31 de julho de 2008

Uma nova inquisição — desta vez, sobretudo, contra os católicos


Paulo Roberto Campos
prccampos@terra.com.br

Como se sabe, a chamada “lei da homofobia” (Projeto de Lei 122/2006, da deputada petista Iara Bernardi) foi aprovada na Câmara dos Deputados — evidentemente sem consulta popular, pois se houvesse seria reprovada — e atualmente tramita no Senado.

Na próxima semana, com o fim do recesso parlamentar, certamente esse tema voltará à pauta. Assim, temos que ficar “de olho” nessa questão de suma gravidade e de trágicas conseqüências para as famílias normalmente constituídas.

Se aprovado tal projeto de lei, acarretará numa verdadeira perseguição religiosa a todos que sigam a moral da Santa Igreja. E isso no Brasil, cuja imensa maioria da população é católica. Além de facultar enormes privilégios ao homossexualismo, acarretará também na censura de nossos mais fundamentais direitos — o da livre manifestação de opinião. Será considerado criminoso quem manifestar seu pensamento contrário ao homossexualismo e poderá ser preso.
A respeito, o Revmo. Padre Lodi (foto) — um paladino na luta contra o aborto, presidente do Pró-Vida de Anápolis, bacharel em Teologia pelo Institutum Sapientiae e professor de Bioética na Faculdade de Filosofia São Miguel Arcanjo — escreve, de modo conciso e muito lucidamente, em seu site http://www.providaanapolis.org.br/index1.htm

O que está para acontecer
"A lei que pretende conceder privilégios ao homossexualismo, criando a figura penal da “homofobia”, está muito longe de ser inofensiva. Já agora os homossexuais militantes, organizados em associações, com o apoio do governo e o aplauso dos meios de comunicação social, vêm obtendo, junto ao Judiciário, indenizações por “danos morais”, pensão alimentícia após a morte do “companheiro” e inclusive o direito de adotar crianças! Há juízes e tribunais decidindo contra a lei, à semelhança daqueles que “autorizam” a prática de um aborto de bebê anencéfalo.

O PLC 122/2006, se convertido em lei, conforme compromisso do presidente, acarretará uma perseguição religiosa sem precedentes em nosso país. Vejamos:


  • A proposta pretende punir com 2 a 5 anos de reclusão aquele que ousar proibir ou impedir a prática pública de um ato obsceno (“manifestação de afetividade”) por homossexuais (art. 7°).

    Na mesma pena incorrerá a dona-de-casa que dispensar a babá que cuida de suas crianças após descobrir que ela é lésbica (art. 4°).

    A conduta de um sacerdote que, em uma homilia, condenar o homossexualismo poderá ser enquadrada no artigo 8°, (“ação [...] constrangedora [...] de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica”).

    A punição para o reitor de um seminário que não admitir o ingresso de um aluno homossexual está prevista para 3 a 5 anos de reclusão (art. 5°)
O cerne da questão
No entanto, as conseqüências acima (que já são realidade em países que aprovaram leis semelhantes) não são o principal motivo pelo qual o PLC 122/2006 deve ser rejeitado. O cerne da questão não está nas perseguições que hão de vir caso a proposta seja convertida em lei.
O motivo central pelo qual esse projeto deve ser totalmente rejeitado é que ele pretende dar direitos ao vício. O homossexualismo não acrescenta direitos a ninguém. Se um homossexual praticante tem algum direito, conserva-o apesar de ser homossexual, e não por ser homossexual. O mesmo se pode dizer de qualquer outro vício. O bêbado, o adúltero, a prostituta... só têm direitos como pessoas, mas não por causa da embriaguez, do adultério ou da prostituição.

O homossexual, por ter escolhido livremente praticar esse vício, deve arcar com o ônus de sua opção. Não pode exigir que um seminário o acolha para que ele se torne sacerdote. Nem pode querer impedir que, em uma homilia, um pregador reprove sua conduta. Não pode queixar-se de seu empregador querer demiti-lo temendo a corrupção moral de sua empresa. Não pode exigir que um juiz da infância lhe dê uma criança para adotar. Não pode obrigar uma mãe de família a confiar nele para cuidar de seus bebês. Não pode forçar a população a tolerar seus atos de obscenidade praticados em público.

A simples promulgação dessa lei (Deus não o permita!), independentemente de qualquer efeito persecutório, será uma horrenda mudança qualitativa em nossa legislação. Se aprovada essa lei, por ação ou omissão dos brasileiros, este país ter-se-á rebelado contra Deus, transformando em direito aquele pecado “muito grande” (Gn 18,20) que clamava aos Céus por castigo. É de se temer que nossa pátria tenha um destino semelhante ao que teve a cidade de Sodoma (Gn 19).

Anápolis, 19 de maio de 2007
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis
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Como se nota, trata-se de uma lei contrária às leis divina e natural e que afronta a maioria da população brasileira, que exige respeito e acatamento às leis de Deus.

Sob pretexto de proteção aos “direitos dos homossexuais”, insulta-se os direitos de Deus!

Sob o pretexto, muito esfarrapado, de “discriminação” pretende-se suprimir a liberdade de expressão!

Onde está a coerência do regime democrático, se este impede a manifestação de opinião?!

Não estamos caminhando para uma ditadura ideológica? É uma nova forma de “patrulhamento ideológico”, por onde um brasileiro não pode falar sobre a doutrina católica a respeito do homossexualismo; não pode falar sobre o que aprendeu no catecismo; não pode ensiná-lo; não pode sequer citar a Bíblia. E se falar: cadeia!
Nas Sagradas Escrituras encontramos “N” passagens que condenam a prática homossexual. Transcrevo apenas uma do Antigo Testamento:

“Aquele que pecar com um homem, como se ele fosse uma mulher, ambos cometeram uma coisa execranda, sejam punidos de morte; o seu sangue caia sobre eles” (Lev. 20, 13)

E uma passagem do Novo Testamento (do Apóstolo São Paulo):

“Porque as suas próprias mulheres mudaram o uso natural, em outro uso, que é contra a natureza. E do mesmo modo, também os homens, deixando o uso natural da mulher, arderam nos desejos mutuamente, cometendo homens com homens a torpeza, e recebendo em si mesmos a paga que era devida ao seu desregramento. E, como não procuram conhecer a Deus, Deus abandonou-os a um sentimento depravado, para que fizessem o que não convém, cheios de toda iniqüidade, malícia e fornicação” (I Rom., 26 e ss.).
Uma nova inquisição que desponta
Se São Paulo estivesse vivo, e se aprovada a “Lei da Homofobia”, certamente seria encarcerado. Não só ele, mas todos os grandes Papas e Santos, como Santo Agostinho, que escreveram contra o homossexualismo. Será que essa nova “patrulha ideológica inquisitorial” fará uma gigantesca fogueira para queimar todas as Bíblias? Proibirá sua venda? Retira-las-á das livrarias? Ou passará a tesoura nas páginas que condenam a prática homossexual?

Se Deus quiser, abordarei nos próximos posts outros aspectos da disparatada “Lei da Homofobia”, mas, sobretudo, pretendo postar neste Blog da Família um IM-POR-TAN-TÍS-SI-MO documento apresentando alguns pontos da moral católica sobre a homossexualidade. Aguardem!
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PS: Hoje recebi por e-mail uma foto (ela dispensa comentários...) de um leitor deste Blog, sugirindo-me inserí-la na matéria acima, pois, segundo ele, "acho que a foto anexa ilustra bem o que vc. fala da nova inquinsição, da gigantesca fogueira para queimar as Bíblias etc."


10 de julho de 2008

Nova e fragorosa derrota dos abortistas — Deo gratias!

Hoje (9-7-08), na votação do Projeto de Lei 1135/91, estiveram presentes 61 deputados — apenas 4 votaram favoravelmente ao malfadado Projeto abortista.

Paulo Roberto Campos

De fato, como anunciamos no post do dia 7 último (notícia abaixo), a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) realizou a reunião extraordinária para votar o PL 1135/91, que tinha a diabólica pretensão de descriminalizar o aborto.

