28 de abril de 2013

O mundo de ponta-cabeça... Se não reagirmos!



Devido a diversas ocupações, somente hoje tomei conhecimento de um esplendido artigo que dele só lamento uma coisa: tê-lo lido (saboreado) apenas há pouco. Foi publicado na “VEJA” de 22 de abril deste mês e seu autor, José Roberto Guzzo, explicita magistralmente uma questão que toca na pele de todos nós. 

Com certa frequência, devido aos temas “politicamente INcorretos” que temos tratado neste blog, recebo e-mails adjetivando-o de “blog reacionário”. O que nos causa júbilo, pois quem reage é sinal que está vivo. O morto, ou o doente em estado terminal, não reagem. O médico não poderá acusá-los de “reacionários”...

Por que não reagir? Graças a Deus somos reacionários! Mas para a turma dos tolerantes a tudo, por mais absurdo que seja, não se pode discordar de nada. Entre tantas coisas, não se pode manifestar opinião própria criticando certos “dogmas” do mundo atual; não se pode dizer que sim é sim, que não é não; não se pode dizer que o errado é errado, que o certo é certo; não se pode dizer que bandido abaixo dos 18 anos é bandido (ele é “dimenor”); não se pode dizer que branco é branco, que negro é negro. Então o que é? — “Mais ou menos cinza, ora bolas”, poderia responder a turma (ou a ditadura) do “politicamente correto”.

É dessa maneira que tal “ditadura” espera calar a boca daqueles que desejariam expressar opinião, mas ficam com medo de manifestá-la e, assim, entrar numa encrenca. Então preferem ficar omissos ou concordar com todo mundo. 

É o nosso mundo invertido com os pés para cima e a cabeça no chão. A continuar desse jeito, terei que dar razão ao jornalista Aparício Fernando de Brinkerhoff Torelly — que se tornou famoso com o pseudônimo Barão de Itararé — quando afirmou que "Este mundo é redondo, mas está ficando muito chato”...

Abaixo transcrevo o mencionado artigo, recomendando uma atenta leitura e sua difusão entre os Amigos que ainda não entraram na UTI deste mundo e que, portanto, ainda reagem.
 

Um mundo escuro 

§ José Roberto Guzzo 
Veja”, 22-4-13 

Está cada vez mais difícil, em nosso mundo de hoje, encontrar inocentes. No exato momento em que estiver lendo estas linhas, o leitor poderá muito bem estar sendo culpado pela prática de algum delito sério, mesmo que não saiba disso — e provavelmente não sabe. Como poderia saber?

As noções de certo ou errado, de bem ou mal ou de justo e injusto, cada vez mais, são definidas por dezenas de "causas", em relação às quais é indispensável estar do lado correto. E que lado é esse? É o lado dos donos ou dos militantes dessas causas — tarefa complicada, considerando-se que elas se multiplicam sem parar, não têm conexão nenhuma entre si e sua própria existência, muitas vezes, é completamente desconhecida do público em geral. Com o desmanche cada vez mais rápido de qualquer valor ou princípio na atividade política, e o falecimento da ideia geral de "direita" e "esquerda", o campo do "bem" vai sendo ocupado por movimentos que defendem ou condenam todo tipo de coisa. Importa cada vez menos, também, o divisor de águas formado pelo conjunto de valores morais como integridade, decência, gratidão, generosidade, honradez, cortesia e tantos outros que marcavam a correção do indivíduo, do ponto de vista pessoal, na vida de todos os dias. O cidadão, hoje, pode ser tudo isso ao mesmo tempo, mas ainda assim não será inocente — basta não concordar com as bandeiras em voga, ou ser indiferente a elas, ou não saber que existem. 

