31 de maio de 2022

São Tomás Morus — Exemplo de coerência na prática da fé


  Plinio Maria Solimeo

Causa espanto e é difícil de se compreender, como uma mãe pode assassinar de maneira cruel o filho que concebeu, com o aborto. Com isso ela abafa em si o primeiro e mais tangível laço afetivo entre dois seres, o amor materno, presente até nos animais irracionais. Também difícil é de se compreender como profissionais da saúde se prestam em cooperar com esse crime odioso que, sendo um homicídio voluntário, é um pecado que “brada ao céu e clama a Deus por vingança”, como ensina o Catecismo de São Pio X. 

Sobre o amor materno diz o profeta Isaías (49, 15): “Acaso, pode uma mulher se esquecer do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre?”. Pois é isso que acontece com o aborto. 

Também é difícil de se compreender que haja tanta gente que se diz católica, que aceita e mesmo pratica esse monstruoso crime. Para não falar da classe dos políticos que, a despeito de sua convicção religiosa, para serem “politicamente corretos” vão na onda, alegando que o aprovam porque devem representar todos seus eleitores, e não votar segundo suas crenças pessoais. 

Deixando de lado os políticos brasileiros, citaremos dois americanos do alto escalão do Partido Democrata — o presidente Joe Biden, e o candidato à presidência em 2004, John Kerry — que, apresentando-se como católicos praticantes, no entanto são partidários do aborto contrariando os ensinamentos da Igreja. 

Num interessante artigo publicado no Seattle Catholic, o jornalista John Davis refuta essa atitude, dando como exemplo da coerência entre a política e a fé que devem ter os políticos, o grande chanceler da Inglaterra no tempo do lúbrico rei Henrique VIII [quadro ao lado], São Tomás Morus. 

Quem foi esse santo que preferiu o martírio a ir contra a fé diante do poder real? 

Em rápidos traços, Tomás nasceu em 1478 nos arredores de Londres. Com apenas 13 anos, empregou-se como mensageiro do arcebispo diocesano de Canterbury. O prelado, notando a notável inteligência do adolescente, financiou seu curso na Universidade de Oxford, onde Tomás obteve o doutorado em Direto aos 22 anos. 

Morus pensou muito em ser religioso, mas depois escolheu o caminho do matrimônio, tendo quatro filhos. 

Com acentuada vocação para a política e para a literatura, como homem de lei Tomás Morus exerceu vários cargos. Sua fina inteligência, honestidade, fama de homem íntegro, e sobretudo sua grande fé e caridade, balanceadas por um acurado senso de humor, começaram aos poucos a transparecer em sua vida pública. O que fez com que aos poucos ele passasse a ser muito amado e popular. Essa fama levou-o a ser escolhido por Henrique VIII para o mais algo cargo do reino, o de Lord Chanceler, que exerceu de 1529 a 1532, ano de sua morte. 

Aqui entra John Davis: Primeiro, “Como cavaleiro e membro do Conselho do Rei em 1527, Morus enfrentou seu próprio dilema moral. [Pois] O rei Henrique VIII queria desesperadamente o apoio de Sir Tomás para seu apelo ao papa para que lhe concedesse o divórcio de Catarina de Aragão, para que pudesse se casar com sua amante Ana Bolena. Católico fervoroso, Morus se recusou a dar esse apoio com base no ensino da Igreja sobre a indissolubilidade do casamento”. 

Continua Davis: “Como retrata o filme de 1966, ‘A Man For All Seasons’ [em português, O Homem que não vendeu sua alma] [foto ao lado], dois anos antes de ascender ao cargo de Lord Chanceler como o primeiro leigo a ocupar o cargo, Morus, interpretado por Paul Scofield, é pressionado por seu antecessor, o Cardeal Wolsey (Orson Welles) [foto acima] sobre sua falta de apoio ao divórcio do rei: ‘Explique como você, como conselheiro da Inglaterra, pode obstruir essas medidas por causa de sua própria consciência?’”