O relator, e presidente da CCJ, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), emitiu parecer pela inconstitucionalidade da matéria, por entender que a proposta fere o direito da inviolabilidade da vida (conforme artigo 5º da Constituição Federal). O deputado-relator afirmou: “As normas tendentes a abolir os direitos e as garantias fundamentais inseridas na Constituição devem
ficar a salvo da ação erosiva do legislador”
À esquerda, o relator e presidente da CCJ, deputado Eduardo Cunha, contrário ao aborto

Como o deputado petista José Genoíno havia prometido, ele tentou várias vezes adiar a votação, e até mesmo impedi-la, por meio de procedimentos regimentais. Disse o deputado ex-guerrilheiro que não se poderia votar, segundo ele, “a toque de caixa”, sem maiores discussões...

Francamente deputado, invente alguma outra desculpa! Tal PL vem sendo discutido desde que foi apresentado, em 1991. Deputado, faça uma continha, são 17 anos... Portanto exaustivamente discutido.
O deputado do PT, José Genoíno, tentando paralisar a votação na CCJ

Mas fiquemos bem vigilantes, pois a bancada pró-aborto está gizando um subterfúgio para tentar passar o PL no plenário da Câmara. O “lobby pró-aborto e sua bancada não cessarão de agir, apesar da fragorosa derrota de hoje — bem como da histórica vitória contra o aborto que obtivemos na Comissão de Seguridade Social e Família (vide post Unanimidade contra o aborto — 33 x 0 ).

Mesmo com essas vitórias extraordinárias, não podemos baixar a guarda. Toda atenção é pouca! Em todo caso, se não for apresentado nenhum recurso, em até cinco sessões legislativas, tal PL será arquivado — melhor que fosse para a lata de lixo...

O deputado Eduardo Cunha acredita que a Câmara terá que refletir o resultado de hoje na CCJ, com uma proporcional rejeição; que os deputados terão que “preservar a Constituição e o direito à vida” e que "A votação aqui teve apenas 4 votos contrários ao relatório, em 61”. (Cfr. “Agência Câmara”, 9-7-08). Ou seja, no Plenário apenas uma ínfima minoria votaria favoravelmente ao PL do aborto.

Com tal votação, o aborto continua sendo o que sempre foi: um hediondo crime! Demos graças a Deus e continuemos vigilantes e atuantes em nosso combate sem quartel contra a prática do aborto. Uma prática que atenta diretamente contra Deus, que cria todos os seres humanos à Sua imagem e semelhança, portanto, o Único que tem direito à vida de qualquer um.

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PS: Para a história e para as próximas eleições..., seria bom anotar o nome dos 4 parlamentares que votaram favoravelmente ao extermínio da vida inocente ainda no ventre materno: Além de José Genoíno, os deputados José Eduardo Cardozo (PT-SP), Regis de Oliveira (PSC-SP) e Eduardo Valverde (PT-RO). Estes não deveriam ser reeleitos, pois não representam a maioria da população brasileira que é contrária ao aborto.

8 de julho de 2008

No próximo dia 9 será votado o Projeto de Lei abortista


Diletos Amigos,

Segundo notícia de hoje (7-7-08) da “Agência Câmara” :
“A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) realiza reunião extraordinária na quarta-feira (9) para votar o Projeto de Lei 1135/91, dos ex-deputados Eduardo Jorge e Sandra Starling, que descriminaliza o aborto provocado pela própria gestante ou com seu consentimento. O relator, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), apresentou parecer contrário ao projeto. Ele entende que a descriminalização do aborto é inconstitucional por ferir o direito à vida.
"A reunião será realizada às 9 horas, no plenário 1. Cunha, que é presidente da CCJ, garantiu que o texto irá à votação, apesar de alguns deputados defenderem a retirada da matéria da pauta da comissão. "Vamos votar o projeto. Quem for a favor que vote pela aprovação. Quem for contrário que vote pela rejeição. Não podemos mais adiar", disse o parlamentar na semana passada, após audiência pública para debater o assunto”
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Nossa luta contra o aborto tem que ser uma luta sem quartel, pois o "lobby
pró-aborto" e os fundamentalistas da “bancada do aborto” -- a bancada da morte
-- não param na tentativa de se fazer aprovar, custe o que custar, o monstruoso
Projeto de Lei 1135/91.

