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O Cardeal József Mindszenty,
Arcebispo-Príncipe de Esztergom-Budapeste, indômito herói anticomunista da
Hungria, exemplo do destemido combate
católico. |
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Em 10 de dezembro de 1948, manifestação católica em apoio ao Cardeal Mindszenty |
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O Cardeal József Mindszenty,
Arcebispo-Príncipe de Esztergom-Budapeste, indômito herói anticomunista da
Hungria, exemplo do destemido combate
católico. |
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Em 10 de dezembro de 1948, manifestação católica em apoio ao Cardeal Mindszenty |
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Cardeal József Mindszenty um ano antes de sua morte |
✅ Paulo Roberto Campos
Neste dia 6 de maio completa-se o cinquentenário do falecimento de Sua Eminência o Cardeal Jószef Mindszenty. Na ocasião de sua morte, por iniciativa do fundador da TFP brasileira, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, a entidade distribuiu à imprensa, no dia 7 de maio de 1975, o comunicado que abaixo reproduzimos em homenagem a esse monumental herói húngaro e grande mártir anti-comunista.
O resistente Prelado foi bispo de Veszprém, Hungria, de 1944 a1945, e arcebispo de Esztergom, de 1945 a 1974; foi um destemido opositor dos regimes comunistas, preso e condenado por eles a prisão perpétua, foi libertado durante a forte reação húngara de 1956.
“Há dias atrás, os estandartes da TFP se tarjavam de negro pelo desaparecimento, do cenário internacional, de duas nações que lutaram gloriosamente contra o comunismo.
Hoje os mesmos estandartes mais uma vez se cobrem de luto para assinalar o desaparecimento, do rol dos vivos, de um varão cuja figura teve, na luta contra o comunismo, a influência e a glória de uma nação.
Todos os que conservam o senso da honra e da dignidade, e repudiam como uma covardia a flexão sistemática diante de um adversário agressor, tiveram nos feitos que a História Contemporânea atribui ao Cardeal Jószef Mindszenty um exemplo assinalado.
Mais especialmente a figura impávida do imortal Purpurado animou e estimulou os católicos, provados em nossos dias por tantos fatores de confusão, de desânimo e de derrota.
Grande pela dignidade de Arcebispo-Príncipe de Esztergom, que possuiu quase até o fim da vida, pelo esplendor da Púrpura romana, grande na prisão padecida sob o domínio dos comunistas, no ostracismo e no silêncio da embaixada norte-americana em Budapest, na luta que, depois de ‘libertado’, soube continuar com denodo em Viena como em Fátima, na América do Norte, na Venezuela ou na Colômbia, o Cardeal Mindszenty, ontem falecido em Viena, constitui para os católicos verdadeiros um título de ufania do qual jamais se olvidarão.
Espiritualmente presente junto aos despojos mortais do ilustre Prelado, a TFP ora por sua alma, rogando que, pela intercessão de Maria Santíssima, ela receba com a mais generosa abundância a paga de todo o bem que fez sobre a Terra”.
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Brasão do Cardeal József Mindszenty
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(Fonte: Revista Catolicismo, Nº 295, junho/1975)
"Amigos da Cruz! Unistes-vos como soldados crucificados para lutar contra o mundo, não fugindo — como os religiosos e as religiosas — por medo de serem derrotados, mas como lutadores valentes e corajosos que vão para o campo de batalha, sem ceder terreno e sem virar as costas ao inimigo. Coragem! Lute bravamente! Esteja fortemente unido em espírito e coração. Esta sua união é muito mais forte e formidável contra o mundo e o inferno do que as forças externas de uma nação unida são para os inimigos de um estado”.
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Dom Joseph Edward Strickland foi bispo de Tyler (leste do Texas) de 2012 até 2023, quando foi, devido à sua posição conservadora, destituído pelo Papa Francisco. |
O bispo emérito de Tyler, Joseph Strickland, que foi demitido pelo Papa Francisco [uma década] antes de completar 75 anos, publicou uma nova carta pública em seu site pessoal.
Strickland, que acaba de participar do evento político conservador mais importante do mundo, dirige esta carta aos bispos de todo o mundo.
Na carta, o bispo americano encoraja o resto do episcopado mundial a regressar “a Cristo e ao seu caminho”, e encoraja-os a serem:
“Ousados como os nossos predecessores do primeiro, segundo e terceiro séculos, muitos dos quais seguiram o Senhor até morte, carregando pesadas cruzes em seu nome.