Todas essas cruzadas se declaram proprietárias exclusivas do bem e têm, cada vez mais, a certeza de que a lógica, os argumentos baseados em latos e o livre debate devem ceder lugar à fé — a fé dos dirigentes e militantes das "causas", que se julgam moralmente superiores e, portanto, autorizados a exigir que todos abram mão de seu direito a raciocinar e simplesmente concordem com eles. O lado escuro disso tudo é que a defesa de tais bandeiras está se tornando cada vez mais fanática — e o resultado é a criação, pouco a pouco, de um novo totalitarismo. Nega-se às pessoas o direito de discordar de qualquer delas e, principalmente, de criticar seja lá o que proponham: não é permitida nem a simples neutralidade, pois quem é neutro é considerado cúmplice do mal. 

Os efeitos práticos são muito parecidos com os que se produzem nas ditaduras — e sua primeira vítima é a liberdade de pensar e de exprimir o que se pensa. 

Muito de todo esse ruído é simplesmente cômico: além disso, ao contrário do que acontece nas tiranias, os líderes das novas causas não têm a seu dispor a força armada para obrigar o público a obedecer a suas decisões. Mas, em ambos os casos, sua atividade está gerando cada vez mais consequências na vida real. Ainda há pouco, um anúncio da agência AlmapBBDO [foto acima] mostrava um gato preto subindo no capô de um Volkswagen, numa brincadeira 100% inocente a respeito de sorte e azar. Ideia proibida, hoje em dia. Grupos que defendem a causa dos gatos, de qualquer cor, decidiram que o comercial estimulava a "perseguição" e o "desrespeito" ao gato preto, e exigiram da empresa que o comercial fosse retirado do ar. Ganharam: a Volkswagen, uma das maiores companhias do mundo, com mais de noventa fábricas, 550.000 empregados e faturamento superior a 200 bilhões de dólares em 2012, ficou com medo do pró-gato e topou, sim, cancelar o anúncio. Há uma coisa muito parecida com isso — ela se chama censura. A AlmapBBDO, uma das agências de publicidade mais respeitadas do Brasil, queria levar o comercial ao público, como a imprensa queria publicar notícias durante a ditadura militar. Mas a cruzada dos gatos, como acontecia na época em que o governo cortava as notícias que lhe desagradavam, não quis. Nas duas situações — uma pela força bruta, a outra pela pressão bruta — o resultado prático é o mesmo: aquilo que deveria ter sido publicado não o foi. Qual é a diferença?

Episódios como esse vão se tornando comuns e, para piorar as coisas, deixam atrás de si uma nuvem radioativa que contamina o ambiente do pensamento e faz com que as pessoas fujam das áreas de perigo. É muito pouco provável que a AlmapBBDO volte a criar comerciais com algum gato no enredo, ou qualquer outro animal. Para quê? Outras agências vão tomar, ou já tomaram, a decisão de cortar o reino animal do seu universo criativo — e também, por via das dúvidas, o reino vegetal e o reino mineral, pois é possível que provoquem objeções dos movimentos que atribuem direitos civis às árvores, ou às pedras, ou sabe-se lá ao que mais. Os jornalistas e os órgãos de imprensa, com frequência, vão pegando uma alergia cada vez maior a tratar de certos assuntos. "Isso vai dar confusão", ouve-se todos os dias nas redações. "Melhor a gente ficar fora dessa". O mesmo se aplica a políticos, por seu natural pavor de perder votos, a artistas que não querem ficar mal "na classe" e a mais um caminhão de gente capaz de ter posições claras, mas incapaz de arrumar coragem para falar delas em público.

É apenas natural que a situação tenha ficado assim. Não vale a pena, para a maioria, dizer o que pensa e ser imediatamente amaldiçoado como racista, cruel com os animais, homofóbico, nazista, destruidor da natureza, inimigo da fauna e da flora, poluidor de rios, lagos e mares, vendido aos interesses das "grandes empresas", carrasco das "minorias", assassino de bagres e por aí afora. Ser um mero defensor da luz elétrica, e achar natural, para isso, que sejam construídas usinas geradoras de energia passou a ser, no código da "causa ambiental", um delito grave. Pior ainda é ser chamado de "agricultor" ou "pecuarista" — as duas palavras passaram a ser utilizadas pelos militantes como um puro e simples insulto. Eis aí, por trás de todo o seu verniz de atitude moderna, democrática e defensora da virtude, a essência do totalitarismo que vai sendo imposto pelas "causas" do bem. O alicerce central de sua postura é raso e estreito: "Ou você pensa como eu, ou você é um idiota; ou você pensa como eu, ou você está errado". Ou você é coisa ainda muito pior, dependendo do grau de ira que sua opinião despertou neste ou naquele movimento.

