Daniel F. S. Martins
O Pe. Paulo Ricardo pertence ao clero da Arquidiocese de Cuiabá (MT). É licenciado em Filosofia pelas Faculdades Unidas Católicas de Mato Grosso, de Campo Grande (1987), bacharel em Teologia (1991) e mestre em Direito Canônico (1993) pela Pontifícia Universidade Gregoriana (Roma).
O público superlotou o auditório, sendo necessária a utilização de um telão na sala anexa [foto acima], para que todos os presentes pudessem acompanhar o evento. O experiente palestrante fez um resumo do projeto de novo Código Penal, mostrando como ele impõe aos brasileiros uma nova “moral”, que constitui a negação radical de todos os princípios católicos, em particular os “princípios não-negociáveis” citados recentemente pelo Papa Bento XVI. Entre os princípios mais atacados estão especialmente a defesa da vida humana inocente, desde a fecundação até a morte natural, e a família monogâmica e indissolúvel entre um homem e uma mulher.
O novo Código Penal legaliza o aborto até a 12ª semana de gestação, abre as portas para a eutanásia e o infanticídio, promove a prática homossexual e persegue por “discriminação” todos que, ainda que pacificamente, se oponham a tal pecado. Esse projeto legislativo dá mais um passo rumo a um estado socialista que dita leis iníquas e as impõe com mão de ferro.
O conferencista sublinhou o caráter persecutório que terá a nova lei, se a mesma for aprovada. Ressalvou que não julgava as intenções, mas mostrou como os autores do projeto pareciam ter agido de má fé, colocando parágrafos e mais parágrafos aos quais o público dificilmente terá acesso. De uma hora para outra cairá sobre o País um conjunto de leis com caráter totalitário e anticristão, de onde a necessidade de estudarmos a fundo o mencionado projeto e denunciar seus objetivos.
Ao final da palestra, o Pe. Paulo Ricardo respondeu a diversas perguntas, conclamou o auditório a unir esforços, fazer frente aos projetos iníquos que aparecem daqui e de lá, e preparar-se para a batalha, revestido da graça de Deus.
O Dr. Adolpho Lindenberg [foto acima], presidente do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, encerrou a sessão confirmando a necessidade de todos os católicos se unirem para combater o inimigo comum que quer jugular todos os bons.
No final do evento, o Pe. Paulo Ricardo dá a benção sacerdotal aos presentes |