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Cenário dramático após a bomba atômica no Japão |
✅ Plinio Corrêa de Oliveira
Há guerras porque se diminuiu entre os homens a virtude bondade?
As guerras vão se tornando cada vez mais cruéis. As guerras de Napoleão — em fins do século XVIII e nos primórdios do século XIX — foram enormes, mas não foram mundiais, foram guerras europeias. Na época, uma novidade, pois arrastou um continente inteiro.
Depois vieram, no século XX, as guerras mundiais. Depois destas, temos as ameaças de guerras atômicas planetárias.
O furor das guerras foi crescendo cada vez mais e o furor dos homens foi crescendo no mesmo passo que o das guerras, e à medida que se diminuía a bondade. Uma ação recíproca: as guerras aumentando, o furor dos homens aumentava; mas o furor dos homens aumentando, o furor das guerras aumentava.
Antes de Nosso Senhor Jesus Cristo pregar sua doutrina na Terra, a ferocidade entre os homens era uma coisa fantástica. Os assírios, por exemplo, promoviam guerras para fazer prisioneiros e, em certos casos, furavam os olhos deles para trabalharem duramente, sem haver a possibilidade de fuga. Uma maldade e crueldade incríveis!
Com a pregação do Evangelho, os homens foram sendo civilizados e a virtude da bondade ia predominando.
Mas com a rejeição do Evangelho, podem as guerras ser eclodidas por castigo de Deus, assim como a propagação de epidemias.
A conclusão poderia ser: quanto mais a humanidade se afasta de Cristo Rei, mais diminui a bondade e as guerras se tornam mais cruéis, com o que a bondade é mais reduzida, produzindo um círculo vicioso.
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Excertos da conferência proferida pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em 1º de maio de 1994. Esta transcrição não passou pela revisão do autor.
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