Se discordar, por exemplo, de uma mudança na lei trabalhista, vão acusá-lo de ser a favor da volta da escravatura. Se criticar a doação de latifúndios a tribos de índios, pode ser chamado de genocida. Se achar errado o Bolsa Família, vai ser condenado como defensor da miséria. Se sustentar que o sistema de cotas para negros nas universidades tem problemas sérios, vira um racista na hora. Se julgar que os governos do PT são um exemplo mundial de incompetência, ignorância e vigarice, será incluído na lista negra dos que são contra o povo, contra a pátria e contra as eleições. Falar mal do ex-presidente Lula, então, é um caso perdido. Como ele diz em seus discursos que o seu segundo objetivo na vida é governar para os pobres (o primeiro, segundo uma confissão que fez há pouco, é "viver o céu aqui mesmo na terra"), quem não gosta do ex-presidente só pode ser contra os pobres. A alternativa é ouvir que você, até hoje, não se conforma com o fato de que "um operário tenha checado à Presidência" etc. etc., como o próprio Lula nos diz todo santo dia, há mais de dez anos.

Com certeza há pessoas boníssimas, e sinceramente interessadas no bem comum, na maioria das "causas" em cartaz hoje em dia — não lhes passaria pela cabeça, também, imaginar que estão construindo um mundo totalitário. Mas sua recusa em raciocinar um pouco mais, e em agredir a lógica um pouco menos, acaba levando-as, mesmo que não percebam, a uma postura de autoritarismo aberto diante da vida.

Um outro tóxico que alimenta essa marcha da insensatez é a ignorância. Somada à decisão de atirar primeiro nos fatos, e perguntar depois quais eram mesmo esses fatos, leva a episódios de circo como o movimento "Gota d"Água" — no qual um grupo de atores e atrizes tentou demonstrar, no fim de 2011, que a usina de Belo Monte seria uma catástrofe sem precedentes para o Rio Xingu e para a ecologia brasileira em geral. No vídeo que gravaram com o propósito de provar suas razões, confundiram o Pará com Mato Grosso, colocaram a usina a mais de 1.000 quilômetros do lugar onde está sendo construída e denunciaram a inundação de terras ocupadas por índios — quando não há um único índio na área a ser alagada. Foi um desempenho digno de entrar na lista das piores respostas do Enem. Mas os artistas continuam achando que estão certíssimos; sua "causa" é justa, dizem eles, e meros fatos como esses não têm a menor importância, pois o que interessa é o triunfo do bem.

"Não há expediente ao qual o homem deixará de recorrer para evitar o real trabalho de pensar", disse, no fim dos anos 1700, o grande mestre da arte inglesa do retrato, sir Joshua Reynolds. Hoje, mais de 200 anos depois, sua tirada é um resumo praticamente perfeito da turbina-mãe que faz girar a máquina das "causas" justas. Nada as incomoda tanto quanto o ato de pensar. Preferem receber insultos, porque podem responder com insultos — o que não toleram é a tarefa de raciocinar em cima de fatos, reconhecer realidades e convencer pelo uso da inteligência. Algum tempo atrás esta revista publicou, com a assinatura do autor do presente artigo, um conjunto de considerações sobre o que julgava serem exageros, equívocos ou distorções do chamado "movimento gay". Tudo o que foi escrito ali recebeu uma fenomenal descarga de ódio, histeria e ofensas, nas quais foram incluídas diversas maldições desejando uma morte rápida para o autor. Mas o que realmente deixou a liderança gay fora de si, acima de qualquer outra coisa, foi a afirmação de que casamento de homem com homem, ou de mulher com mulher, não gera filhos. É apenas um fato da natureza — mas é exatamente isso, o fato, o pior inimigo das "causas". Não pode ser anulado por abaixo-assinados, redes sociais ou passeatas. A única saída é mantê-lo oculto pelo silêncio. 