Morus responde à queima-roupa a Wolsey: “Acho que quando os estadistas abandonam sua própria consciência por causa de seus deveres públicos, conduzem seu país por um caminho curto para o caos”. 

Sir Tomás Morus, por se ter oposto ao desejo do rei, foi considerado culpado de crime de alta traição, preso na Torre de Londres, e decapitado em 6 de julho de 1535. “Seu crime foi sua recusa em reconhecer o rei como o autoproclamado chefe supremo da igreja na Inglaterra”.

No momento de sua morte o mártir, dirigindo-se aos presentes, declarou: “Sedes minhas testemunhas de que eu morro na fé e pela fé da Igreja de Roma, e morro fiel servidor de Deus e do rei, mas primeiro de Deus. Rogai a Deus a fim de que ilumine o rei e o aconselhe”. 

Devido à sua morte em defesa da fé, o Papa Leão XIII em 1886 declarou Sir Tomás Morus mártir, beatificando-o como tal. Pio XI o canonizou juntamente com São João Fisher, também considerado mártir, em 19 de maio de 1935. 

Finalmente, em 31 de outubro de 2000, João Paulo II proclamou São Tomás Morus “padroeiro dos funcionários do governo e dos políticos”. Em sua carta apostólica nessa ocasião, João Paulo II destacou a necessidade de um santo padroeiro em um momento em que “as realizações científicas na área da biotecnologia sublinham a necessidade de defender a vida humana em todas as suas diferentes etapas”. E afirma que São Tomás Morus fornece tal modelo, acrescentando: “Sempre que homens ou mulheres atendem ao chamado da verdade, sua consciência guia suas ações com segurança para o bem. Precisamente por causa do testemunho que ele prestou mesmo ao preço de sua vida, ao primado da verdade sobre o poder, São Tomás Morus é venerado como exemplo imperecível de integridade moral e, mesmo fora da Igreja, entre os responsáveis pelos destinos dos povos, é reconhecido como fonte de inspiração para um sistema político que tem como objetivo supremo o serviço da pessoa humana”

Fazendo uma aplicação aos políticos atuais, John Davis diz: “Claramente, esses políticos católicos elevaram o objetivo de serem eleitos acima de seu dever solene de defender a Fé e os mais vulneráveis da sociedade. O Catecismo da Igreja Católica afirma: ‘Deus, Senhor da vida, confiou aos homens a nobre missão de salvaguarda-la, e os homens devem realizá-la de maneira digna de si mesmos. A vida deve ser protegida com o máximo cuidado [desde] o momento da concepção: aborto e infanticídio são crimes abomináveis”

Haverá ainda políticos católicos no Brasil que assumam essa posição, mesmo com risco de perderem as eleições? 

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Fonte: John Davis, “Some Saintly Advice for Catholic Politicians”, (www.seattlecatholic.com)

28 de maio de 2022

Enquanto rei da criação, o homem deve aprimorar as coisas criadas


Superioridade das frutas quando aprimoradas pela civilização 

Plinio Corrêa de Oliveira 


C
erta vez, em Roma, passando em frente a uma vitrine que tinha vários vidros de compota de cereja e de outras frutas, eu disse a um amigo: “Gosto muito mais de doce de fruta do que da fruta natural e, por causa disso, gosto muito mais de compota de cereja do que de cereja fresca, da fruta crua”. 

Meu amigo argumentou que gostava mais da fruta crua, porque assim ela conservava certa energia e certos sabores da natureza. 

Respondi que quando a culinária se aplica sobre a fruta crua — a natural, para produzir algo ainda melhor, aprimorada e trabalhada pela civilização —, ela perde sempre algo, mas ganha mais do que perde. 

Em princípio, concordo que o contato com o cru, não só na culinária, mas em tudo na natureza, oferece algo de original com o qual precisamos de vez em quando tomar contato.

Mas o grosso da vida foi feito para que tudo na natureza fosse ajeitado, aprimorado e dominado; e que o homem, enquanto rei da criação, tenha tudo sujeito a si — com os sabores, com o grau de macio ou de resistente que queira —, de maneira que ele fique mandando e seja o senhor das coisas. 