“Apoiemos os nossos irmãos, que no século XX foram suficientemente fortes para se manifestarem contra os governantes despóticos, embora fossem uma voz minoritária no seu tempo. No século XXI, sejamos vigorosos em conhecer e proclamar Jesus Cristo como a Luz do Mundo e o Senhor da Verdade. Proclamemos com profunda convicção a plenitude da mensagem de Jesus Cristo e resistamos a qualquer tentação de partilhar apenas a porção da Sua Verdade que o mundo aceita para evitar a ira de um mundo que ainda O odeia”.
O bispo emérito de Tyler enfatiza a necessidade de compartilhar:
“A gloriosa Boa Nova de que Jesus Cristo é a Santa Palavra encarnada, e que a reverência pela Sua Palavra é a reverência pela Sua Presença real e sagrada entre nós, assim como Ele prometeu”. “Apelemos a um Reavivamento Eucarístico mundial que proclame com novas de grande alegria que Jesus Cristo está verdadeiramente presente — Corpo e Sangue, Alma e Divindade — na Sagrada Eucaristia em cada Missa, em cada sacrário e em cada altar de Adoração Eucarística ”.
Além disso, Dom Strickland pede aos bispos de todo o mundo que sejam:
“Firmes e claros em relação a todos os ensinamentos da nossa fé católica que falam da santidade da vida desde a concepção até a morte natural. A Noiva de Cristo proclama a verdade de que Deus nos criou homem e mulher. A Igreja, Corpo místico de Cristo, proclama a verdade de que o casamento é um vínculo sagrado entre um homem e uma mulher, comprometido com a vida e aberto aos filhos, e que este modelo ordenado por Deus guiará a humanidade até o fim dos tempos. Prometamos nunca deixar aqueles que foram apanhados em qualquer tipo de pecado sexual vagando nas trevas de um estilo de vida pecaminoso.”
Neste sentido, Dom Strickland exorta o episcopado a resistir:
“Às correntes do nosso tempo que procuram criar um mundo à ‘nossa’ imagem e eliminar Deus do seu lugar no centro da sua criação. Resistamos às vozes que muitas vezes vêm de dentro da própria Igreja, que nos chamam a abandonar a verdade que Jesus Cristo proclamou e, em vez disso, tentam distorcer, alterar e atualizar esta verdade até que ela se torne irreconhecível e não mais enraizada na realidade.”
Sem hesitação, Joseph Strickland encoraja-nos a:
“Reconhecer que estamos à beira de um precipício de devastação como o mundo nunca viu antes”. Por isso, ele pede “abrir os olhos para as forças do mal que trazem divisão e escuridão, mesmo quando pretendem oferecer um novo caminho para a humanidade. Temos a audácia de dizer ‘não’ a estas tendências que procuram apagar Deus e aniquilar o nosso direito dado por Deus de escolher o bem e o mal em liberdade e autonomia pessoal. “Basta dizer ‘não’ àqueles de vocês que sussurram pelo destronamento de Deus e procuram instalar um Estado global em seu lugar”.
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Artigo traduzido do site espanhol Infovaticana (1º de março de 2024) por Hélio Viana.
O objetivo declarado do referido documento da Santa Sé é dar “a possibilidade de abençoar casais em situação irregular e ‘casais’ do mesmo sexo”. Ao mesmo tempo, o documento assegura que tais bênçãos far-se-ão “sem validar oficialmente o seu estatuto ou alterar de qualquer forma o ensinamento perene da Igreja sobre o Matrimônio”.
O fato de o documento não permitir o “matrimônio” de casais do mesmo sexo não deve cegar pastores e fiéis para o grande engano e mal contidos na permissão para abençoar casais em situação irregular e do mesmo sexo. Tal bênção contradiz direta e seriamente a Revelação Divina e a ininterrupta e bimilenar doutrina e prática da Igreja Católica. Abençoar casais em situação irregular e “casais” do mesmo sexo é um grave abuso do santíssimo Nome de Deus, uma vez que este Nome é invocado sobre uma união objetivamente pecaminosa de adultério ou atividade homossexual.
Portanto, nem mesmo as mais belas afirmações da citada Declaração da Santa Sé podem minimizar as consequências destrutivas e de longo alcance que derivam deste tipo de bênçãos legitimadas. Com tais bênçãos, a Igreja Católica torna-se, senão em teoria pelo menos na prática, uma propagandista da globalista e ímpia “ideologia de gênero”.