Por essa trilha, caminhamos para um mundo de escuridão.

25 de abril de 2013

Estatuto do Nascituro — Comunicado

Referente ao post abaixo 
URGENTE — O alvissareiro “Estatuto do Nascituro” será votado ]
Transcrevo o comunicado de hoje da Câmara dos Deputados. Portanto, fiquemos, como dizem os espanhóis,  "ojo" — fiquemos de olho neste importantíssimo Projeto de Lei, não baixemos a guarda! "OJO". 


Estatuto do Nascituro é avaliado na Câmara, mas não é votado

André Alves Da Redação
Câmara dos Deputados 

A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados propôs a votação nesta quarta-feira, 24, do Estatuto do Nascituro (Projeto de Lei 478/2007). No entanto, segundo o presidente da Comissão, deputado João Magalhães, a votação não ocorreu por conta do encerramento da reunião e foi adiada para uma sessão extraordinária que tratará o assunto. 

Magalhães afirmou ser este um projeto polêmico que dispõe de tempo para análise e votação. A proposta feita na reunião foi a de conversações prévias antes de levar a PL ao regime de votação, de modo a agilizar as reuniões que tratam de temas complexos. 

A próxima data para a votação da PL 478/07 ainda não foi divulgada.

23 de abril de 2013

URGENTE — O alvissareiro “Estatuto do Nascituro” será votado

NESTA QUARTA-FEIRA, DIA 24 DE ABRIL, SERÁ VOTADO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS O ESTATUTO DO NASCITURO. 
É urgente que manifestemos nosso total apoio aos deputados para que o projeto de lei (Estatuto do Nascituro) seja APROVADO e a vida humana preservada desde a concepção.

Esta é uma batalha da vida contra a morte da qual você pode participar sem sair da sua casa.

Copie e Cole a mensagem abaixo no corpo do seu e-mail e envie para todos os deputados da Comissão de Finanças e Tributação, que votarão a aprovação do Estatuto do nascituro na próxima quarta-feira. A lista com o nome o e-mail dos deputados desta comissão estão no fim desta mensagem.


Senhor Deputado, solicito seu voto pela aprovação do Parecer do Deputado Eduardo Cunha-PMDB/RJ ao Projeto de Lei 478/2007 denominado de ESTATUTO DO NASCITURO, que estabelece os DIREITOS DA CRIANÇA POR NASCER. A Vida é um bem jurídico indisponível conforme determina o artº 5º da Constituição Brasileira que garante “… a inviolabilidade do direito à vida” e, nesse sentido, o direito à vida desde a fecundação é o primeiro e o mais fundamental de todos os direitos humanos. O Substitutivo deste Projeto de Lei em análise na Comissão de Finanças e Tributação NÃO MODIFICA o Código Penal Brasileiro no que se refere à EXCLUDENTE DE PUNIBILIDADE quando a gravidez resultante de violência sexual (estupro). Em relação a esta questão o Estatuto do Nascituro não revoga, portanto, o que está disposto no artº 128 do Código Penal Brasileiro. Apenas possibilita à mulher, vítima de estupro, que optar em levar a gravidez adiante e não tiver condições econômicas de criar o filho ou filha, a proteção do Estado conforme o que está disposto no artº 13 do Substitutivo aprovado na Comissão de Seguridade Social e Família:
“Art. 13. O nascituro concebido em decorrência de estupro terá assegurado os seguintes direitos, ressalvados o disposto no Art. 128 do Código Penal Brasileiro:
I – direito à assistência pré-natal, com acompanhamento psicológico da mãe;
II – direito de ser encaminhado à adoção, caso a mãe assim o deseje.
§ 1º Identificado o genitor do nascituro ou da criança já nascida, será este responsável por pensão alimentícia nos termos da lei.
§ 2º Na hipótese de a mãe vítima de estupro não dispor de meios econômicos suficientes para cuidar da vida, da saúde do desenvolvimento e da educação da criança, o Estado arcará com os custos respectivos até que venha a ser identificado e responsabilizado por pensão o genitor ou venha a ser adotada a criança, se assim for da vontade da mãe.”
Isto posto, Senhor Deputado, reafirmo minha solicitação como cidadão (ã) brasileiro(a) que VOTE FAVORAVELMENTE AO ESTATUTO DO NASCITURO acompanhando o PARECER PELA ADEQUAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA NOS TERMOS DA EMENDA APRESENTADA PELO RELATOR DESTA MATÉRIA, Deputado Federal Eduardo Cunha.
Assim sendo, estará Vossa Excelência resguardando o direito constitucional à VIDA desde a concepção. Isso é o que esperamos de Vossa Excelência como membro da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados.