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Excertos da conferência proferida pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em 8 de novembro de 1991. Esta transcrição não passou pela revisão do autor.

13 de maio de 2022

Por esse destemido depoimento a GLOBO não esperava...


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 Paulo Roberto Campos 

Ontem (12-5-22) numa entrevista na rede Globo, no programa de entrevista “Encontro com Fátima Bernades”, a atriz Cássia Kis corajosamente fez afirmações que toda mãe de família deveria fazer, sobretudo nestes dias nos quais tudo conspira para a dissolução total da instituição familiar. 

Ela fala de sua fé católica, fala contra o aborto, recomenda a recitação do Santo Rosário, a Missa tradicional (celebração tridentina e em latim) e relembra outras verdades que estão sendo muito esquecidas e, justamente por isso, a entrevistadora — pela cara muito decepcionada — interrompe a atriz e pede para entrarem os comerciais... 

Certamente a célebre atriz sabia que, depois de suas palavras (trecho no vídeo abaixo), seria "cancelada". Daí a sua coragem em dizer o que disse. 

Que Nossa Senhora a proteja e a auxilie a se converter inteiramente e a vir a ser verdadeiramente Católica, Apostólica, Romana!

 

7 de maio de 2022

Paz não é apenas a cessação de hostilidades

13 de agosto de 1961: o muro e o arame farpado “reinam” sobre a infeliz Alemanha Oriental. A bota comunista russa sela uma pseudo “paz” para essa pobre nação subjugada.

  Plinio Corrêa de Oliveira

Aberram lamentavelmente do senso católico os fiéis que supõem atender a um dever de caridade desejando que a paz se restabeleça quanto antes no mundo, mas que entendem por paz uma cessação qualquer das hostilidades, que evite a qualquer preço a carnificina e a efusão de sangue, ainda que por meio de graves injustiças internacionais. 

Se a paz com justiça é um bem inestimável, a tranquilidade decorrente da injustiça consumada, e que implique na cessação de qualquer resistência contra os fatores de desagregação da civilização católica, não pode deixar de constituir uma monstruosa catástrofe para o mundo contemporâneo, certamente comparável ao que foi, para a antiguidade romana, a queda do Império do Ocidente. 

Não pode haver justiça quando se nega aos povos fracos o direito de existir. Não pode haver justiça quando se afirma que a ordem internacional não deve ser baseada sobre o princípio de igualdade fundamental e natural de todos os povos, mas sobre uma hierarquia anticientífica de raças que, baseada na apreciação de valores acidentais ou imaginários, deseja fazer com que o mundo inteiro viva para o uso e gozo de um ou de poucos povos, supostos privilegiados. Todos estes conceitos implicam em uma violação radical da verdade, e em uma subversão fundamental da justiça, de modo que a paz baseada sobre eles outra coisa não seria senão a apoteose da injustiça. 

Mas as injustiças que acabo de me referir não são as mais graves de que o homem é capaz. A violação dos direitos do próximo nunca poderia ser compreendida em toda a sua gravidade se não tivéssemos em mente que ela constitui ao mesmo tempo uma violação dos soberanos e adoráveis direitos de Deus.

Assim, se a paz só deve ser desejada pelos fiéis com a condição de que ela respeite os direitos dos homens, a fortiori deve ela parecer sumamente repugnante a qualquer coração verdadeiramente católico, se tiver por base o repúdio dos direitos de Deus. (“O Legionário”, 5-1-41).

6 de maio de 2022

Da Virgem Puríssima nasceu Jesus


Para este mês, período mariano por excelência, seguem algumas frases para refletirmos como devemos crescer em nossa devoção à Santíssima Virgem, a Mediadora de Todas as Graças.


“Pela união de sofrimentos e vontades entre Maria e Cristo, Ela mereceu com muita dignidade tornar-se a reparadora do mundo perdido, e, pelo mesmo motivo, tornou-se também a dispensadora de todos os dons que Jesus nos adquiriu por sua morte e seu sangue.” 
(São Pio X) 

“Todos aqueles que se empenham em divulgar as glórias da Virgem Santíssima, têm o Céu assegurado.” 
(São Boaventura) 

“Ninguém se maravilhe se os santos evangelistas foram tão parcos em descrever as prerrogativas de Maria. Eles se contentaram em dizer que ‘dela nasceu Jesus’. Baste-nos isso. Com tais palavras dizem tudo, resumem-lhe todas as excelências.” 
(São Tomás de Vilanova) 

“Não tenhas receio de amar demais a Santíssima Virgem Maria, pois jamais conseguirás amá-la o suficiente e Jesus ficará muito feliz, porque a Virgem Santíssima é sua Mãe.” 
(Santa Teresinha) 

“Maria é tão bonita, que todos os que A veem gostariam de morrer para revê-la”.
(Santa Bernadette)

5 de maio de 2022

Medalha Milagrosa para a Ucrânia em guerra

Miguel Angel Gutiérrez (na foto à direita). 

✅ Oscar Vidal

A fim de ajudar espiritualmente os ucranianos que combatem contra o invasor russo, Miguel Angel Gutiérrez, espanhol de Granada e membro da TFP italiana, da associação Luci sull’Est e da Federação Pro Europa Christiana, entrou no início de abril na Ucrânia levando consigo 50 mil unidades da Medalha Milagrosa de Nossa Senhora das Graças. 

Na distribuição que fez delas, boa quantidade ele destinou a freiras que as costuraram nos coletes antibalísticos dos militares e civis que se alistaram para lutar pelo país, deixando-os especialmente protegidos [foto abaixo]. Essa Medalha Milagrosa é uma arma muito poderosa que a Santa Mãe de Deus nos concedeu para vencermos as dificuldades. 

Assim, numa aparição a Santa Catarina Labouré em 27 de novembro de 1830, Ela assegurou: “Fazei cunhar uma medalha conforme este modelo. Todas as pessoas que a usarem ao pescoço receberão grandes graças. As graças serão abundantes para as pessoas que a levarem com confiança”

Entidades religiosas ucranianas estão pedindo mais Medalhas para distribuição entre os devotos, e logo serão atendidas pelas três associações mencionadas. 

Em entrevista no dia 5 de abril a Javier Navascués, do site espanhol Infocatólica, Miguel Angel declarou: “Como é difícil chegar às aldeias e às pequenas cidades da Ucrânia, enviamos 20 mil Medalhas para o Bispo Auxiliar de Lviv, Mons. Kava, que sendo um franciscano conventual, segue a espiritualidade de São Maximiliano Kolbe de difundir a Medalha Milagrosa. E 30 mil Medalhas distribuímos aos fiéis das igrejas de Lviv, especialmente onde se encontrava a imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima.” 

Ao ser perguntando se teve medo de entrar num país em guerra, bombardeado a todo instante, com os evidentes riscos, além do perigo de não conseguir retornar à Itália, onde reside, Miguel Angel afirmou: 

“Quando recebi a mensagem de um amigo sacerdote, o Padre Paulo Vyskosky, missionário dos Oblatos de Maria Imaculada, de que ele e sua comunidade se dirigiam a Kiev para dar assistência espiritual e caritativa às pessoas afetadas, pensei que se tinham essa coragem e zelo pelas almas numa zona muito próxima da frente de batalha, mais uma razão para eu me armar com esta coragem.” 

O que mais o impressionou nessa perigosa aventura “foi o quanto as pessoas ficavam agradecidas ao receber as Medalhas. Os católicos na Ucrânia sofreram perseguição e martírio durante décadas, a sua fé é muito profunda porque foi forjada no sangue. E saber que em outros países estão rezando por eles e que esta Medalha é o símbolo desta união na oração, deixou seus corações repletos de emoção. Deve-se dizer que as medalhas são muito bem cunhadas e feitas de bom metal, o que as torna ainda mais apreciáveis. Para Deus o melhor, como dizia São Francisco de Assis.” 

