Paulo Roberto Campos
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Na impossibilidade de visitar esses países para assistir in loco a essas cerimônias, o vídeo abaixo apresenta aspectos encantadores delas na França, na Inglaterra, na Alemanha e na Itália. Tradições católicas que ainda persistem, apesar de fortes pressões para que sejam abolidas para não "ofender" outras religiões, como o islamismo...
A gravação é em francês, mas mesmo aqueles que não entendem a bela e melodiosa língua de Racine e Corneille compreenderão tudo, pois as imagens, assim como as músicas, “falam” em todas as línguas... Poderemos ver reflexos de costumes nascidos da Civilização Cristã e que nos enchem de saudades.
Saudades de Natais que não conhecemos, mas de tal modo impregnados por seculares e cristãos costumes europeus que, transpondo o Oceano, se fixaram nos Natais de nossa infância, quando se celebrava de fato o nascimento do Menino Jesus. Ele, sua Mãe Santíssima e São José eram o centro de todas as atenções, e não um “Papai Noel” mercantilista, gordo e balofo, que mais faz lembrar presentes, propaganda de Coca-Cola e shoppings. No vídeo se poderá ver a figura majestosa de São Nicolau, que lamentavelmente foi expulso para dar lugar ao usurpador “Papai Noel”.
No mundo atual, onde encontrar as bênçãos, os aromas e as luzes de Cristo emanadas do Presépio da Gruta de Belém? Eram graças natalinas que exalavam suavemente, mas que tonificavam nossas almas só de contemplar Aquele Divino Infante reclinado numa simples manjedoura.
Hoje, é triste dizer, Jesus, Maria e José não encontram hospedagem na maioria das casas. Pior. Sequer em igrejas “progressistas”, algumas das quais, para ficarem de bem com o “ecologicamente correto” (portanto, de mal com Deus), mais celebram a natureza, as plantas, a água, os bichos, a terra, do que o Criador de todas as coisas (Cfr. "São Pedro: uma basílica ultrajada"). Assim, ficou relegado a um segundo plano Aquele Menino Deus que veio ao mundo para nos salvar eternamente. “De tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (São João, 3, 16).
Que a Sagrada Família, encontrando acolhida em nossos lares e corações, tenha piedade de nós; e que tanto neste Ano Novo quanto nos demais de nossa existência, auxilie particularmente todas as Famílias que acompanham nossas publicações a não compactuar com os erros do progressismo e do mundo moderno enlouquecido.
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