Nome ParlamentarPartidoUFCorreio Eletrônico
AELTON FREITASPRMGdep.aeltonfreitas@camara.leg.br
AFONSO FLORENCEPTBAdep.afonsoflorence@camara.leg.br
AKIRA OTUSUBOPMDBMSdep.akiraotusubo@camara.leg.br
ALEXANDRE LEITEDEMSPdep.alexandreleite@camara.leg.br
ALFREDO KAEFERPSDBPRdep.alfredokaefer@camara.leg.br
AMAURI TEIXEIRAPTBAdep.amauriteixeira@camara.leg.br
ANDRÉ FIGUEIREDOPDTCEdep.andrefigueiredo@camara.leg.br
ANTONIO BALHMANNPSBCEdep.antoniobalhmann@camara.leg.br
ANTONIO C. MENDES THAMEPSDBSPdep.antoniocarlosmendesthame@camara.leg.br
ARNALDO JARDIMPPSSPdep.arnaldojardim@camara.leg.br
ARTHUR OLIVEIRA MAIAPMDBBAdep.arthuroliveiramaia@camara.leg.br
ASSIS CARVALHOPTPIdep.assiscarvalho@camara.leg.br
CLÁUDIO PUTYPTPAdep.claudioputy@camara.leg.br
CLEBER VERDEPRBMAdep.cleberverde@camara.leg.br
DAVI ALCOLUMBREDEMAPdep.davialcolumbre@camara.leg.br
DEVANIR RIBEIROPTSPdep.devanirribeiro@camara.leg.br
DIEGO ANDRADEPSDMGdep.diegoandrade@camara.leg.br
DR. UBIALIPSBSPdep.dr.ubiali@camara.leg.br
EDUARDO CUNHAPMDBRJdep.eduardocunha@camara.leg.br
ERIVELTON SANTANAPSCBAdep.eriveltonsantana@camara.leg.br
GENECIAS NORONHAPMDBCEdep.geneciasnoronha@camara.leg.br
GIOVANI CHERINIPDTRSdep.giovanicherini@camara.leg.br
GUILHERME CAMPOSPSDSPdep.guilhermecampos@camara.leg.br
HERMES PARCIANELLOPMDBPRdep.hermesparcianello@camara.leg.br
IRAJÁ ABREUPSDTOdep.irajaabreu@camara.leg.br
JAIRO ATAÍDEDEMMGdep.jairoataide@camara.leg.br
JERÔNIMO GOERGENPPRSdep.jeronimogoergen@camara.leg.br
JOÃO DADOPDTSPdep.joaodado@camara.leg.br
JOÃO LYRAPSDALdep.joaolyra@camara.leg.br
JOÃO MAGALHÃESPMDBMGdep.joaomagalhaes@camara.leg.br
JOÃO MAIAPRRNdep.joaomaia@camara.leg.br
JOÃO PAULO CUNHAPTSPdep.joaopaulocunha@camara.leg.br
JOSÉ GUIMARÃESPTCEdep.joseguimaraes@camara.leg.br
JOSÉ HUMBERTOPHSMGdep.josehumberto@camara.leg.br
JOSÉ MENTORPTSPdep.josementor@camara.leg.br
JOSÉ OTÁVIO GERMANOPPRSdep.joseotaviogermano@camara.leg.br
JOSÉ PRIANTEPMDBPAdep.josepriante@camara.leg.br
JÚLIO CESARPSDPIdep.juliocesar@camara.leg.br
LEONARDO GADELHAPSCPBdep.leonardogadelha@camara.leg.br
LUCIANO CASTROPRRRdep.lucianocastro@camara.leg.br
LUCIO VIEIRA LIMAPMDBBAdep.luciovieiralima@camara.leg.br
LUIS CARLOS HEINZEPPRSdep.luiscarlosheinze@camara.leg.br
LUIZ PITIMANPMDBDFdep.luizpitiman@camara.leg.br
MANOEL JUNIORPMDBPBdep.manoeljunior@camara.leg.br
MARCUS PESTANAPSDBMGdep.marcuspestana@camara.leg.br
MÁRIO FEITOZAPMDBCEdep.mariofeitoza@camara.leg.br
MENDONÇA FILHODEMPEdep.mendoncafilho@camara.leg.br
NELSON MARCHEZAN JRPSDBRSdep.nelsonmarchezanjunior@camara.leg.br
OSMAR JÚNIORPCdoBPIdep.osmarjunior@camara.leg.br
PAULO MALUFPPSPdep.paulomaluf@camara.leg.br
PEDRO EUGÊNIOPTPEdep.pedroeugenio@camara.leg.br
PEDRO NOVAISPMDBMAdep.pedronovais@camara.leg.br
PEDRO UCZAIPTSCdep.pedrouczai@camara.leg.br
RAUL LIMAPSDRRdep.raullima@camara.leg.br
REGINALDO LOPESPTMGdep.reginaldolopes@camara.leg.br
RICARDO ARRUDAPSCPRdep.ricardoarruda@camara.leg.br
RICARDO BERZOINIPTSPdep.ricardoberzoini@camara.leg.br
RODRIGO MAIADEMRJdep.rodrigomaia@camara.leg.br
ROGÉRIO CARVALHOPTSEdep.rogeriocarvalho@camara.leg.br
SERGIO GUERRAPSDBPEdep.sergioguerra@camara.leg.br
SILAS BRASILEIROPMDBMGdep.silasbrasileiro@camara.leg.br
TONINHO PINHEIROPPMGdep.toninhopinheiro@camara.leg.br
VALDIVINO DE OLIVEIRAPSDBGOdep.valdivinodeoliveira@camara.leg.br
VAZ DE LIMAPSDBSPdep.vazdelima@camara.leg.br
ZECA DIRCEUPTPRdep.zecadirceu@camara.leg.br


