutilidade e, mais do que isto, a nocividade dos estabelecimentos de assistência à infância doente. 

Se a criança doente é um ser inferior, por que razão há de o Estado sobrecarregar-se com sua educação? Não seria melhor deixar morrer esses galhos quase secos, para que a seiva afluísse mais abundante, para os galhos sãos? 

Se algum dia esse pensamento conquistar o mundo, os casos como o do Sr. Sullivan serão numerosíssimos. 

Nesse dia, a Igreja certamente já terá voltado para as catacumbas. E, no Brasil, as pessoas do povo matarão seus filhos, não mais a conselho médico, mas por indicação de (satanistas)... 

Realmente muitas coisas estão sendo mudadas. Não espanta, portanto, que venhamos a ver algum dia (satanistas) como senhores da vida e da morte das crianças”. 
http://www.pliniocorreadeoliveira.info/LEG7%20361004.htm#.UwvdGONSbi8

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Vídeo da entrega das assinaturas: