25 de dezembro de 2008

É Natal: a magna festa da Cristandade — a mais importante celebração familiar

Diletos Amigos!


É Natal! Nasceu Jesus, nosso Redentor! Cumpriu-se o prognóstico do profeta Isaías:

“O povo que andava nas trevas viu uma grande luz; sobre aqueles que habitavam uma região tenebrosa resplandeceu uma luz. Vós suscitais um grande regozijo, provocais uma imensa alegria; rejubilam-se diante de vós como na alegria da colheita”. (Isaías, 9, 1-2)


Desejando que a Sagrada Família — o Menino Jesus, sua Mãe Santíssima e São José — esteja sempre presente em seus lares, protegendo todos de sua querida família, envio-lhes de coração meus melhores votos de um Abençoado e Feliz Natal e de Ano Novo repleto de graças, alegrias e realizações.

Em 2009, nuvens pesadas e escuras poderão nos causar terror e aflição, mas tenhamos confiança, sabemos que por detrás das ameaçadoras nuvens brilha o sol. Não apenas o astro, mas o Sol de Justiça e Misericórdia que há 2008 anos, na fria gruta de Belém e em meio a uma noite escura, nasceu para nos salvar — nascido numa simples manjedoura, mas com o Poder Supremo, a ponto de afirmar:

“Referi-vos essas coisas para que tenhais a paz em mim. No mundo haveis de ter aflições. Coragem! Eu venci o mundo!”. (São João, 16, 33)

Natal é a festa magna da Cristandade. Natal é também a mais importante celebração familiar. Nos lares, todos se reúnem para relembrar a alegria com o nascimento de nosso Divino Redentor. — Pelo menos deveria ser com esta intenção... e não para mera diversão...

Natal, não nego, é também ocasião de presentes, sobretudo para as crianças, mas eles são oferecidos para relembrar os presentes que os pastorinhos e os Três Reis Magos ofertaram ao Divino Infante na primeira noite de Natal. — Pelo menos deveria ser com esta finalidade... e não para alimentar a ganância do comércio...

Com a sincera vontade de auxiliar na impregnação da atmosfera natalina nos lares dos leitores deste Blog da Família, ofereço-lhes um singelo presente: uma breve história da origem da canção de Natal por excelência — o “STILLE NACHT” (“Noite Feliz”), uma canção composta por Franz Gruber, mas inspirada pelo Céu!

Desejando a todos um jubiloso Natal, envio-lhes cordial abraço,

Paulo Roberto Campos



A NOITE DE NATAL

“Sabia você que, quando você canta “Noite feliz, noite feliz”, sentado ao pé da árvore de Natal, muitas e muitas crianças, no mundo inteiro, estão cantando a mesma canção? Pois é verdade. Meninos e meninas do México, da Inglaterra, do Canadá, da China, entoam a mesma melodia.

São esquimós, nas suas casas de neve, junto das quais os ursos brancos escutam, à beira d’água; são meninos das cidades e dos campos; são os das mais diferentes terras e raças. Todos cantam a mesma música. É verdade que, conforme a língua de cada país, as palavras são diferentes. Noite feliz, em português; Douce nuit, em francês; Notte felice, em italiano; Stille nacht, em alemão; Silent night, em inglês; Noche feliz, em espanhol... Mas, em qualquer dessas línguas, as palavras dizem a mesma coisa e despertam o mesmo suave contentamento.

Pois bem. Saiba agora que muitas canções não representam apenas palavras postas em música. Passaram elas por tantos lábios e alegraram tantos corações, que, com o tempo, como que ganharam vida própria e uma alma. Elas têm a sua história. Como você e eu, nasceram e cresceram. Lutaram e sofreram. Viajaram por terra e pelos mares. De algumas dessas canções, conhecemos tudo. De outras, apenas sabemos que já existiam quando nossos avós eram crianças. A estas últimas chamamos de canções populares, quer dizer, canções do povo, de todos e de ninguém.

“Noite feliz” é uma dessas cantigas que têm vida, que têm alma. Muita gente pensa que ela é uma das canções criadas pelo povo. Mas não é, não. Ela tem a sua história própria. Perdida durante certo tempo, essa história foi mais tarde encontrada e restabelecida por um rei. Assim aconteceu porque não se trata de uma canção qualquer, mas de uma verdadeira canção de Natal, ou mesmo, como foi chamada, de uma “Canção do Céu”.
(Trecho extraído do livro “História de uma canção de Natal”, de Hertha Pauli).

PS-1: A seguir, os inspirados versos de “Noite Feliz”. Primeiro na língua originária, o alemão, depois no nosso bom português. Reunir as crianças de nossas famílias para cantar o “Noite Feliz”, é um dos inesquecíveis presentes de Natal, que será recebido com uma alegria indizível. Se desejarem, ouvir essa sublime canção, click em:
http://www.youtube.com/watch?v=oUb8ySdERKs&feature=related

Ou click em:
http://br.youtube.com/watch?v=4puLybRGSAw&feature=related


PS-2: Os leitores que também desejarem conhecer um pouco mais da encantadora origem da Árvore de Natal, leiam em:
http://blogdafamiliacatolica.blogspot.com/2007/12/tradio-familiar-da-rvore-de-natal.html


STILLE NACHT, HEILIGE NACHT

Stille Nacht! Heilige Nacht!
Alles Schlaeft, einsam wacht
Nur das traute, hochheilige Paar.
Holder Knabe im lockigen Haar,
Schlaf in himmlischer Ruh' -
Schlaf in himmlischer Ruh'!

Stille Nacht! Heilige Nacht!
Hirten erst kundgemacht,
Durch der Engel Halleluja
Toent es laut von fern und nah':
Christ, der Retter, ist da, -
Christ, der Retter, ist da!

Stille Nacht! Heilige Nacht!
Gottes Sohn, o, wie lacht
Lieb' aus deinem goettlichen Mund,
Da uns schlaegt die rettende Stund',
Christ, in deiner Geburt, -
Christ, in deiner Geburt!

NOITE FELIZ!


Noite feliz! Noite feliz!
O Senhor, Deus de amor,
Pobrezinho nasceu em Belém,
Eis na lapa Jesus, nosso bem,
Dorme em paz, ó Jesus!
Dorme em paz, ó Jesus!

Noite feliz! Noite feliz!
Eis que no ar vêm cantar
Aos pastores os anjos dos céus
Anunciando a chegada de Deus,
De Jesus Salvador,
De Jesus Salvador.

Noite feliz! Noite feliz!
Ó Jesus, Deus da luz,
Quão afável é teu coração
Que quiseste nascer nosso irmão,
E a nós todos salvar,
E a nós todos salvar.

10 de dezembro de 2008

Corajoso e belo gesto do Grão-Duque de Luxemburgo

Eutanásia é um eufemismo para morte dita “assistida”, suicídio, assassinato de idosos e/ou doentes, ou mesmo de enfermos de qualquer idade, mesmo de crianças. Entretanto ninguém tem o direito de tirar a vida de um ser humano inocente, seja ele um feto, bebê, criança, adolescente, adulto ou idoso. Seja doente incurável ou não. Ademais ninguém pode tirar a própria vida, ou pedir que se a elimine. Isto seria um ato contrário a Lei de Deus e a Lei natural, além de ser um crime contra a vida humana. Portanto, a eutanásia consiste num gravíssimo pecado.


Contra a eutanásia, recentemente tivemos um bom exemplo vindo do Luxemburgo! Que tal exemplo sirva de lição para todos os nossos governantes. Vejamos:

Escudo do Luxemburgo

O Parlamento do Luxemburgo, por iniciativa de deputados socialistas, aprovou a prática da eutanásia! Como pode um Parlamento aprovar a morte ou o suicídio?!

Felizmente o Grão-Duque Henrique I (foto), que é católico, não sancionou tal ignóbil lei. Direito que lhe compete enquanto Chefe de Estado. Por razões de consciência, no dia 2 de dezembro ele declarou que não assinará a legalização da eutanásia.