Este projeto de lei é uma esperança para nós, brasileiros, que defendemos a vida humana. 
Pois, enquanto uma minoria escandalosa e assassina quer que crianças sejam covardemente açoitadas no ventre de suas mães, uma maioria silenciosa começa a reagir a estes ataques e a mostrar que o povo brasileiro defende a vida humana desde a concepção e se preocupa com as milhares de crianças ainda não-nascidas que precisam de proteção.

Não deixe para depois, a votação será nesta 4a. feira, dia 24 de abril.
Colado de <http://ipco.org.br/home/noticias/nesta-quarta-feira-dia-24-de-abril-sera-votado-na-camara-dos-deputados-o-estatuto-do-nascituro>

16 de abril de 2013

A indefensável defesa do CFM à causa do aborto

 
O Conselho Federal de Medicina — que defende a criminosa prática do aborto até... três meses!!! — já foi motivo de quatro posts em nosso blog (veja-os mais abaixo). Em continuação, segue mais um post: um vídeo do SBT-Brasil no qual a apresentadora Rachel Sheherazade valentemente denuncia a vergonhosa e imoral posição do CFM (click na foto para assistir a gravação). Aliás, tal “conselho” está falando inapropriadamente em nome dos médicos brasileiros. Entretanto, alguns conselhos regionais já protestaram, pois não se sentem representados pelo CFM em sua defesa da descriminalização do aborto. A jornalista-âncora afirma que tal defesa é "uma contradição abominável". Claro como um raio de sol, pois os conhecimentos da medicina devem ser utilizados para salvar e não para matar!

 

5 de abril de 2013

Elefanta defende filhote contra bando de hienas

Após árduo combate, elefanta conseguiu afugentar as hienas e  salvou seu bebê de apenas alguns dias de idade. Na foto, à frente, as duas hienas tentam distrair a atenção da mãe, enquanto o filhote aparece sendo mordido por detrás por uma hiena e, ao fundo à direita, outras feras avançam para atacá-lo. (Foto de Jayesh Mehta). O que fazem os médicos abortistas do CFM?

A página principal da “BBC/Brasil” de hoje (5-4-13 — http://www.bbc.co.uk/portuguese/) apresenta uma foto impressionante e sua comovedora história. Em Botsuana (África), um fotógrafo americano (Jayesh Mehta) flagrou uma elefanta defendendo o filhote  atacado por mais de uma dezena de hienas [foto cima].

O fotógrafo não comenta, mas, vendo a cena, para mim o pensamento foi imediato: “Mãe é mãe! Até no mundo animal, uma fêmea faz de tudo para salvar sua cria; corre qualquer risco; até dá sua vida para proteger seu filhote”. E um colega, que também viu a mesma evocativa foto, disse: “O que certas ‘mães’ não fazem por seus filhos...”. Acrescentei: “O ser humano quando decaí, afastando-se da moral, pratica horrores inimagináveis, como no caso da prática abortiva em que se mata o próprio bebê. Isso constitui uma degradação tal que rebaixa o ser humano a um ente inferior ao animal, assemelha-se a hienas. Daí os traumas de uma mãe após ter praticado um aborto”.

Esta foto, ao mesmo tempo que me fez lembrar da beleza do heroísmo de uma mãe quando defende seus filhos, recordou-me também dos médicos abortistas do Conselho Federal de Medicina... (vide notícia do post anterior) Não lembra o bando de hienas da foto acima? — Leia a referida notícia da BBC (abaixo) e julgue.

Fotógrafo flagra elefanta defendendo filhote contra hienas 


Um fotógrafo captou o momento em que uma elefanta parte para cima de um bando de hienas que estavam atacando seu filhote. 

As cenas foram registradas pelo fotógrafo americano Jayesh Mehta, de 47 anos, na região de Savuti, no Parque Nacional de Chobe, em Botsuana. 

Jayesh conta como fez as imagens: “Ouvimos elefantes gritando em desespero. Ao deixarmos a pista e irmos para o mato, seguindo os sons, encontramos um grupo de 12 a 14 hienas perseguindo uma manada de cerca de oito elefantes”. 

A manada, de acordo com o fotógrafo, contava com duas fêmeas adultas, alguns elefantes adolescentes e um filhote de apenas alguns dias de idade. “As hienas estavam tentando chegar até o filhote, que, à altura em que lá chegamos, já havia sido ferido”. 

Mehta conta que o filhote estava bem próximo de sua mãe e que outros elefantes tentaram permanecer o mais perto possível do filhote. 

“Eles precisavam descansar regularmente, para seguir protegendo o bebê. E, a cada ocasião, formavam um círculo em torno do filhote”, afirma. 

“Durante a perseguição, as hienas continuaram a arranhar o bebê, ferindo-o até seriamente, especialmente no seu traseiro”, relata. [na foto do início, nota-se uma hiena mordendo-o por detrás].