Miguel Angel sentiu uma graça de, em meio à guerra, ser muito protegido pela Santíssima Virgem. “Encontrar um povo que está sofrendo os horrores da guerra e vê-los rezar com aquela profunda fé e confiança em Deus, por intermédio da Virgem Maria, de quem são muito devotos, fez-me refletir sobre como vivemos tão tibiamente nos nossos países ocidentais.” E deu um admirável exemplo: “A Virgem peregrina de Fátima encontrava-se na maior paróquia greco-católica do país. Todas as noites fazem uma procissão em torno da igreja, recitando o terço. Quando as sirenes antiaéreas soam, a procissão não é suspensa... continua nos subterrâneos da igreja.” 

Com uma nota de muita esperança, o corajoso granadino disse que “os bispos ucranianos viram muito claramente que com a conversão do coração dos homens os problemas se resolvem. Se não houver conversão, o pecado continuará a produzir males maiores. Foi por isso que, em Fátima, Nossa Senhora pediu a consagração da Rússia, e também penitência e conversão. Esta foi a forma que nos indicou para que pudéssemos ver o quanto antes o triunfo do Seu Coração Imaculado.”



4 de maio de 2022

Com a guerra as atenções se voltam para a Mensagem de Fátima


Fátima significa um castigo indispensável e uma perspectiva empolgante, mas também uma exortação à oração, à penitência e à emenda de vida.

Fonte: Revista Catolicismo, Nº 857, Maio/2022 

Maio, o mês por excelência de Maria, celebra no dia 13 a primeira aparição da Santíssima Virgem aos pastorzinhos Lúcia, Francisco e Jacinta, quando muitos países estavam ainda se debatendo numa grande guerra. 

Foi em Fátima que a Santíssima Virgem profetizou em 13 de julho de 1917: “Se fizerem o que Eu vos disser, salvar-se-ão muitas almas e terão paz. A guerra vai acabar; mas, se não deixarem de ofender a Deus, virá outra pior”. 

Dito e feito! Profecia realizada. A Primeira Guerra Mundial acabou no ano seguinte, mas como não acabaram as ofensas a Deus, em 1939 eclodiu a Segunda Grande Guerra, ensanguentando a maioria das nações da Terra. 

No final deste mês completam-se 100 dias da explosão da guerra no leste europeu. Todos vimos como ela começou, mas ninguém sabe como nem quando terminará. Encerrar-se-á com um vergonhoso acordo? Ou com um ataque nuclear? 

Mariupol, cidade localizada no leste 

da Ucrânia, destruída pelos ataques da Rússia

Analistas internacionais não descartam essa catastrófica possibilidade, tendo em vista que Putin, no desespero — pois não contava com a heroica resistência do povo ucraniano, que vem impondo sérios reveses ao seu exército, apresentado como invencível —, poderá fazer uso de suas temíveis armas atômicas. 

Caminhamos rumo a uma Terceira Guerra Mundial? Quem sairá vencedor? Impor-se-á ao mundo um novo globalismo soviético, com o igualitarismo, o ateísmo e o materialismo marxistas contaminando ainda mais todo o gênero humano como um câncer? 

Há remédio contra essa possível catástrofe? — Sim. Em Fátima, Nossa Senhora nos prescreveu três: oração, penitência, emenda de vida! 

Em artigo publicado na revista Catolicismo, na edição de maio de 1967, Plinio Corrêa de Oliveira estabeleceu uma relação entre Fátima e Guerra Mundial, mostrando como as exortações da Santa Mãe de Deus e esses três remédios apontados sanariam a terrível crise do mundo moderno. 

Mas, caso a Senhora de Fátima não fosse atendida, sobreviria o castigo universal. Em compensação, após esse castigo seria inaugurada uma era histórica com perspectiva empolgante, ou seja, o Reino de Maria para todos os povos. 

Como auxílio para bem entender a atual conjuntura, diante da possibilidade de eclosão de uma nova guerra mundial, a revista deste mês reproduz o referido artigo como matéria de capa [foto no topo]. 
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