Paulo Roberto Campos
Na manhã de ontem, 26 de julho, dois muçulmanos degolaram o Padre Jacques Hamel, de 84 anos [foto ao lado].
Armados com facas, os sequazes de Maomé, enquanto o sacerdote celebrava a Missa, invadiram a Igreja em Saint-Etienne-du-Rouvray (no Norte da França), gritando “Allah Akbar” (Alá é Grande) e louvores ao “Estado Islâmico”. Eles tomaram como reféns alguns assistentes da missa matinal, entre os quais duas freiras, e com suma crueldade e covardia, obrigando o sacerdote ajoelhar-se diante deles, e ali mesmo o degolaram. Ademais, feriram gravemente um dos paroquianos. Uma religiosa, irmã Danielle, conseguiu fugir e chamou a polícia, que cercou a Igreja e abateu os dois terroristas.
O “Estado Islâmico” já assumiu a autoria de mais este cruel atentado na França, confirmando que os terroristas eram “dois de nossos soldados”.
O sacerdote degolado mantinha relações cordiais com os muçulmanos da cidade, a ponto de há 16 anos ter oferecido um terreno para a construção da mesquita local... É bem o caso de recordar o dito espanhol: “Cria cuervos que te sacarán los ojos” (“Criem corvos, e eles te arrancarão os olhos”...).
Enquanto alguns chefes de Estado europeus abrem indiscriminadamente suas fronteiras para a entrada de “imigrantes” maometanos, estes vão se estabelecendo e sendo aliciados e preparados por seus chefes religiosos para perpetrarem atentados terroristas visando colocar a Europa de joelhos e dominá-la. Sempre alentando o projeto de aniquilação da Cristandade europeia, por meio de uma espécie de gigantesca contra-cruzada pela destruição da Cruz Cristo e a implantação do Crescente de Maomé!
Ao fundo, a Igreja em Saint-Etienne-du-Rouvray, onde o idoso sacerdote francês foi degolado pelos muçulmanos |
A fim de se “compreender melhor o que aconteceu”, seria bem o momento de relembrar ao porta-voz da Santa Sé a ameaça a Roma proferida em 1962 por Gamal Abdel Nasser (presidente do Egito entre 1954 a 1970): “O Crescente arrastou a Cruz na lama... Só uma cavalgada muçulmana é que nos poderá restituir a glória de outrora. Essa glória não será reconquistada senão quando os cavaleiros de Alá tiverem pisoteado São Pedro de Roma e Notre Dame de Paris”. (“Nouvelles de Chrétienté”, Nº. 362, de 13-9-62).
Conviria também relembrar que, quando no século XVI a Europa esteve prestes a ser invadida por mar pelos maometanos, o Papa São Pio V conclamou os príncipes europeus a se unirem numa frente comum contra o invasor. Reuniu uma pequena esquadra, que entregou ao comando de Dom João d’Áustria, pedindo-lhe que partisse logo ao encontro do inimigo. No dia 7 de outubro de 1571 deu-se a célebre Batalha de Lepanto, travada no golfo do mesmo nome. Dom João d’Áustria mandou hastear o estandarte oferecido pelo Papa e bradou: “Aqui venceremos ou morremos”, e deu a ordem de batalha contra os seguidores de Maomé.
Quadro "A Batalha de Lepanto", travada no dia 7 de outubro de 1571. A vitória da esquadra católica impediu a invasão maometana na Europa |
Com essa memorável vitória católica em Lepanto, a Europa viu-se livre da dominação islâmica naqueles idos. (Cfr. William Thomas Walsh, Felipe II, Espasa-Calpe, Madrid, 1951, p. 575).
E em nossos dias? Os europeus assistirão de braços cruzados a nova tentativa de domínio do glorioso Velho Mundo? Permitirão que o perigo maometano se agigante em tais proporções que depois não adiantará fazer mais nada?
No ano passado, após um dos atentados do terrorismo islâmico em Paris, Aboubakar Shekau, líder do grupo muçulmano Boko Haram, declarou “Estamos muito felizes com o que aconteceu no centro da França. Oh, franceses, vocês que seguem a religião da democracia, entre vocês e nós a inimizade é eterna”.
Um ano antes dessa patética declaração, Dom Amel Nona, Arcebispo de Mosul — terceira maior cidade do Iraque —, após de relatar as atrocidades praticadas pelos maometanos em sua região, como abuso de meninas, incêndios de igrejas e casas, escravidão de mulheres que viram seus maridos serem degolados etc., afirmou: “Nossos sofrimentos de hoje são um prelúdio daqueles que também vós, europeus e cristãos ocidentais, padecereis no futuro próximo, se não reagirdes a tempo”.
Quantas cabeças ainda precisarão rolar na Europa para que as autoridades tomem providências sérias e não fiquem mais nesse blábláblá “politicamente correto”, como a repetição do "mantra" de que o “islamismo é uma religião de paz”? Ou ainda disparates como este do primeiro ministro francês Manuel Valls, que em 15 de julho último — no dia seguinte ao terrível atentado terrorista islâmico em Nice, que atropelou centenas de pessoas e matou quase 100 — declarou: “Entramos em uma nova era. E a França terá que conviver com o terrorismo.”
Ou seja, “conviver com o terrorismo”, significa que deveremos continuar nos levantando da cama todos os dias nos perguntando: “Onde foi hoje o atentado do terrorismo islâmico?”. “Quantos morreram?” — Isto até que acordemos banhados em sangue ou voando pelos ares num dos atentados?!