O Grão-Duque, por sua corajosa posição em consonância com a doutrina católica e em defesa da vida, merece todo nosso apoio! Entretanto o Primeiro-Ministro luxemburguês, Jean-Claude Juncker, pretende alterar a Constituição eliminando o direito de veto que cabe ao Chefe de Estado.

Não podemos permitir que essa manobra — praticamente um golpe de Estado constitucional — prospere. Mas o que nós, brasileiros, podemos fazer? Agir para impedir tal manobra não é da competência dos luxemburgueses?

Sim, a decisão é deles, mas podemos apoiar a posição do Monarca enviando-lhe mensagens de encorajamento. Isso poderá influenciar a opinião pública daquela pequena e simpática nação — de 480 mil habitantes, sendo que 86% são católicos — e, assim, se obter o rechaço à lei da eutanásia.


Henrique I, Grão Duque de Luxemburgo, e a Gran Duquesa Maria Teresa (têm 5 filhos)

Primeiro se aprova a eutanásia em outros países e logo mais parlamentares de esquerda no Brasil vão querer imitar, elaborando projetos de lei a favor da morte pela eutanásia.

Assim sendo, proponho aos leitores deste blog, que enviem mensagens de felicitações, via e-mail, pela bela atitude do Grão-Duque Henrique I. Neste momento crucial, muito lhe ajudará o nosso apoio. Para isso, basta um clik no seguinte link:

http://www.tfp-deutschland.de/lp/support-hvl-3.html


Sua Alteza Real o Grão Duque Henrique I de Luxemburgo

Seu nome completo: Henri Albért Gabriel Félix Marie Guillaume von Nassau-Weilburg y Bourbon-Parma

3 de dezembro de 2008

“O Projeto Matar e o Projeto Tamar: o Aborto”

Diletos Amigos

Recebi o e-mail abaixo, informando o novo endereço do site “Tamar-Matar”. Trata-se de uma das mais marcantes polêmicas em torno da questão da despenalização do aborto e da criminalização de quem venha a destruir um ovinho de tartaruga (Lei 9.605/98). Uma das idéias mais obscurantistas e intolerantes nascidas de mentes abortistas: a liberdade de se matar um ser humano e a severa punição devido à destruição de um simples ovo de tartaruga!!!
No cerne de tal polêmica, o Dr. Cícero Harada defendeu brilhantemente o direito à vida inocente e apontou a gritante incoerência da referida lei. Esse debate deu-se no site da OAB-SP e iniciou-se com seu artigo “O Projeto Matar e o Projeto Tamar: o Aborto”, mas que teve diversos desdobramentos, todos agora reunidos num só endereço:


http://tamarmatar.wordpress.com/

Site realmente muito interessante. Vale a pena conhecê-lo e recomendá-lo a seus Amigos.
Abs
Paulo
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Tamar ou Matar: o debate

Há tempos atrás, o Dr. Cicero Harada, Procurador do Estado de São Paulo escreveu um artigo demonstrando o absurdo de que, no Brasil, a destruição de ovos de tartaruga é crime inafiançável enquanto há muita gente desejosa de que a destruição de bebês ainda no ventre de suas mães seja permitida.

Este artigo de Dr. Harada causou frisson no meio feminista. Heleieth Saffioti, bam-bam-bam feminista, subiu nas tamancas e lançou também um artigo respondendo ao Procurador. Só que "deu com os burros n´água", esquivando-se completamente de contra-argumentar.

Bem... A história é interessantíssima e vale a pena mostrá-la. Ela tem outros desdobramentos.

Para não deixar isto cair no esquecimento, produzi uma página na qual há todo o histórico do debate, além de inúmeras outras informações.

Creio que vale a pena se inteirar do assunto. Principalmente porque é demonstrada a completa falta de argumentos dos favoráveis ao aborto. Isto é tão dramático que a apelação rasteira tornou-se a tônica dos pró-aborto, como ficou exaustivamente demonstrado.

Quem tiver curiosidade, é só acessar o site "Tamar-Matar: o debate". http://tamarmatar.wordpress.com/

William Murat