Como sucessores dos Apóstolos e fiéis ao nosso juramento solene, na consagração episcopal, de “preservar o depósito da fé na pureza e na integridade, segundo a tradição sempre e em toda parte observada na Igreja desde o tempo dos Apóstolos”, exortamos e proibimos os sacerdotes e fiéis da Arquidiocese de Santa Maria de Astana de receber ou praticar qualquer forma de bênção de casais em situação irregular e de “casais” do mesmo sexo. É supérfluo dizer que todo o pecador sinceramente arrependido com o firme propósito de não pecar doravante e de pôr fim à sua situação pecaminosa pública (como, por exemplo, coabitação fora de um casamento canonicamente válido, união entre pessoas do mesmo sexo) pode receber uma bênção.
Com sincera caridade fraterna dirigimo-nos com o devido respeito ao Papa Francisco, que — ao permitir a bênção dos casais em situação irregular e dos “casais” do mesmo sexo — “não caminha retamente segundo a verdade do Evangelho” (cf. Gal 2, 14), usando as palavras com que o apóstolo São Paulo advertiu publicamente em Antioquia o primeiro Papa. Portanto, no espírito da colegialidade episcopal, pedimos ao Papa Francisco que revogue a permissão para abençoar casais em situação irregular e “casais” do mesmo sexo, para que a Igreja Católica possa brilhar inequivocamente como “coluna e fundamento da verdade” (1Tim 3,15) para todos aqueles que procuram sinceramente conhecer a vontade de Deus e, cumprindo-a, alcançar a vida eterna.
Astana, 19 de Dezembro de 2023
+ Tomash Peta
Arcebispo Metropolitano da Arquidiocese de Santa Maria de Astana (Cazaquistão)
+ Athanasius Schneider
Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Santa Maria de Astana
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Cardeal Joseph Zen Ze-kiun |
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Declaração de Resistência. Para ler sua íntegra, click no link abaixo. |
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Plinio Corrêa de Oliveira |
“Tendo o primeiro Papa, São Pedro, tomado medidas disciplinares referentes à permanência no culto católico de práticas remanescentes da antiga Sinagoga, São Paulo viu nisto um grave risco de confusão doutrinária e de prejuízo para os fiéis. Levantou-se então e ´resistiu em face´ a São Pedro (Gal. II,11). Este não viu, no lance fogoso e inspirado do Apóstolo das Gentes, um ato de rebeldia, mas de união e amor fraterno. E, sabendo bem no que era infalível e no que não era, cedeu ante os argumentos de São Paulo. Os Santos são modelos dos católicos. No sentido em que São Paulo resistiu, nosso estado é de resistência.
“Resistir significa que aconselharemos os católicos a que continuem a lutar contra a doutrina comunista com todos os recursos lícitos, em defesa da Pátria e da Civilização Cristã ameaçadas.
“Resistir significa que jamais empregaremos os recursos indignos da contestação, e menos ainda tomaremos atitudes que em qualquer ponto discrepem da veneração e da obediência que se deve ao Sumo Pontífice, nos termos do Direito Canônico.
“A Igreja não é, a Igreja nunca foi, a Igreja jamais será um cárcere para as consciências. O vínculo da obediência ao Sucessor de Pedro, que jamais romperemos, que amamos com o mais profundo de nossa alma, ao qual tributamos o melhor de nosso amor, esse vínculo nós o osculamos no momento mesmo em que, triturados pela dor, afirmamos a nossa posição. E de joelhos, fitando com veneração a figura de S.S. o Papa Paulo VI, nós lhe manifestamos toda a nossa fidelidade.
“Neste ato filial, dizemos ao Pastor dos Pastores: Nossa alma é Vossa, nossa vida é Vossa. Mandai-nos o que quiserdes. Só não nos mandeis que cruzemos os braços diante do lobo vermelho que investe. A isto nossa consciência se opõe.”
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Cardeal Paul Yü Pin |
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Imagem de Nossa Senhora Imperatriz da China |
Prisão de Pio VII (Museu Chiaramonti) |
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Venerável Pio Bruno Lanteri |
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Bem-aventurado Pio IX: o poder supremo do Papa não é por delegação de todos os bispos ou de toda a Igreja, mas em virtude de um direito divino. |