Ao final do embate, a elefanta e seu filhote levaram a melhor. [como se nota na foto ao lado].

O fotógrafo se disse impressionado em ver como as hienas vinham de todos os lados, de modo a irritar os elefantes maiores e distraí-los. 

O embate entre os elefantes e as hienas durou cerca de uma hora. Depois de muita perseguição, os elefantes acabaram conseguindo escapar. 

“Foi provavelmente uma das mais empolgantes experiências (que já vivi), à qual as fotos não são capazes de fazer justiça”, disse o fotógrafo. 

Ainda sobre a disparatada e inapta proposta do Conselho Federal de Medicina


Medicina da morte

 § Carlos Alberto Di Franco
Fonte: "O Estado de S. Paulo, segunda-feira, 1º de abril de 2013


Título forte, polêmico? Não, caro leitor. É a expressão concreta do sentimento de milhões de brasileiros diante de recente proposta feita pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) para a liberação do aborto até a 12ª semana de gestação. O presidente do CFM, Roberto D’Ávila, na defesa de uma decisão que está em rota de colisão com a ética médica, esgrime argumentos que não param em pé: “Vivemos em um Estado laico. Seria ótimo que as decisões fossem adotadas de acordo com o que a sociedade quer e não como o que alguns grupos permitem”. A estratégia de empurrar os defensores da vida para o córner do fundamentalismo religioso já não cola.

Um embrião e um feto (e querem promover o aborto no terceiro mês da gravidez) são também pessoas, tanto do ponto de vista científico como filosófico. É falsa a afirmação de que o feto faz parte do corpo da mãe e que a mãe pode abortar por ter direito sobre o seu próprio corpo. Na verdade, a mãe é a hospedeira, protetora e nutriz de um novo ser diferente dela, um outro indivíduo. 

Biologicamente, o ser que está aconchegado no seio da mãe é idêntico ao que estará sentado no seu colo com 3 meses ou à mesa com ela quando tiver 15, 20 ou 50 anos de idade. O embrião é distinto de qualquer célula do pai ou da mãe; em sua estrutura genética, é “humano”, não um simples amontoado de células caóticas; e é um organismo completo, ainda que imaturo, que — se for protegido maternalmente de doenças e violência — se desenvolverá até o estágio maduro de um ser humano.

Hoje o que está sendo questionado não é tanto a realidade biológica, inegável, a que acabo de me referir, é coisa muito mais séria: o próprio conceito de “humano” ou de “pessoa”. Trata-se, portanto, de uma pergunta de caráter filosófico e jurídico: quando se pode afirmar de um embrião ou de um feto que é propriamente humano e, portanto, detentor de direitos, a começar pelo direito à vida?

O desencontro das respostas científicas — evidente — acaba deixando a questão sem um inequívoco suporte da ciência. Fala-se de tantos dias, de tantos meses de gravidez. E se chega até a afirmar, como já foi feito entre nós, que só somos seres humanos quando temos autoconsciência. Antes disso, só material descartável ou útil para laboratório. Mas será que um bebê de 2 meses ou de 2 anos tem “autoconsciência”?

Perante essa perplexidade, é lógico que se acabe optando pelo juridicismo. Cada vez mais, cientistas e juristas vêm afirmando que quem deve decidir o momento em que começamos a ser humanos e, em conseqüência, a ter direito inviolável à vida é a lei de cada país. E é isto que querem fazer: embutir o aborto na reforma do Código Penal. Ora, essas leis, por pouca informação que se tenha, variam de um país para outro e dependem apenas — única e exclusivamente — de acordos, do consenso a que chegarem os legisladores. Em muitos casos, mais que uma questão de princípios, decidir-se-á por uma questão de pressões, ou por complexos comparativos, isto é, pelo argumento de que não podemos ficar atrás dos critérios legais seguidos pelos países desenvolvidos. Mas nem pressões nem complexos parecem valores válidos para decidir sobre vidas humanas.