Assim, rogo aos Amigos um especial empenho para
o lance descrito abaixo. Trata-se de um e-mail que recebi de um colega de
Brasília, Daniel Martins, que tem acompanhando as articulações no Congresso
Nacional sobre o malfadado e sinistro Projeto que, se aprovado, autorizaria a
morte de crianças por nascer:

Caríssimos Amigos,
Graças a Deus chegamos até aqui! Já conseguimos que na Comissão de Seguridade Social e Família o Projeto de Lei abortista 1135/91 fosse rejeitado.
Faltam agora alguns passos. O projeto já está tramitando na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania, de onde seguirá para o Plenário da Câmara. É para o segundo passo que estou lhes escrevendo. O Projeto já foi relatado pelo dep. Eduardo Cunha, pela rejeição deste, e foram realizados dois dias de audiência pública.
A votação do projeto está marcada para a próxima quarta-feira (9 de julho)! Vamos usar o mesmo método que já deu certo: mandar uma carta a todos os deputados da Comissão! Para mandar sua carta, basta acessar o link:
Se vencermos mais esse passo, ficará muito difícil para os defensores do aborto atuarem! Portanto, é imprescindível sua participação.
Que Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil, os recompense por mais esse passo na luta pela vida dos inocentes indefesos,Repasse este e-mail a seus amigos.
Convidamos nossos amigos para visitarem nosso Blog
onde estaremos informando, na medida do possível, tudo sobre a próxima votação.
Atenciosamente
Daniel Martins
Campanha Nacional Contra o Aborto
Nascer é um Direito
Associação dos Fundadores

4 de julho de 2008

Vamos votar contra a “bancada dos fundamentalistas abortistas”

Diletos Amigos

Ontem ocorreu uma nova rodada de debates na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, a respeito do projeto abortista (PL 1135/91). Tal nefando projeto, permitiria o aborto em qualquer etapa da gestação, até mesmo no 9º mês...

Presente ao debate, o deputado José Genoino (PT-SP) disse que vai tentar adiar a votação do PL até depois do recesso de agosto — quando o Supremo Tribunal Federal deve julgar o aborto de fetos anencéfalos. Segundo o deputado, ex-guerrilheiro, a posição do STF poderá ajudar na aprovação do aborto, como ajudou na aprovação das pesquisas com embriões humanos, no catastrófico dia 29 de maio p.p.. Eis a confissão que acabou fazendo o petista José Genoino: “Vou obstruir a votação o máximo que puder, porque a gente perde aqui. Existe uma onda conservadora, fundamentalista no Congresso. E o peso das religiões ainda é grande apesar de sermos um Estado laico”. (Cfr. “Notícias UOL”, 2-7-08).

Sim, deputado, o Estado é laico, mas a laicidade não outorga a ninguém o “direito” de matar inocentes no ventre materno!

Sim, deputado, o Estado é laico, mas a imensa maioria da população brasileira é católica, e o Sr. — se fosse realmente democrático, um autentico representante do povo — deveria não se esquecer dessa maioria!

Sim, deputado, o Estado é laico, mas o Sr. deveria não se esquecer também da histórica sessão ...laica... (no dia 7-5-08), na qual a sua bancada (a “bancada dos fundamentalistas abortistas” ou a “bancada da morte”) foi derrotada por 33 x 0 !!!
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A propósito do debate de ontem, o site “O Globo Online” está promovendo uma enquête, com a seguinte pergunta: “Você é a favor da descriminalização do aborto?”.

A todos defensores da vida inocente convido a entrar no referido site e registrar o seu NÃO !

Quando emiti meu voto, o placar marcava o seguinte resultado:

Você é a favor da descriminalização do aborto?
· Sim 43.62%
· Não 56.38%


A nobre causa contrária ao aborto está ganhando, mas precisamos de uma vitória ainda mais brilhante. Por favor, click no link abaixo e emita o seu voto para derrotar, de modo esmagador, os fundamentalistas defensores da matança de inocentes.

http://oglobo.globo.com/pais/mat/2008/07/03/projeto_que_libera_aborto_provoca_nova_polemica_na_ccj-547086853.asp